sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

“VER AS PESSOAS…”

S. Inácio nos convida, nos Exercícios Espirituais, a “ver as pessoas” (EE 106), a “olhar o que fazem” (EE 108), deixando-nos impressionar por elas e depois “refletir para tirar algum proveito de cada coisa” (EE 108). A Congregação que está por terminar produzirá alguns textos, sem dúvida importantes, mas será recordada sobretudo pelas pessoas que ocuparam nela um lugar central.
Em primeiro lugar, o P. Peter-Hans Kolvenbach: afastou-se da presidência da Congregação Geral logo que foi aceita sua renúncia, participou como todos no processo de “mumurationes” para a eleição do novo General e, eleito este, passou a ocupar seu lugar na sala como todos. É a primeira vez na história da Companhia que um General renunciante continua acompanhando os trabalhos da Congregação. E o P. Kolvenbach o tem feito no seu estilo: discreto, atento, respeitoso, com humor. Sem ares de “ex” ou de “emeritus”, fugiu quanto pôde dos aplausos e do reconhecimento. Ainda assim, a Congregação e o Papa lhe manifestaram sua gratidão por ter guiado a Companhia “de modo iluminado, sábio e prudente…em um momento nada fácil da história da Ordem” (Bento XVI, 10-01-08). Completado o serviço que se lhe pediu, encontra-se esperando destinação quando voltar a sua província de origem, o Próximo Oriente. Nos tempos livres se dedica a recuperar o árabe.
Outro rosto importante é, sem dúvida, o do P. Adolfo Nicolás. Em 19 de janeiro foi eleito como o 29º sucessor do Inácio do Loyola na direção da Companhia do Jesus. A consolação produzida por sua eleição se confirma dia a dia, à medida em que o vemos desempenhar-se com naturalidade, intervir com respeito e lucidez, tomar suas primeiras decisões na orientação do novo governo. As interpretações enviesadas de alguma imprensa (a “carta oculta dos jesuítas”, o “representante da ala progressista”, etc.) evaporam-se à medida que se afirma a qualidade humana e espiritual que o tem feito valer para este serviço, para além dos limites da saúde ou da idade.
Sua primeira carta dirigida como Geral aos companheiros dispersos pelo mundo é amostra de sua simplicidade e trato franco e cordial. Diz-nos: “É a primeira vez que lhes escrevo desde minha eleição, há pouco mais de um mês. Podem facilmente imaginar a surpresa, mais ainda, o susto, que recebi nesse momento, já que me considerava inelegível por minha idade e por minhas muitas carências e limitações, bem conhecidas por aqueles com os quais convivi e trabalhei. Possivelmente o mais difícil de explicar é a experiência que vivemos na Congregação Geral, nesses dias em que esquadrinhávamos a vontade de Deus, procurando o bem da Igreja e da Companhia. Foi essa busca, intensa, sincera e aberta, a que me impediu de declinar ou recusar a eleição. Não se pode dizer ‘não’ a pessoas que estiveram procurando tão sinceramente a vontade de Deus. Agora lhes prometo que dedicarei toda minha energia e minha pessoa ao trabalho de ajudar à Companhia a seguir adiante, apoiando o bem, respondendo aos novos desafios, animando a confrontar a difícil tarefa de ser testemunhas coerentes e acreditáveis do Evangelho do Jesus Cristo em que acreditam”.
Em suas palavras ao Papa, em 21 de fevereiro passado, o P. Geral expressa alguns aspectos de sua própria sensibilidade espiritual. O retrato do Inácio e a carta de identidade de todo jesuíta -diz- revela-se na frase do final dos Exercícios: “em tudo amar e servir”. O jesuíta é o homem dos Exercícios, dado que estes “antes que ser um instrumento inapreciável de apostolado, são para o jesuíta a medida de sua própria maturidade espiritual”.
Para o novo General “o que nos inspira e nos impele é o Evangelho e o Espírito de Cristo: sem a centralidade do Senhor Jesus em nossa vida, nossas atividades apostólicas não teriam razão de ser. Do Senhor Jesus aprendemos a estar perto dos pobres, dos que sofrem e dos excluídos deste mundo”. O nosso modo é -havia-nos isso dito este missionário em sua primeira homilia como Geral- estar na fronteira, indo às “nações” com uma proposta de Evangelho, de boa notícia.
O jesuíta é também o homem das Constituições, que nos formam como homens de Igreja para uma missão difícil, capazes de reconhecer nossos enganos sem nos desanimar porque “nada disto apaga nossa paixão não só por servir à Igreja, mas também, com maior radicalidade ainda, conforme ao espírito e à tradição inaciana, amar a Igreja hierárquica e ao Santo Padre, Vigário de Cristo”.
É precisamente o Santo Padre, Bento XVI, outra das pessoas que marcarão esta Congregação. Comunicou-se com ela em duas ocasiões: em 10 de janeiro através de uma carta e, faz uns dias, em 21 de fevereiro, em um discurso breve durante a audiência que concedeu à Congregação. Realmente, não era esta a primeira amostra de valorização: quis estar presente na comemoração do Ano Jubilar, em São Pedro; visitou a Universidade Gregoriana e dirigiu umas palavras espontâneas e cheias de afeto aos jesuítas da comunidade; manteve durante estes anos de seu pontificado uma relação fluída e permanente com o P. Kolvenbach. Foi claro ao manifestar seu apreço pela Companhia e, além dela, teve também gestos de simpatia pela vida consagrada. Foi igualmente claro em nos desafiar a crescer em fidelidade à Igreja e ao magistério.
O encontro com o Santo Padre no dia 21 ficará para a história. Mencionou em seu discurso pessoas muito caras à Companhia: Mateo Ricci, Roberto do Nobili, e “as `reducciones´ da América Latina” como “experiências extraordinárias” de anúncio do Evangelho. Referiu-se a Paulo VI e suas palavras à CG 32. E, sobretudo, recordou ao P. Arrupe em uma de “suas últimas e proféticas intuições”: a criação do serviço jesuíta aos refugiados, “os mais pobres dos pobres”.
Bento XVI nos confirmou na missão: “animo-os a prosseguir e renovar sua missão entre os pobres”, citando sua afirmação em Aparecida (maio 2007): “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós para nos enriquecer com sua pobreza (2 Cor 8,9)”. Impulsionou-nos a dar especial atenção ao ministério dos Exercícios –ele acabava de concluir os seus- e, a partir de uma fé sólida, estar presente “na tarefa da confrontação e do diálogo com os diversos contextos sociais e culturais e as diferentes mentalidades”.
Uma missão que, de acordo a nossa melhor tradição, deve realizar-se em sintonia com o Magistério e em obediência ao sucessor do Pedro. Bento XVI nos pediu isso com insistência sendo consciente de “que se trata de um ponto particularmente sensível e árduo” para nós. Entretanto, conclui, uma particular “devoção efetiva e afetiva” com o Vigário de Cristo fará de nós seus colaboradores “tão valiosos como insubstituíveis em seu serviço à Igreja universal”. Quer-nos próximos a ele, nos convidando a “refletir para recuperar o sentido mais pleno desse quarto voto característico de sua obediência ao sucessor do Pedro”. A bola ficou, pois, em nossa quadra de esportes.
Finalmente, o rosto da Congregação: uma “pessoa” coletiva de várias cores, procedências e pareceres, que foi processando durante estas semanas uma experiência de “união de ânimos” com frutos concretos: um novo Geral, seu Conselho, vários documentos que refletem o modo como a Companhia percebe hoje sua identidade e missão. Tudo isso realizado em uma busca sincera da vontade de Deus, expressa em consciência, livremente, longe de todo partidarismo. Se Adolfo Nicolás não pôde dizer “não” a pessoas que procuravam sinceramente a vontade de Deus, este mesmo Deus tampouco disse “não” a quem esteve procurando discernir sua vontade; melhor ainda, nos está sendo propício em Roma, entre outras modos, através da graça da “união de mentes e corações”.
Muitas pessoas estiveram também presentes durante estas semanas, às vezes de modo anônimo. Os que nos ajudaram em tarefas domésticas, de secretaria ou de enfermaria -muito solicitada, seja dito de passagem-, os que oraram por nós todo este tempo, os religiosos e sacerdotes que nos apreciam, as leigas e leigos que sentiram esta Congregação como própria. Muito obrigado a todos! Inácio nos pede “em tudo amar e servir”: esperamos devolver em serviço tanto amor recebido.

Ernesto Cavassa, S.J.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

DESEJAS FAZER UM DISCERNIMENTO VOCACIONAL? PARTICIPE DO GAVI!

Senhor, eis a minha oração:
Arranca, arranca do meu coração a raiz da avareza.
Dá-me a força para suportar sem esforço, minhas tristezas e alegrias.
Dá-me a força para fazer frutificar o meu amor em benefícios.
Dá-me a força para jamais desprezar o pobre e
não dobrar o joelho diante do poder insolente.
Dá-me a força para elevar meu espírito muito acima
das futilidades cotidianas.
Dá-me a força para submeter com amor minha força à tua vontade.

Rabindranath Tagore, poeta indiano (1861- 1941)

Encontros vocionais em Março nos dias 01 e 02. Informações: Pe. Edvam (edvam@rocketmail.com) ou Agnaldo ( agnaldosj@yahoo.com.br)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Aparecida participa da Jornada da Juventude com o Papa

Europa e Américas juntas pela construção da Civilização do Amor. Esse é o tema da Jornada da Juventude do Brasil com o Papa, que será realizada na cidade de Aparecida (SP) por meio de videoconferência. O evento acontece dia 1° de março, transmitido direto do Vaticano com a participação de onze cidades espalhadas na Europa e nas Américas. Além de Aparecida, participam Avinhão (França), Edimburgo (Reino Unido), Minsk (Bielorussia), Bucarest (România), Toledo (Espanha), Nápoli (Itália), Nova York (Estados Unidos), Havana (Ilha de Cuba), Cidade do México (México), Loja (Equador).
No Brasil, a juventude se reunirá no Santuário Nossa Senhora Aparecida para participar do encontro via-satélite com Bento XVI. Segundo Dom Damasceno, essa jornada com os jovens universitários é comum na Europa e agora eles decidiram estendê-la para as Américas. “É necessário que a Igreja fale com os jovens porque o mundo precisa de jovens bem orientados não só profissionalmente, mas também espiritualmente”, disse o arcebispo.
A jornada será realizada das 13h às 15h (horário de Brasília) e constará de uma celebração presidida pelo Papa Bento XVI, acompanhada por um telão no Santuário Nacional. Às 16h, dom Damasceno celebra missa encerrando a Jornada.
A programação no Santuário, no entanto, começa de manhã, às 10h, com a apresentação de bandas católicas. Na seqüência, o professor e ex-secretário de Educação, Gabriel Chalita, fará palestra cujo tema é Juventude chamada a construir a civilização do amor: afetividade, cidadania e ecologia. Também haverá depoimentos de jovens universitários envolvidos em movimentos e pastorais da igreja.
Confira a programação:
10h00 – Acolhida dos jovens e movimentos na Esplanada João Paulo II
10h30 – Conferência – Prof. Dr. Gabriel Chalita: Juventude chamada a construir a civilização do amor, Afetividade, Cidadania e Ecologia
11h15 – Testemunhos Folcolares; Opus Dei;Caminho Catecumenal;Renovação Carismática Católica;Pastoral da Juventude;Pastoral Universitária;Shalom
11h45 – Almoço
12h30 – Retorno para o interior da Basílica para o encontro com o Papa
13h00 – Início do Encontro com o Papa Bento XVI – Interior da Basílica
16h00 – Missa de Encerramento

QUARTA-FEIRA DA 3ª SEMANA DA QUARESMA

Mt 5,17-19
Antes de conhecermos a Lei de Deus, devemos conhecer o próprio Deus, autor da Lei. Ora, se Deus é amor, a Lei de Deus é a lei do amor. Se trouxermos o amor de Deus em nós, não precisaremos temer violar nem a lei de Deus nem a lei dos homens.
São Paulo ensinava aos coríntios que “onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade”, porque o Espírito é amor, e quem tem amor é livre, ensina por sua vez Santo Agostinho. A liberdade não consiste em fazermos aquilo que queremos, mas em fazer as coisas movidos pelo amor.

Pe. D. Justino Silva de Souza, OSB

domingo, 24 de fevereiro de 2008

3º Domingo da Quaresma


O diálogo da Água Viva
A conversa entre Jesus e essa mulher samaritana são uma imagem antecipada daquilo que pode ser o desenho de nossa conversão. Conversando com o Cristo, aceitando beber da Água Viva que ele nos oferece, vai-se desenhando em nossa vida um caminho que nos leva à nossa plenitude, à multiplicação dos talentos que Deus nos deu e pede que nós partilhemos com todos.

Acesse o Blog e confira o Evangelho, comentário e a música: http://oracaopelaarte.blogspot.com/

Família dos Jesuítas no Ceará - Confira as fotos!

No dia 23 os familiares dos jesuítas se reencontraram pela primeira vez neste ano para a tradicional reunião, oração e confraternização. O escolástico Agnaldo esteve com eles ajudando-os. Rezemos para que eles e elas continuem firmes orando pelos seus e pelas vocações à Companhia.

50 ANOS DE JESUITA DO PE. FRED SOLON

Sábado dia 23 no MOSTERO DOS JESUITAS em Baturité estava em festa. Foi celebrada a Eucaristia pelos 50 anos de religioso na Companhia de Jesus do Pe. Fred Sólon. Confira as fotos!
"Agradeço o MILAGRE de ter me chamado para a Companhia de Jesus e o milagre muito maior ainda de ter-me ajudado a perseverar durante 50 anos. Peçam a Deus que me conserve fiel pelos dias, meses ou anos que me faltam viver."
Um abraço, Pe. Fred, sj

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Primeiro GAVI de Teresina




Neste último final de semana aconteceu na cidade de Teresina o primeiro GAVI do ano. Em um clima orante foram recebidos pelo Pe. Caio, sj Diácono Laércio, sj e pelos vocacionados internos (Luís Antonio, Jerfferson, Filipe, Isaias e Maurício) vários jovens que pretendem durante este ano de 2008 aprofundar-se no discernimento para vida religiosa como Jesuíta.
Rezemos por esses jovens que são o futuro da Companhia de Jesus!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

CÁTEDRA DE SÃO PEDRO

Mt 16,13-19
“Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. A Igreja de Cristo está fundada sobre Pedro e seus sucessores. Foi a esta Igreja que foi prometida a vitória sobre os poderes infernais que a buscam destruir pela calúnia, pelas perseguições, pela discórdia, pela divisão. É em Pedro, ou seja, no Papa, que o povo de Deus encontra seu porto seguro, seu refúgio num mundo profundamente marcado pelo relativismo, pelo individualismo e pela separação.
Peçamos hoje pelo Papa Bento XVI, para que a força do Espírito Santo o sustente nos combates pelo Reino de Deus, e lhe dê luz para guiar o rebanho que Cristo lhe confiou.

Pe. D. Justino Silva de Souza, OSB

PAPA DIZ QUE IGREJA PRECISA DOS JESUÍTAS E CONTA COM ELES PARA LEVAR O EVANGELHO AONDE OUTROS NÃO CHEGAM

Bento XVI recebeu em audiência, esta manhã, na Sala Clementina, no Vaticano, os 226 membros da 35ª Congregação Geral da Companhia de Jesus, que há um mês elegeu o novo prepósito geral, Pe. Adolfo Nicolás.Em seu discurso aos presentes, o Santo Padre lembrou que, por um lado, há um mundo que é "teatro de uma batalha entre o bem e o mal": onde o mal se incuba no individualismo de idéias e ações que relativisam o sagrado, se propaga mediante a "confusão de mensagens", que tornam difícil a escuta da Mensagem de Cristo, e se estagna naquelas "situações de injustiça" e de conflito das quais os pobres são as primeiras vítimas.Por outro lado, há uma Ordem religiosa que em quase quinhentos anos foi capaz de desafiar toda diversidade histórica e cultural, e de levar realmente o Evangelho aos confins do mundo, graças à inteligência e à abnegação de pessoas que respondem pelo nome de Francisco Xavier, Matteo Ricci ou Roberto De Nobili, somente para citar os mais renomados.Esses exemplos servem ainda hoje, e Bento XVI pediu à Companhia de Jesus que forme "pessoas de fé sólida e profunda, de cultura séria e de genuína sensibilidade humana e social":"Como reiteradas vezes os meus Predecessores disseram aos senhores, a Igreja precisa de vocês, conta com vocês, e continua dirigindo-se a vocês com confiança, em particular para alcançar aqueles lugares físicos e espirituais aonde outros não chegam ou têm dificuldade de chegar."Hoje _ constatou o papa _ não são tanto "os mares ou as grandes distâncias os obstáculos que desafiam os anunciadores do Evangelho, mas as fronteiras que, seguindo uma errada ou superficial visão de Deus e do homem, se interpõem entre a fé e o saber humano, a fé e a ciência moderna, a fé e o compromisso com a justiça".Sobre essas fronteiras _ relançou Bento XVI _ os jesuítas devem, por sua vez, "testemunhar e ajudar a compreender que há, ao invés, uma harmonia entre fé e razão", a ser traduzida numa defesa daqueles "pontos nevrálgicos hoje fortemente atacados pela cultura secular".Em síntese, o matrimônio e a família, a moral sexual, a questão da salvação de todos os homens em Cristo:"Justamente por isso os convidei e os convido a refletirem para encontrar o sentido mais pleno daquele característico 'quarto voto' de obediência de vocês ao Sucessor de Pedro, que não comporta somente a prontidão a ser enviados em missão a terras distantes, mas também _ no mais genuíno espírito inaciano do 'sentir com a Igreja e na Igreja' _ a 'amar e servir' o Vigário de Cristo na terra com aquela devoção 'efetiva e afetiva' que deve fazer dos senhores os preciosos e insubstituíveis colaboradores do papa em seu serviço à Igreja presente no mundo inteiro."Uma fidelidade que pouco antes, em sua saudação ao pontífice, o novo prepósito geral da Companhia, Pe. Adolfo Nicolás, havia reiterado de modo contundente:"Entristece-nos, Santo Padre, que as inevitáveis insuficiências e superficialidades de alguns entre nós sejam por vezes utilizadas para dramatizar e representar como conflitos e oposições aquelas que comumente são apenas manifestações de limites e imperfeições humanas, ou inevitáveis tensões do viver cotidiano. Mas tudo isso não nos desencoraja, nem atenua a nossa paixão, não somente a servir a Igreja, mas também, com maior radicalidade, segundo o espírito e a tradição inaciana, a amar a Igreja hierárquica e o Santo Padre, Vigário de Cristo."Bento XVI expressou apreço pelas obras de solidariedade com as quais os jesuítas _ na esteira, disse, de uma "das últimas intuições de visão de Pe. Arrupe" _ se colocaram a serviço dos refugiados. Ao chamar a atenção para que tais obras "conservem sempre uma clara e explícita identidade", que não prejudique a bondade do trabalho apostólico, o papa se deteve sobre o sentido cristão do serviço aos que se encontram necessitados:"Para nós a opção pelos pobres não é ideológica, mas nasce do Evangelho. São inúmeras e dramáticas as situações de injustiça e de pobreza no mundo de hoje, e é preciso comprometer-se a compreender e a combater as suas causas estruturais. É necessário também saber combater até no próprio coração do homem as raízes profundas do mal, o pecado que o separa de Deus, sem esquecer ir ao encontro das necessidades mais urgentes no espírito da caridade de Cristo."Bento XVI reservou a conclusão do amplo discurso à importância dos exercícios espirituais, há pouco realizados no Vaticano, e à sua prática fundamental na espiritualidade de Santo Inácio de Loyola. São um "instrumento precioso e eficaz _ reconheceu o papa _ para distinguir a voz de Deus na rápida e muitas vezes caótica mutação dos eventos e das mensagens hodiernas.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Fotos da audiência com o Santo Padre Bento XVI


Veja o video entrando na página: http://www.radiovaticana.org/it1/videonews_ita.asp

El 21 de febrero a las 11:30 el Santo Padre Benedicto XVI recibió en audiencia especial a los miembros de la Congregación General 35.

Antes de escuchar las palabras del Papa, el Padre General le dirigió el siguiente saludo:
Beatísimo Padre,
Deseo que mi primera palabra a nombre mío y de todos los presentes, sea un caluroso “gracias” a Vuestra Santidad que ha querido benignamente recibir hoy a todos los miembros de la Congregación General reunida estos días en Roma, después de haberle dado el precioso don de una carta que, por su contenido y su tono positivo, alentador y afectuoso, ha sido recibida con gran aprecio por toda la Compañía de Jesús.
Sentimos, ciertamente, gratitud y un fuerte lazo de comunión al vernos confirmados en nuestra misión de trabajar en las fronteras: allí donde de debaten la fe y la razón; la fe y la justicia, la fe y el saber, así como en el campo de la reflexión y responsable investigación teológica.
Estamos agradecidos a Su Santidad por habernos exhortado una vez más a perseverar en nuestra tradición ignaciana de servicio allí donde el Evangelio y la Iglesia se enfrentan con el mayor desafío: un servicio que a veces pone en peligro la propia tranquilidad, la reputación y la seguridad. Por eso, es motivo de gran consolación constatar que Vuestra Santidad está al corriente de los peligros a que tal empeño nos expone.
Permítame, Santo Padre, que vuelva otra vez a la benévola y generosa carta que ha dirigido a mi predecesor, el Padre Kolvenbach, y a través de él a todos nosotros. La hemos recibido con un corazón abierto; la hemos meditado, hemos reflexionado sobre ella, hemos cambiado impresiones y estamos decididos a transmitir a toda la Compañía de Jesús su mensaje y la necesidad de aceptarlo incondicionalmente. Nos proponemos, además, llevar el espíritu de tal mensaje a todas nuestras estructuras de formación y, a partir de ahora, crear ocasiones de reflexión y diálogo sobre su contenido. Ocasiones que serán de ayuda a nuestros compañeros empeñados en la investigación y el servicio.
Nuestra Congregación General, a la que Vuestra Santidad ha hecho sentir su paternal aliento, busca en la oración y discernimiento el camino hacia una renovación del empeño de la Compañía al servicio de la Iglesia y de la humanidad.
Lo que nos inspira y nos impele es el Evangelio y el Espíritu de Cristo: sin la centralidad del Señor Jesús en nuestra vida, nuestras actividades apostólicas no tendrían razón de ser. Del Señor Jesús aprendemos a estar cerca de los pobres, de los que sufren y de los excluidos de este mundo. La espiritualidad de la Compañía de Jesús brota de los Ejercicios Espirituales de San Ignacio. Y es precisamente a la luz de los Ejercicios Espirituales – fuente de inspiración de las Constituciones de la Compañía – que la Congregación General examina estos días nuestra identidad y nuestra misión. Los Ejercicios Espirituales, antes que ser un instrumento inapreciable de apostolado, son para los el jesuita la medida de su propia madurez espiritual.
En comunión con la Iglesia y guiados por su magisterio buscamos dedicarnos con dedicación al servicio, al discernimiento y a la investigación. La generosidad de tantos jesuitas que trabajan denodadamente por el Reino de Dios hasta dar su propia vida no atenúa el sentido de responsabilidad que la Compañía siente tener en la Iglesia. Responsabilidad que Su Santidad confirma en su carta cuando dice que “la obra evangelizadora de la Iglesia cuenta con la responsabilidad formativa que la Compañía tiene en el campo de la teología, de la espiritualidad y de la misión. Junto con el sentido de responsabilidad debe acompañaros la humildad, reconociendo que el misterio de Dios y del hombre es mucho más grande que nuestra capacidad de comprensión”.
Nos entristece, Santo Padre, que la inevitable limitación y superficialidad de algunos de entre nosotros vengan usadas a veces para dramatizar y presentar como conflicto y oposición lo que en muchos casos no pasa de ser manifestación de nuestros límites y de la imperfección humana, o de las inevitables tensiones de la vida cuotidiana.
Nada de esto, sin embargo nos desanima ni apaga nuestra pasión no sólo por servir a la Iglesia sino con mayor radicalidad aún, conforme al espíritu y la tradición ignaciana, amar a la Iglesia jerárquica y al Santo Padre, Vicario de Cristo.
“En todo amar y servir”. Este es el retrato de Ignacio. Esta es la carta de identidad del auténtico jesuita.
Por eso consideramos muy significativo para nosotros este encuentro con Su Santidad en la vigilia de la fiesta de la Cátedra de San Pedro, día de oración y de unión con el Papa y su altísimo servicio de magisterio universal que nos permite presentarle nuestros mejores deseos.
Y ahora, Santo Padre, estamos dispuestos, prontos y deseosos de escuchar sus palabras.

Discurso del Santo Padre
Cari Padri della Congregazione Generale
della Compagnia di Gesù,
sono lieto di accogliervi quest’oggi mentre i vostri impegnativi lavori stanno entrando nelle fasi conclusive. Ringrazio il nuovo Preposito Generale, Padre Adolfo Nicolas, per essersi fatto interprete dei vostri sentimenti e del vostro impegno per rispondere alle attese che la Chiesa ripone in voi. Ve ne ho parlato nel messaggio indirizzato al Rev. Padre Kolvenbach e – per suo tramite – a tutta la vostra Congregazione all’inizio dei vostri lavori. Ringrazio ancora una volta il Padre Peter-Hans Kolvenbach per il prezioso servizio di governo da lui reso al vostro Ordine per quasi un quarto di secolo. Saluto anche i membri del nuovo Consiglio Generale e gli Assistenti che aiuteranno il Preposito nel suo delicatissimo compito di guida religiosa e apostolica di tutta la vostra Compagnia.
La vostra Congregazione si svolge in un periodo di grandi cambiamenti sociali, economici, politici; di accentuati problemi etici, culturali ed ambientali, di conflitti di ogni genere; ma anche di comunicazioni più intense fra i popoli, di nuove possibilità di conoscenza e di dialogo, di profonde aspirazioni alla pace. Sono situazioni che interpellano fino in fondo la Chiesa cattolica e la sua capacità di annunciare ai nostri contemporanei la Parola di speranza e di salvezza. Mi auguro perciò vivamente che tutta la Compagnia di Gesù, grazie ai risultati della vostra Congregazione, possa vivere con rinnovato slancio e fervore la missione per cui lo Spirito l’ha suscitata nella Chiesa e da oltre quattro secoli e mezzo l’ha conservata con straordinaria fecondità di frutti apostolici. Voglio oggi incoraggiare voi e i vostri confratelli a continuare sulla strada di questa missione, in piena fedeltà al vostro carisma originario, nel contesto ecclesiale e sociale che caratterizza questo inizio di millennio. Come più volte vi hanno detto i miei Predecessori, la Chiesa ha bisogno di voi, conta su di voi, e continua a rivolgersi a voi con fiducia, in particolare per raggiungere quei luoghi fisici e spirituali dove altri non arrivano o hanno difficoltà ad arrivare. Sono rimaste scolpite nel vostro cuore le parole di Paolo VI: “Ovunque nella Chiesa, anche nei campi più difficili e di punta, nei crocevia delle ideologie, nelle trincee sociali, vi è stato e vi è il confronto tra le esigenze brucianti dell’uomo e il perenne messaggio del Vangelo, là vi sono stati e vi sono i Gesuiti” (3 dicembre 1974, alla 32a Congregazione Generale).
Come dice la Formula del vostro Istituto, la Compagnia di Gesù è istituita anzitutto “per la difesa e la propagazione della fede”. In un tempo in cui si aprivano nuovi orizzonti geografici, i primi compagni di Ignazio si erano messi a disposizione del Papa proprio perché “li impiegasse là dove egli giudicava essere di maggior gloria di Dio e utilità delle anime” (Autobiografia, n. 85). Così essi furono inviati ad annunciare il Signore a popoli e culture che non lo conoscevano ancora. Lo fecero con un coraggio e uno zelo che rimangono di esempio e di ispirazione fino ai nostri giorni: il nome di San Francesco Saverio è il più famoso di tutti, ma quanti altri se ne potrebbero fare! Oggi i nuovi popoli che non conoscono il Signore, o che lo conoscono male, così da non saperlo riconoscere come il Salvatore, sono lontani non tanto dal punto di vista geografico quanto da quello culturale. Non sono i mari o le grandi distanze gli ostacoli che sfidano gli annunciatori del Vangelo, quanto le frontiere che, a seguito di una errata o superficiale visione di Dio e dell’uomo, vengono a frapporsi fra la fede e il sapere umano, la fede e la scienza moderna, la fede e l’impegno per la giustizia.
Perciò la Chiesa ha urgente bisogno di persone di fede solida e profonda, di cultura seria e di genuina sensibilità umana e sociale, di religiosi e sacerdoti che dedichino la loro vita a stare proprio su queste frontiere per testimoniare e aiutare a comprendere che vi è invece un’armonia profonda fra fede e ragione, fra spirito evangelico, sete di giustizia e operosità per la pace. Solo così diventerà possibile far conoscere il vero volto del Signore a tanti a cui oggi rimane nascosto o irriconoscibile. A questo pertanto deve dedicarsi preferenzialmente la Compagnia di Gesù. Fedele alla sua migliore tradizione, essa deve continuare a formare con grande cura i suoi membri nella scienza e nella virtù, senza accontentarsi della mediocrità, perché il compito del confronto e del dialogo con i contesti sociali e culturali molto diversi e le mentalità differenti del mondo di oggi è fra i più difficili e faticosi. E questa ricerca della qualità e della solidità umana, spirituale e culturale, deve caratterizzare anche tutta la molteplice attività formativa ed educativa dei Gesuiti, nei confronti dei più diversi generi di persone ovunque essi si trovino.
Nella sua storia la Compagnia di Gesù ha vissuto esperienze straordinarie di annuncio e di incontro fra il Vangelo e le culture del mondo – basti pensare a Matteo Ricci in Cina, a Roberto De Nobili in India, o alle “Riduzioni” dell’America latina -. Ne siete giustamente fieri. Sento oggi il dovere di esortarvi a mettervi nuovamente sulle tracce dei vostri predecessori con altrettanto coraggio e intelligenza, ma anche con altrettanta profonda motivazione di fede e passione di servire il Signore e la sua Chiesa. Tuttavia, mentre cercate di riconoscere i segni della presenza e dell’opera di Dio in ogni luogo del mondo, anche oltre i confini della Chiesa visibile, mentre vi sforzate di costruire ponti di comprensione e di dialogo con chi non appartiene alla Chiesa o ha difficoltà ad accettarne le posizioni e i messaggi, dovete allo stesso tempo farvi lealmente carico del dovere fondamentale della Chiesa di mantenersi fedele al suo mandato di aderire totalmente alla Parola di Dio, e del compito del Magistero di conservare la verità e l’unità della dottrina cattolica nella sua completezza. Ciò vale non solo per l’impegno personale dei singoli Gesuiti: poiché lavorate come membra di un corpo apostolico, dovete anche essere attenti affinché le vostre opere ed istituzioni conservino sempre una chiara ed esplicita identità, perché il fine della vostra attività apostolica non rimanga ambiguo od oscuro, e perché tante altre persone possano condividere i vostri ideali e unirsi a voi efficacemente e con entusiasmo, collaborando al vostro impegno di servizio di Dio e dell’uomo.
Come voi ben sapete per aver compiuto molte volte sotto la guida di Sant’Ignazio negli Esercizi Spirituali la meditazione “delle due bandiere”, il nostro mondo è teatro di una battaglia fra il bene e il male, e vi sono all’opera potenti forze negative, che causano quelle drammatiche situazioni di asservimento spirituale e materiale dei nostri contemporanei contro cui avete più volte dichiarato di voler combattere, impegnandovi per il servizio della fede e la promozione della giustizia. Tali forze si manifestano oggi in molti modi, ma con particolare evidenza attraverso tendenze culturali che spesso diventano dominanti, come il soggettivismo, il relativismo, l’edonismo, il materialismo pratico. Per questo ho chiesto il vostro rinnovato impegno a promuovere e difendere la dottrina cattolica “in particolare sui punti nevralgici oggi fortemente attaccati dalla cultura secolare”, alcuni dei quali ho esemplificato nella mia Lettera. I temi, oggi continuamente discussi e messi in questione, della salvezza di tutti gli uomini in Cristo, della morale sessuale, del matrimonio e della famiglia, vanno approfonditi e illuminati nel contesto della realtà contemporanea, ma conservando quella sintonia con il Magistero che evita di provocare confusione e sconcerto nel Popolo di Dio.
So e capisco bene che questo è un punto particolarmente sensibile e impegnativo per voi e per diversi dei vostri confratelli, soprattutto quelli impegnati nella ricerca teologica, nel dialogo interreligioso e nel dialogo con le culture contemporanee. Proprio per questo vi ho invitato e vi invito anche oggi a riflettere per ritrovare il senso più pieno di quel vostro caratteristico “quarto voto” di obbedienza al Successore di Pietro, che non comporta solo la prontezza ad essere inviati in missione in terre lontane, ma anche – nel più genuino spirito ignaziano del “sentire con la Chiesa e nella Chiesa” – ad “amare e servire” il Vicario di Cristo in terra con quella devozione “effettiva ed affettiva” che deve fare di voi dei suoi preziosi e insostituibili collaboratori nel suo servizio per la Chiesa universale.
Allo stesso tempo vi incoraggio a continuare e a rinnovare la vostra missione fra i poveri e con i poveri. Non mancano purtroppo nuove cause di povertà e di emarginazione in un mondo segnato da gravi squilibri economici e ambientali, da processi di globalizzazione guidati dall’egoismo più che dalla solidarietà, da conflitti armati devastanti ed assurdi. Come ho avuto modo di ribadire ai Vescovi latinoamericani riuniti al Santuario di Aparecida, “la opzione preferenziale per i poveri è implicita nella fede cristologica in quel Dio che per noi si è fatto povero, per arricchirci con la sua povertà (2 Cor 8,9)”. E’ quindi naturale che chi vuol essere veramente compagno di Gesù, ne condivida realmente l’amore per i poveri. Per noi la scelta dei poveri non è ideologica, ma nasce dal Vangelo. Innumerevoli e drammatiche sono le situazioni di ingiustizia e di povertà nel mondo di oggi, e se bisogna impegnarsi a comprenderne e a combatterne la cause strutturali, occorre anche saper scendere a combattere fin nel cuore stesso dell’uomo le radici profonde del male, il peccato che lo separa da Dio, senza dimenticare di venire incontro ai bisogni più urgenti nello spirito della carità di Cristo. Raccogliendo e sviluppando una delle ultime lungimiranti intuizioni del Padre Arrupe, la vostra Compagnia continua a impegnarsi in modo meritorio nel servizio per i rifugiati, che spesso sono i più poveri fra i poveri e che hanno bisogno non solo del soccorso materiale, ma anche di quella più profonda vicinanza spirituale, umana e psicologica che è più propria del vostro servizio.
Un’attenzione specifica vi invito infine a riservare a quel ministero degli Esercizi Spirituali che fin dalle origini è stato caratteristico della vostra Compagnia. Gli Esercizi sono la fonte della vostra spiritualità e la matrice delle vostre Costituzioni, ma sono anche un dono che lo Spirito del Signore ha fatto alla Chiesa intera: sta a voi continuare a farne uno strumento prezioso ed efficace per la crescita spirituale delle anime, per la loro iniziazione alla preghiera, alla meditazione, in questo mondo secolarizzato in cui Dio sembra essere assente. Proprio nella settimana scorsa ho profittato anch’io degli Esercizi Spirituali, insieme con i miei più stretti collaboratori della Curia Romana, sotto la guida di un vostro esimio confratello, il Card. Albert Vanhoye. In un tempo come quello odierno, in cui la confusione e la molteplicità dei messaggi, la rapidità dei cambiamenti e delle situazioni, rende particolarmente difficile ai nostri contemporanei mettere ordine nella propria vita e rispondere con decisione e con gioia alla chiamata che il Signore rivolge a ognuno di noi, gli Esercizi Spirituali rappresentano una via e un metodo particolarmente prezioso per cercare e trovare Dio, in noi, attorno a noi e in ogni cosa, per conoscere la sua volontà e metterla in pratica.
In questo spirito di obbedienza alla volontà di Dio, a Gesù Cristo, che diviene anche umile obbedienza alla Chiesa, vi invito a continuare e a portare a compimento i lavori della vostra Congregazione, e mi unisco a voi nella preghiera insegnataci da Sant’Ignazio al termine degli Esercizi – preghiera che sempre mi appare troppo grande, al punto che quasi non oso dirla e che, tuttavia, dovremmo sempre di nuovo riproporci: “Prendi, Signore, e ricevi tutta la mia libertà, la mia memoria, la mia intelligenza e tutta la mia volontà, tutto ciò che ho e possiedo; tu me l’hai dato, a te, Signore, lo ridòno; tutto è tuo, di tutto disponi secondo ogni tua volontà; dammi soltanto il tuo amore e la tua grazia; questo mi basta” (ES 234).
(Original en italiano. La traducción al español se enviará apenas esté pronta.)

Audiência DOS JESUITAS COM O PAPA (21 DE FEVEREIRO\ 2008)

“A Igreja tem necessidade de vós, conta convosco e continua a dirigir-se a vós com confiança, em particular para alcançar aqueles lugares geográficos e espirituais onde os outros não chegam ou têm dificuldade em chegar” – declarou Bento XVI dirigindo-se aos duzentos e vinte participantes na Congregação geral da Companhia de Jesus. Este numeroso grupo de representantes dos Jesuítas de todo o mundo era encabeçado pelo novo Prepósito Geral, Padre Adolfo Nicolás, acompanhado pelo Padre Kolvenbach, a quem o Papa agradeceu o “precioso serviço de governo” por ele desempenhado “durante quase um quarto de século”. O Papa começou por observar que esta Congregação Geral “se realiza num período de grandes transformações sociais, económicas, políticas” e “de “acentuados problemas éticos, culturais e ambientais, de conflitos de todo o género”; mas “também de comunicações mais intensas entre os povos, de novas possibilidades de conhecimento e de diálogo, de profundas aspirações à paz”. Trata-se de situações que “interpelam a Igreja, e a sua capacidade de anunciar aos nossos contemporâneos a Palavra de esperança e de salvação”. Bento XVI faz votos de que “toda a Companhia de Jesus”, na sequência desta Congregação Geral, “possa viver com renovado impulso e fervor a missão para a qual o Espírito a suscitou na Igreja”.Ora – recordou Bento XVI – a Companhia de Jesus encontra-se “instituída antes de mais para a defesa e propagação da fé”, segundo a fórmula das Constituições. “Num tempo em que se abriam novos horizontes geográficos, os primeiro companheiros de Inácio tinham-se colocado à disposição do Papa para que os utilizasse onde achasse que seria para maior glória de Deus e utilidade das almas. Foram assim enviados a anunciar o Senhor a povos e culturas que ainda O não conheciam”. E fizeram-no “com uma coragem e um zelo que continuam a ser de exemplo e inspiração para os nossos dias”.“Hoje em dia os novos povos que não conhecem o Senhor, ou que O conhecem mal, ao ponto de não O conseguirem reconhecer como Salvador, estão longe não tanto do ponto de vista geográfico mas sobretudo cultural. Não são os mares ou as grandes distâncias os obstáculos que desafiam os anunciadores do Evangelho, mas sim as fronteiras que, na sequência de uma errada ou superficial visão de Deus e do homem se vêm a interpor entre a fé e o saber humano, entre a fé e a ciência moderna, a fé e o empenho a favor da justiça.A Igreja tem por isso urgente necessidade de pessoas de fé sólida e profunda, de cultura séria e de genuína sensibilidade humana e social, de religiosos e de padres que dedicam a sua vida a estarem precisamente nestas fronteiras, para testemunhar e ajudar a compreender que existe uma harmonia profunda entre fé e razão, entre espírito evangélico, sede de justiça e acção a favor da paz”.A isto se devem portanto dedicar “preferencialmente” a Companhia de Jesus – advertiu Bento XVI:“Fiel à sua melhor tradição, ela deve continuar a formar cuidadosamente os seus membros na ciência e na virtude, sem se contentar com a mediocridade, dado que a tarefa de confronto e diálogo com os contextos muito diferentes do mundo de hoje é das mais difíceis e árduas. É esta preocupação de qualidade e de solidez humana, espiritual e cultural que deve caracterizar também toda a múltipla actividade formativa e educativa dos Jesuítas, em relação aos mais diversos tipos de pessoas, onde quer que se encontrem”. Recordando as “extraordinárias experiências de anúncio e de encontro entre o Evangelho e as culturas do mundo”, que a Companhia de Jesus “justamente se orgulha”, o Papa exortou os Jesuítas a dar prova de idêntica “coragem e inteligência” e uma “igualmente profunda motivação de fé e paixão de servir o Senhor e a sua Igreja”. Mas com uma advertência:“Procurando reconhecer os sinais da presença e da acção de Deus em toda a parte do mundo, mesmo para além dos confins da Igreja visível, e esforçando-vos por construir pontes de compreensão e de diálogo com quem não pertence à Igreja ou tem dificuldade de aceitar as suas posições e mensagens, deveis ao mesmo tempo assumir lealmente o peso do dever fundamental da Igreja de manter-se fiel ao seu mandato de aderir totalmente à Palavra de Deus e da tarefa do Magistério de conservar a verdade e a unidade da doutrina católica na sua inteireza”. Na parte final do seu longo e circunstanciado discurso aos membros da Companhia de Jesus, Bento XVI recordou ainda o “quarto voto” de obediência ao Sucessor de Pedro, e recomendou calorosamente “o amor aos pobres”, sublinhando que esta escolha não é ideológica: “Para nós a escolha dos pobres não é ideológica, mas nasce do Evangelho. São inumeráveis e dramáticas as situações de injustiça e de pobreza no mundo de hoje, e se há que empenhar-se a compreender e combater as suas causas estruturais, é preciso também conseguir chegar a combater até ao próprio coração do homem as raízes profundas do mal, o pecado que o separe de Deus, sem deixar de ir ao encontro das necessidades mais urgentes no espírito da caridade de Cristo”.

2ª SEMANA DA QUARESMA

Lc 16,19-31
“Felizes vós, os famintos porque sereis saciados” (Lc 6,21). O advento do Reino de Deus foi uma revalorização da condição humana. Os que se banqueteiam nesta vida dificilmente se salvam. Já os que passam todo tipo de necessidade mais facilmente se salvam, porque Deus inclina o coração para os pequenos deste mundo.
O evangelho de hoje é uma advertência para aqueles a quem nada falta e que se mantêm insensíveis às angústias daqueles a quem tudo falta. Dos bens recebidos nesta vida, materiais e espirituais, deveremos todos prestar contas, a fim de provar, não a competência em acumulá-los, mas a dedicação em aliviar os sofrimentos dos mais necessitados.

Pe. D. Justino Silva de Souza, OSB
WWW.CNBB.ORG.BR

Redescobrir o carisma, disse o Papa no encontro com os superiores religiosos

Bento XVI recebeu segunda-feira de manhã em audiência, no Vaticano, o Conselho para as Relações entre a Congregação para os Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostólica e as Uniões Internacionais dos Superiores e Superioras Gerais. Presentes também o cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado, e o presidente e secretário do dicastério que se ocupa da vida religiosa – cardeal Franc Rodé e mons. Gianfranco Gardin. No encontro foram enfrentados diversos aspectos da vida consagrada no nosso tempo, pondo em destaque os elementos positivos e as dificuldades, as expectativas e os desafios que as família religiosas encontram no seu testemunho evangélico. O diálogo – amplo e fraterno – revelou-se de grande utilidade e ofereceu ao Santo Padre uma aprofundada actualização sobre os vários aspectos que dizem respeito à vida consagrada.Intervindo, na conclusão do encontro, Bento XVI observou que “o processo de secularização que avança na cultura contemporânea não poupa as comunidades religiosas”. Contudo, não é caso para desanimar, porque há “também crescentes sinais de um providencial despertar, que suscita motivos de esperança”. “O Espírito Santo – afirmou - sopra com força, por toda a parte na Igreja, suscitando novo empenho de fidelidade nos Institutos históricos e também em novas formas de consagração religiosa em sintonia com as exigências dos tempos. Hoje em dia, como em todas as épocas, não faltam almas generosas dispostas a abandonar tudo e todos para abraçar Cristo e o seu Evangelho, consagrando ao Seu serviço a existência, em comunidades marcadas pelo entusiasmo, a generosidade, a alegria”.Característica das novas experiências de Vida Consagrada – observou Bento XVI – é “o desejo comum, partilhado com pronta adesão, de pobreza evangélica praticada de maneira radical, amor fiel à Igreja e generosa dedicação ao próximo necessitado, com especial atenção àquelas pobrezas espirituais tão presentes na nossa época”. O Papa sublinhou que os Institutos que registam mais vocações são precisamente os que conservaram ou escolheram um teor de vida austero, fiel ao Evangelho radicalmente vivido. No caso das Ordens e Congregações com uma longa tradição na Igreja, tanto masculinas como femininas, praticamente todas passaram nas últimas décadas por uma difícil crise devida ao envelhecimento dos seus membros, diminuição das vocações e por vezes também uma espécie de “cansaço” espiritual e carismático. Um despertar e uma renovação têm sempre correspondido à redescoberta do carisma da fundação, ligado a um melhor conhecimento do Fundador ou Fundadora, contribuindo para um novo impulso ascético, apostólico e missionário. “É por este caminho que há que continuar a caminhar, pedindo ao Senhor que leve a pleno cumprimento a obra por ele iniciada” – concluiu o Papa
Fonte: radiovaticana.org

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Vocaciones: no propaganda, sino testimonio de una vida feliz

Hay muchos asuntos tratados en la Congregación General que no se traducirán en decretos. La Compañía busca tomar el pulso así a determinados aspectos de la misión que son trabajados por un grupo de expertos y posteriormente discutidos en el aula de la Congregación.
Uno de los temas ha sido la promoción de vocaciones y sobre ello hemos estado hablando con el Padre Carlos Carneiro, actual maestro de novicios de la provincia portuguesa. El P. Carneiro se ha dedicado al mundo de las vocaciones durante toda su vida como jesuita – “ha sido mi china desde que llegué a la provincia,” bromea – y destaca tres principales aspectos de la Compañía que resultan hoy atractivos para la gente joven. Lo primero es la amistad entre los jesuitas, “los jóvenes se entusiasman al conocer a este cuerpo de amigos en el Señor, capaz de amar, soñar, y vivir juntos.” La capacidad de juntar profecía y profundidad también es un gran reclamo para quienes hoy buscan por dónde formular su “algo más” en la vida. El P. Carneiro lo apunta como “trabajar desde dimensiones de denuncia, profecía, novedad, e incluso riesgo… pero al mismo tiempo con profundidad y calidad.” Otro rasgo importante hoy es nuestro ser hombres de Dios enraizados en el mundo, queriendo amar el mundo “casi tanto como Dios lo ama.”Ayudaría mucho a la promoción de vocaciones, dice Carlos, “no hacer propaganda, sino dar un testimonio claro de una vida feliz, no sin dificultades.” Acerca de las formas insiste en que “no se trata de pescar, sino de sembrar,” en un trabajo de acompañamiento y seguimiento que hoy más que nunca es absolutamente personal e individual. Es importante también reconocer que no se trata de un trabajo sólo de unos pocos responsables, sino de una dimensión que envuelve a todo el cuerpo de la Compañía. Ayudaría mucho a la promoción el que todos asumiéramos esta corresponsabilidad.Trabajar en vocaciones supone reformular continuamente la esencia de nuestro ser Jesuitas. Para el P. Carneiro se trata de un innegociable amor a Jesús, complementado por una castidad para ser vivida con la gente, una pobreza que lleva a la sencillez, y una obediencia que permite vivir la libertad. Nuestro carisma, dice Carlos, es estar en las fronteras de un modo cualificado, y ser universales “no sólo por estar en muchas partes, sino principalmente por estar con la mente abierta y el corazón en Dios.”

PRIMEIRO GAVI NA BAHIA (FEIRA DE SANTA)

Durante os dias 16 e 17 de fevereiro aconteceu o GAVI no Noviciado em Feira de Santana. Estiveram presentes sete jovens e acompanhando-os o noviço Valdano e o Ir. Eudson. Foram dois dias de partilha, conhecimento e entrosamento, uma vez que estavam presentes três jovens pela primeira vez... No sábado além de momentos de jogos e descontração, assistimos ao filme "MInha Vida"...
No domingo, começamos o dia com a celebração da Eucaristia, presidida pelo Pe. Ednaldo. Após um momento de oração pessoal e partilha em grupo, iniciamos a reflexão sobre a temática do dia: "Escolhe, pois a vida" - Campanha da Fraternidade/2008.
Houve muita participação de todos e sempre haviam perguntas e esclarecimentos que o próprio tema sugere, inclusive do ponto de vista moral... Todos ficamos atentos a valorizar e escolher sinais de vida em nosso meio; e avaliação final destacou que sempre podemos melhorar nossa defesa pela vida...
Nosso próximo encontro já tem data marcada para o mês de março nos dias 08 e 09. Grande abraço para todos.

Ir. Eudson Ramos SJ
Promotor Vocacional

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Lc 6,36-38

2ª SEMANA DA QUARESMA

Deus dá a cada um conforme as suas obras. Aquilo que fazemos aos nossos semelhantes, Deus o fará conosco. Mas não é digno de um filho fazer o bem por temer o castigo do pai. O que nos deve mover é o amor de Deus, a fim de que as nossas obras sejam perfeitas.
“Ama e faze o que quiseres”, ensinava Santo Agostinho, pois “a caridade é a plenitude da Lei” (Rom 13,10). Se passarmos a vida fazendo o bem por amor, já não temeremos tanto o nosso juízo particular, pois veremos nele um alívio para as nossas penas. De fato, quanto maior o amor pelo próximo, maior a misericórdia.

Pe. D. Justino Silva de Souza, OSB

domingo, 17 de fevereiro de 2008

"Como ser "flechado" por Jesus?", explica Cantalamessa ( Zenit)

Por que a fé e as práticas religiosas estão em declive e não parecem constituir, ao menos para a maioria, o ponto de força na vida? Por que o tédio, o cansaço, o incômodo ao cumprir os próprios deveres de crentes? Por que os jovens não se sentem atraídos? Por que, em resumo, esta monotonia e esta falta de alegria entre os crentes em Cristo? O episódio da transfiguração nos ajuda a dar uma resposta a estes interrogantes.O que a transfiguração significou para os três discípulos que a presenciaram? Até então haviam conhecido Jesus em sua aparência externa, um homem não diferente dos demais, de quem conheciam a procedência, os costumes e o tom de voz. Agora conhecem outro Jesus, o verdadeiro Jesus, o que não se consegue ver com os olhos de todos os dias, à luz normal do sol, mas que é fruto de uma revelação imprevista, de uma mudança, de um dom.Para que as coisas mudem também para nós, como para aqueles três discípulos no Tabor, é necessário que aconteça em nossa vida algo semelhante ao que ocorre a um rapaz ou a uma moça quando se apaixonam. No namoro o outro, o amado, que antes era um entre muitos, ou talvez um desconhecido, de repente se converte em único, o único que interessa no mundo. Todo o resto retrocede e se situa em um fundo neutro. Não se é capaz de pensar em outra coisa. Acontece uma autêntica transfiguração. A pessoa amada se contempla como em um raio luminoso. Tudo parece belo nela, até os defeitos. A pessoa pode até se sentir indigna diante do amado. O amor verdadeiro gera humildade. Algo muda também concretamente até nos hábitos de vida. Conheci jovens a quem de manhã seus pais não conseguiam tirar da cama para ir ao colégio; se encontravam um trabalho, em pouco tempo o abandonavam; ou descuidavam dos estudos sem chegar a formar-se nunca... Depois, quando se enamoraram de alguém e começam a namorar, de manhã pulam da cama, estão impacientes por finalizar os estudos, se têm um trabalho, cuidam muito dele. O que ocorreu? Nada, simplesmente o que antes faziam por constrição, agora fazem por atração. E a atração é capaz de fazer coisas que nenhuma constrição consegue; ela coloca asas nos pés. “Cada um - dizia o poeta Ovídio - é atraído pelo objeto do próprio prazer”.Algo assim, dizia eu, deveria acontecer uma vez na vida para sermos verdadeiros cristãos, convencidos, alegres por sê-lo. “Mas a menina e o menino, podemos ver e tocar!”. Respondo: também a Jesus se vê e se toca, mas com outros olhos e com outras mãos: do coração, da fé. Ele está ressuscitado e está vivo. É um ser concreto, não uma abstração, para quem teve esta experiência e este conhecimento. Mais ainda, com Jesus as coisas são, inclusive, melhores. No namoro humano há artifício, atribuindo ao amado, qualidades das quais talvez carece e com o tempo freqüentemente se está obrigado a mudar de opinião. No caso de Jesus, quanto mais se conhece e se está do seu lado, mais se descobre novos motivos para estar enamorado d’Ele e seguros da própria escolha.Isso não quer dizer que se deva estar tranqüilos e esperar, também com Cristo, a clássica “flechada”. Se um rapaz, ou uma moça, passa todo o tempo fechado em casa sem ver ninguém, jamais acontecerá nada em sua vida. Para namorar deve estar em contato! Se não está convencido, ou simplesmente começa a pensar que talvez conhecer Jesus deste modo diferente, transfigurado, é belo e vale a pena, então é necessário que comece a entrar em contato, a ler seus escritos. Suas cartas de amor estão no Evangelho! É aí onde Ele se revela, onde se transfigura. Sua casa é a Igreja: é aí onde podemos encontrá-lo.

2º Domingo da Quaresma

Cristo dialoga com nossos ancestrais

Tempo de subir a montanha. No topo dessa montanha, Nosso Senhor conversa com nossos antepassados e estabelece com a nossa história inteira um diálogo de salvação. Somos chamados a entrar na filiação amorosa de Deus Pai, a sermos filhos amados, e essa é nossa salvação. Somente o amor de Deus é incondicional de verdade, e nesse amor a nossa vida se transfigura. Basta subir a montanha. Ou seja, querer buscar as coisas do alto.
Acesse o blog: http://oracaopelaarte.blogspot.com/ para ouvir o Evangelho e o comentário.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Vocacionados de Teresina conhecem obras da Companhia

Nesses últimos dois dias o Padre Caio, sj e o Diacono Laércio, sj juntamente com os Jesuítas Ponciano e Leonel, sj visitaram as obras da Companhia de Jesus em Teresina com os novos vocacionados. Dentre os mais importantes o Colégio Diocesano e Santo Afonso, sendo o primeiro ícone em tradição, qualidade e ensino. Também foram visitadas as comunidades onde serão realizadas as pastorais. Amanhã domingo dia 17, será realizado na CV o Peregrino o primeiro GAVI do ano.

Vocacionados 2008 - COMUNIDADE VOCACIONAL SÃO PEDRO CLAVER (Fortaleza)




Após a missa de acolhida dos vocacionados no dia 11\ 02, fomos na terça-feira ao Iguape para a semana de integração. Foi um momento para conhecer melhor a proposta da CV, aprofundar às dimensões (comunitária, apostólica, espiritual e acadêmica) e nos conhecer mutuamente. Tudo isso através de colóquios, leituras, filmes, jogos, praia, celebrações etc, enfim, um tempo agradável para começar BEM essa experiência de discernimento e aprofundamento vocacional. Rezem por nós! E rezem por eles (Jadson, Jesus, Danilo, Daniel e Gonçalo)!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Vocacionados 2008 - Comunidade O Peregrino (Teresina)



T
ambém na cidade de Teresina, cinco jovens (Felipe, Isaías, Jerfferson, Luís Antônio e Maurício) foram acolhidos pelo Pe. Caio, sj e o Diácono Laércio sj, para o processo de discernimento vocacional 2008 na Comunidade Vocacional Santo Inácio de Loyola " O peregrino ". Iniciou-se com uma convivência para maior aprofundamento das relações, momentos de lazer, Celebração Eucarística, orações comunitárias, dinâmicas de grupo e acompanhamento psicológico. Isso tudo vivenciado no ambiente acolhedor do Sítio Santo Inácio de propriedade do Colégio Diocesano (Jesuítas).

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O CARDEAL JESUITA VANHOYE: A NOVA ALIANÇA FUNDADA NO SANGUE DE JESUS NOS RENOVA E NOS COLOCA EM RELAÇÃO ÍNTIMA COM DEUS

Os exercícios espirituais para a Quaresma, iniciados neste domingo, na Capela Redemptoris Mater da residência apostólica vaticana, na presença do papa e da Cúria Romana, chegam hoje a seu quarto dia. Nas duas meditações desta manhã, o Cardeal Albert Vanhoye se deteve sobre o modo como a Carta aos Hebreus apresenta a promessa da Nova Aliança e sobre a página evangélica das bodas de Caná. Por sua vez, na meditação de ontem à noite, o Cardeal Vanhoye se deteve sobre o tema da "Solidariedade sacerdotal" de Cristo. Recordamos que justamente por causa dos exercícios espirituais, o Santo Padre não realizou hoje a tradicional audiência geral das quartas-feiras. A Carta aos Hebreus, ressaltou o Cardeal Vanhoye, estabelece uma estreita ligação entre o sacerdócio de Cristo e a Nova Aliança, da qual Jesus é mediador. O texto apresenta uma longa citação do oráculo de Jeremias, anúncio da Nova Aliança _ prosseguiu.Repetidamente, o povo de Israel foi infiel a Deus. E, no entanto, Deus envia Jeremias para anunciar uma Aliança realmente Nova, diferente da que foi feita com os Pais _ foi a reflexão do purpurado francês.Deus quer fazer uma mudança radical. Uma Aliança que se fundamenta em quatro elementos:"Primeiro aspecto, a nova aliança será interior e não exterior. Segundo aspecto, será uma relação de perfeita pertença recíproca entre Deus e o povo. Terceiro aspecto, não será uma instituição coletiva, será uma relação pessoal de cada um com Deus. Quarto aspecto, essa relação será fundada no completo perdão dos pecados."Portanto, a Nova Aliança traz uma transformação do coração. O Cardeal Vanhoye afirmou que no Sinai Deus havia escrito as suas leis em tábuas de pedra, leis externas a serem observadas, mas que não mudavam o coração das pessoas. Era indispensável uma transformação interior e Deus a promete. Uma vez mudado o coração, se instaura uma perfeita relação recíproca entre Deus e o povo _ acrescentou.Ademais, a Nova Aliança, anuncia Jeremias, não será coletiva, mas consistirá numa relação pessoal, íntima, que tornará as advertências inúteis. No Antigo Testamento era sempre necessária a advertência, a ameaça dos profetas _ ressaltou o purpurado. E, no entanto, essas advertências não bastam para converter o povo de Israel.Ao invés, a Nova Aliança se apresenta como uma situação diferente, sem mais necessidade de advertências. O oráculo abre perspectivas maravilhosas, mas não explica como essa extraordinária promessa de Deus poderá realizar-se _ observou o Cardeal Vanhoye:"É o que nos revela, ao invés, Jesus, na última ceia, quando institui a Eucaristia. Jesus toma o cálice e diz: 'Este é o meu sangue da aliança'. A nova aliança deveria ser fundada no sangue, um sangue derramado para muitos para a remissão dos pecados, segundo a promessa da nova aliança."A Nova Aliança é, assim sendo, fundada no sangue de Jesus. Por isso, devemos tomar consciência dessa Aliança que nos renova completamente e nos coloca em relação profunda com Deus por meio de Cristo _ foi a exortação purpurado.O pregador dos exercícios espirituais dedicou a segunda meditação às bodas de Caná, que se celebram justamente para estabelecer uma aliança _ afirmou. O purpurado recordou que a Aliança entre Deus e o Seu povo é apresentada no Antigo Testamento justamente como núpcias.A idolatria, pelo contrário, é apresentada como uma infidelidade, um adultério do povo de Israel, como no episódio do bezerro de ouro. Todavia, também nos momentos mais trágicos, o Senhor não renuncia a seu projeto de união no amor e promete uma nova aliança.Portanto, em Caná cumpre-se o milagre da transformação da água em vinho. Jesus dá início a seus sinais milagrosos e manifesta a sua glória. Mas qual é a glória de Jesus? _ pergunta-se o Cardeal Vanhoye, que responde: é justamente a glória do esposo. É a glória do amor generoso que doa o vinho bom para realizar as núpcias.Na página evangélica ficamos impressionados com a figura de Maria _ disse ainda. A Mãe havia falado ao filho das dificuldades do esposo pela falta de vinho. Jesus responde num modo que manifesta a evolução na relação com a Mãe:"Um comentário patrístico explica que agora não é mais a hora de Maria, isto é, o tempo no qual a Mãe deve conduzir o filho na vida, é a hora de Jesus, a hora na qual Jesus deve tomar a iniciativa e realizar o plano de Deus. Jesus não deve mais obedecer a Maria, deve assumir a sua missão de Messias."Maria torna-se assim duplamente mãe de Jesus, ensinando-nos a verdadeira docilidade a Ele _ ressaltou. Esse Evangelho coloca-nos diante da escolha de duas atitudes espirituais opostas, a da docilidade de Maria e a de quem não quer aceitar nenhuma mudança de relação, proposta por Jesus.O Cardeal Vanhoye concluiu a meditação com o convite de São Paulo, na Carta aos Romanos, a nos transformarmos renovando a nossa mente.

Com 450 padres, começa hoje o 12º Encontro Nacional de Presbíteros

Cerca de 450 padres de todo o país se reúnem a partir de hoje, em Itaici, Indaiatuba, a 120 km da capital paulista, no 12o Encontro Nacional de Presbíteros (ENP). Organizado e coordenado pela Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), organismo de articulação dos padres, vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o encontro tem como tema Presbítero, discípulo e missionário de Jesus Cristo na América Latina.
A abertura está programada para as 14h com uma celebração preparada pelos padres de São Paulo e a palavra do secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa. Também o bispo de Santarém (PA) e presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios e a Vida Consagrada da CNBB, dom Esmeraldo Barreto de Farias, deixará sua mensagem aos padres, além do presidente da CNP, padre José Pietrobom Rotta. Às 16h, o historiador da Igreja, padre José Oscar Beozzo, discorre sobre o tema Um olhar sobre a Igreja.
Amanhã, as atividades serão abertas com missa presidida pelo prefeito da Congregação para o Clero, cardeal Cláudio Hummes que, em seguida, profere uma conferência aos participantes e atende à imprensa às 11:30h. Para fazer a análise de conjuntura na tarde desse mesmo dia, a coordenação do encontro convidou a deputada Luíza Erundina.
O encontro termina no dia 19 com a posse da nova diretoria da CNP a ser eleita nesses dias. Segundo padre Tarcisio Rech, membro da coordenação, uma carta dirigida aos padres do Brasil deverá ser aprovada pelos participantes e divulgada no final do encontro.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Nombramiento de los Asistentes del Padre General

El Padre Adolfo Nicolás anunció los nombres de sus diez asistentes regionales durante la reunion de la mañana de la Congregación General el martes 12 de febrero de 2008.
El Padre General ha elegido los consejeros entre las listas de tres nombres que cada una de las regiones de la Compañía en el mundo (llamadas “Asistencias”) le preparó la semana pasada.
P. Jean-Roger NDOMBI (Afrique Occidentale) Assistant pour l’Afrique
P. Marcos RECOLONS (Bolivie) Assistant pour l’Amérique Latine Méridionale
P. Gabriel Ign. RODRÍGUEZ (Colombie) Assistant pour l’Amérique Latine Septentrionale
P. Lisbert D’SOUZA (Bombay) Assistant pour l’Asie Méridionale
P. Daniel HUANG (Philippines) Assistant pour l’Asie Orientale-Océanie
P. Adam ZAK (Pologne Méridionale) Assistant pour l’Europe Centrale et Orientale
P. Joaquín BARRERO (Castille) Assistant pour l’Europe Méridionale
P. Antoine KERHUEL (France) Assistant pour l’Europe Occidentale
P. James GRUMMER (Wisconsin) Assistant pour les Etats-Unis d’Amérique

Los Asistentes del Padre General
Si has podido leer el blog de Étienne Grieu unos días atrás, tendrás una buena idea del pro-ceso usado por la Compañía de Jesús para elegir superiores u otra gente con responsabili-dades especiales.
En resumen, podemos decir que existe un doble movimiento, uno desde arriba, y otro desde abajo. Ahí está la clave de este proceso. Los Jesuitas envían a las autori-dades de la Compañía (normalmente al Padre General) una “terna” que contiene los nom-bres de tres jesuitas que podrían servir en la función específica para la que se está buscan-do. El superior, con sus consejeros, desde una perspectiva más amplia y con más informa-ción de las necesidades de la Compañía, hace su elección de entre las sugerencias recibi-das.Este es el tipo de proceso que lleva a la elección de los asistentes – concretamente llama-dos asistentes regionales – del General. Cada una de las 10 asistencias (grupo de provincias agrupadas según ubicación geográfica), tras rezar y compartir sobre los posibles candidatos, envía tres nombres al Padre General. El Padre Nicolás entonces se toma unos días de ora-ción y reflexión y anuncia qué asistentes (regionales) serán sus principales consejeros en los próximos años. ¿Cuál será el trabajo de estos diez jesuitas que ocuparán las oficinas romanas para cada región de la Compañía universal? Lo primero es claramente dar consejo y acompañar al Ge-neral en sus tareas de gobierno. El General de los Jesuitas no lleva la batuta sin ayuda: su trabajo envuelve un intenso diálogo con estos diez jesuitas que estarán en contacto diario con lo que está pasando en la parte del mundo de la que son responsables. Los asistentes también contribuyen con su experiencia y habilidades a los proyectos de la Compañía que tienen una dimensión internacional, así como a las orientaciones globales de la Compañía.A tan sólo unos días del nombramiento de estos diez asistentes regionales, la congregación General elegirá cuatro asistentes “Ad Providentiam.” ¿Qué es esto? Se trata de la expresión concreta del cuidado que la Compañía tiene hacia la autoridad suprema de la orden. No sólo han de velar por su bienestar sino también por el buen logro de la función que éste desem-peña. Estos cuatro asistentes tendrán la tarea de ayudar al General a recordar las instruc-ciones, decisiones y deseos expresados por la Congregación para su gobierno. Por otro lado, ellos también han de estar seguros de que el General aún tiene las capacidades necesarias para continuar su labor. La Congregación elegirá los cuatro asistentes “Ad Providentiam” de entre los diez asistentes regionales que el Padre Adolfo Nicolás ha elegido previamente.
Fonte: www.sjweb.info/35

Polo Ceará (Jesuítas)



Os superiores das comunidades dos jesuítas, Pe. Pedro Vicente, Pe. Eugênio, Pe. Baronio, Pe. Fayos e Pe. Edvam, estiveram reunidos na residência Monteiro da Cruz para preparar o ano 2008 do Polo Ceará. Foi um encontro muito agradável de companheirismo, partilhas e reflexões.



Ás 20.00 desta segunda- feira, dia 11\02, cinco jovens foram acolhidos para o discernimento vocacional no ano 2008 na Comunidade Vocacional São Pedro Claver. Iniciamos com uma celebração Eucarística onde estavam presentes leigos das comunidades da Paroquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e religiosas, jesuítas, irmãs Josefinas e do Bom Pastor e também alguns vocacionados externos. Èramos 60 pessoas que celebramos a alegria do Chamada a Vida Religiosa deste cinco jovens. Após a missa teve uma pequena confraternização com simples e agradável jantar. Agradecemos a presença de todos (as). Nesta Terça Feira estamos no Vila Loyola até a Sexta Feira para a semana de Integração. Rezem por nós!

Chegaram os novos vocacionados para o ano de 2008 na Comunidade São Pedro Claver em Fortaleza


Esc. Agnaldo e Pe. Edvam acolheram nesta segunda feira, 11/02, os novos vocacionados: Danilo, Daniel, Jesus, Jadson e Gonçalo.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

PRIMEIRO GAVI DO ANO DE 2008 EM FORTALEZA



Tema: A Companhia de Jesus e sua missão em DEFESA DA VIDA!

Comentários dos vocacionados sobre o encontro:

Foi um momento especial, um encontro maravilhoso. Eu aprendi coisas boas, e só tenho a agradecer a pessoa do Agnaldo pela acolhida. O que tenho a dizer sobre encontro do GAVI é que foi uma benção e despertou em mim o desejo de voltar sempre. Muito obrigado!
Iram Santos Carneiro


Nós, vocacionados do GAVI, somos convidados a vivenciar a Quaresma nos passos de Cristo. Neste encontro, discutimos o tema da Campanha da Fraternidade que nos chama a escolher à vida. Creio que eu e os demais vocacionados tenham tido uma visão ampla da “Defesa da Vida”, vida esta que Deus nos deu. “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”. Leandro Castro


A PROPAGAÇÃO DA FÉ e PROMOÇÃO DA JUSTIÇA, missão da COMPANHIA DE JESUS, inspiram-me ao seguimento de Cristo, especialmente pelos fartos exemplos jesuíticos de valorização à VIDA. Benedito Carvalho de Oliveira

CONGRESSO INTERNACIONAL DEDICADO AO PE. ANTÔNIO VIEIRA

Neste ano, no qual se comemora o IV centenário de nascimento do Pe. António Vieira, jesuíta português, nascido em Lisboa, em 06 de fevereiro de 1608, acontece em Roma, na Universidade «Sapienza», um Congresso Internacional, de 07 a 09 deste mês.No evento serão tratados temas como «Da verdade e do tempo: António Vieira e a controvérsia dos antigos e dos modernos», por Leonel Ribeiro dos Santos, da Universidade de Lisboa; «Ética, política e sociedade em António Vieira», por Pedro Calafate; «Vieira, contemporâneo de Descartes. Um jesuíta no século das paixões», por Isabel Almeida; «António Vieira e o sermão do ouro perdido», José Luís Jobim, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, entre outros.O Congresso iniciado hoje, numa iniciativa da Cátedra Padre António Vieira, organizada pelo Prof. Dr. Silvano Peloso e pela Prof.ª Dr.ª Sonia Netto Salomão, em colaboração com o Departamento de Estudos Europeus e Interculturais da «Sapienza» Universidade de Roma, com o apoio do Instituto Camões, também tem a participação da Accademia dei Lincei, Universidade de Lisboa, Universidade Católica Portuguesa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Brasil), Universidade de São Paulo (Brasil) e Universidade Federal do Pará (Brasil).
Por José Caetano
(www.ZENIT.org)

Abertas as comemorações do Centenário Dom Helder Câmarasábado: 09 de fevereiro de 2008

Uma missa em Recife, na última quinta-feira, 7, marcou a abertura das comemorações do centenário de nascimento de dom Helder Câmara, arcebispo de Olinda e Recife, falecido em 27 de agosto 1999. Cerca de 700 pessoas participaram da missa, celebrada junto à sede do Regional Nordeste 2 da CNBB, com a presença de 17 bispos e 60 padres. Também o governador de Estado, Eduardo Campos, além de outras autoridades e personalidades participaram da celebração.
Segundo o arcebispo de Maceió e presidente do Regional, dom Antônio Muniz Fernandes, a celebração não poderia ocorrer em melhor momento, lembrando a abertura da Campanha da Fraternidade, cujo tema é defesa da vida. “O tema da campanha se encaixa com os conceitos de dom Hélder, que defendeu a vida, o amor e a paz”, disse o arcebispo.
Nascido em 7 de fevereiro de 1909, em Fortaleza (CE), dom Helder foi ordenado padre em 1931. Em 1952, foi nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro e, em 1964, tornou-se arcebispo de Olinda e Recife onde ficou até se tornar emérito em 1985.
Outras atividades deverão ocorrer durante o ano para lembrar o centenário de seu nascimento. Em entrevista à Assessoria de Imprensa da CNBB, o bispo de Palmares (PE) e secretário do Regional, dom Genival Saraiva, explica o sentido da comemoração do centenário de dom Helder.
1. O que é o Centenário de Dom Helder Câmara?
O Centenário de Dom Helder Câmara é nosso olhar no tempo, o dia 7 de fevereiro de 1909, dia de seu nascimento, em Fortaleza (CE). Não tem como endereço o culto à personalidade, mas visa reverenciar a memória e, principalmente, render graças a Deus pela existência desse Pastor da Paz, porque nele o dom da vida se tornou um serviço ao povo de Deus.
A comemoração do seu nascimento nos dá a oportunidade de identificá-lo como homem de Deus, servidor da Igreja, pastor de todos, irmão dos pobres, com o objetivo de fazer chegar às bases o conhecimento da pessoa de Dom Helder, o Pastor da Paz.
2. De quem é esta iniciativa?
A iniciativa de promover a comemoração do Centenário envolve o Regional Nordeste 2 da CNBB, a arquidiocese de Olinda e Recife, o Instituto Dom Helder Câmara (IDHeC) e a Universidade Católica de Pernambuco.
De conformidade com a natureza da programação, a comemoração do Centenário de Dom Helder vai acontecer no âmbito do Regional Nordeste 2 da CNBB, com uma acentuação maior em Recife, por sua condição de Sede dessas instituições que assumem, de forma compartilhada, a programação que, todavia, por sua natureza e abordagem, ultrapassa os limites locais e fala à Igreja e à sociedade brasileira.
3. Quais os objetivos desta comemoração?
O fator tempo já distancia do Helder das gerações mais novas que precisam conhecer as suas iluminações e contribuições em assuntos de interesse da vida da Igreja. Basta vê-lo ante a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), instituições a que está ligado, do momento de sua criação à maturidade de seu funcionamento.
As novas gerações precisam conhecer Dom Helder por sua eficiente participação no Concilio Vaticano II. Por sua visão de Igreja, de sociedade, de mundo e por sua capacidade de articulação, ele contribuiu muito junto a Padres Conciliares, peritos e assessores, na elaboração do conteúdo dos Documentos Conciliares.
Outro objetivo é tornar presentes as suas preocupações e contribuições em relação à vida do povo, com iniciativas que vencem a prática do assistencialismo, estimulam a promoção social e defendem a dignidade humana, a exemplo da Cruzada São Sebastião, Banco e Feira da Providência, bem como sua condição de corajoso defensor dos direitos humanos, da justiça e da paz.
Essas preocupações e contribuições continuam sendo razão da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.
4. Qual é a programação do ano centenário?
A programação compreende momentos celebrativos, atividades científicas, culturais e marcos materiais que serão vividos, no período de 2008-2009.
Em 2007, a partir de 11 de fevereiro, haverá a reapresentação do Programa de Dom Helder “Um olhar sobre a cidade”, na Rádio Olinda. Será realizado, também, o Seminário “O Século de Dom Helder: cristianismo e construção da cidadania no Brasil, ontem e hoje”, no período de 12 a 15 de maio, a cuja frente está a Universidade Católica de Pernambuco.
Já as celebrações de aniversário de sua ordenação sacerdotal serão comemoradas na Igreja do Regional Nordeste 2, no dia 15 de agosto, e de sua morte, na Sé de Olinda, no dia 27 de agosto, com a participação da CNBB.
Em setembro, a Universidade Católica de Pernambuco criará uma Cátedra, com a temática dos Direitos Humanos, sugestão de Dom Helder, ao receber o título de Doutor Honoris Causa. Em sua homenagem, será chamada Cátedra de Direitos Humanos Dom Helder Câmara. No site Observatório das Religiões, da Universidade Católica, estará inserido o legado inter-religioso de Dom Helder. Também a Câmara de Vereadores de Recife realizará uma sessão comemorativa.
Em 2009, a referência de todas as atividades comemorativas é 7 de fevereiro, Dia do Centenário de Dom Helder, com a celebração eucarística, no Ginásio de Esportes Geraldão. Serão feitas gestões junto à Direção dos Correios para edição de Selo Comemorativo.
Estão previstos, ainda, um segundo Seminário, de caráter internacional, com o tema “O Século de Dom Helder” e várias celebrações nos aniversários de ordenação e de morte de Dom Helder, além de uma cerimônia ecumênica.
Outra atividade prevista é uma sessão comemorativa na Assembléia Legislativa de Pernambuco, as inaugurações do Memorial Dom Helder Câmara e da reforma da Igreja das Fronteiras e uma apresentação da Sinfonia dos dois mundos. Serão organizadas, também, exposições itinerantes e edição ou reedição de Obras de e sobre Dom Helder, como expressões culturais do seu centenário.
5. Qual o significado de Dom Helder para a Igreja do Brasil?
A Igreja do Brasil tem registrado em sua história o lugar de Dom Helder, na gênese e na vida da CNBB. Por sua mística, contribuiu para a comunhão pastoral e para a colegialidade episcopal. A sua espiritualidade e o seu profetismo são exemplos a serem lidos e imitados. A ternura de sua personalidade e a firmeza de seus posicionamentos “Em defesa da vida” continuam falando à Igreja e à sociedade. A sua capacidade de diálogo e a coragem de denunciar as injustiças sociais devem também estar presentes na ação ministerial de todos os agentes pastorais da Igreja, na sua condição de discípulos missionários de Jesus Cristo. Nele, a ação pastoral e a construção da cidadania eram marcas indissociáveis.
Sem dúvida, sua vida e seu ministério episcopal, sempre comprometidos com a causa dos pobres, com o drama dos injustiçados e perseguidos, no retrato peculiar dos governos militares, enfim, a defesa dos Direitos Humanos, são referências para a vida da igreja do Brasil.
www.cnbb.org.br

¿En qué estamos los jesuitas de la CG35?




Buscando las palabras de “la íntima apuesta”…“¿Qué pasa, no han sacado todavía ningún documento?”; preguntó un impaciente jesuita. “¡Calma!”, fue la respuesta, “todavía no”.“Entonces, ¿en qué están los jesuitas de la CG 35? ¿Qué está pasando?”¿En qué estamos los Congregados? Un poeta latinoamericano dice: “Son pocas las palabras que sostienen la realidad / y que podrían destruirla con su sola ausencia./ Son las que utilizamos para explicar nuestra porción del mundo/; Las palabras de nuestra convicción/ de nuestra íntima apuesta”.¿En qué estamos en estos días? Estamos dialogando de lleno sobre aquello que expresa “nuestra íntima apuesta”, sobre aquello que nos apasiona y que sostiene nuestra realidad como jesuitas: nuestra Misión. Misión que recibimos de Cristo, en su Iglesia, pero para vivir en el mundo. Ese ancho mundo que se va desplegado ante los ojos de los Congregados: desde África, y la pregunta ¿Qué hemos hecho, por Cristo en África?, ¿qué hacemos?, ¿qué debemos hacer por Cristo en el África?; hasta la China inmensa y milenaria; pasando por la preocupación por la Juventud, y nuestro modo de acercarnos auténticamente a los jóvenes, o las encrucijadas que nos presenta el diálogo interreligioso, o su ausencia: el fundamentalismo. Reflexionamos sobre el apostolado intelectual, esencial para dialogar con el mundo de las ciencias y la cultura, para transitar esas fronteras en las que hemos de anunciar la Buena Noticia de Jesús, como compañeros de camino de tantos hombres y mujeres, y no como vigías. Estamos, también, reflexionado sobre nuestra vida de comunidad como Misión, como esencial a nuestra misión y no sólo para la misión; pasando por las cenizas penitenciales, que nos recuerdan que debemos convertirnos “por que el Reino de Dios se nos ha acercado”…En fin, que a lo largo de los días se nos ha ido desplegando la mirada hacia “toda la planicie o redondez de la tierra… tan diversa en trajes como en gestos” Y vamos viendo…tantas cosas, y nosotros en la contemplación, adentro, no fuera, no como espectadores, sino como quienes estamos llamados comprometernos para ser parte de este misterio de Encarnación que es Buena Noticia.También los borradores de decretos van apareciendo; y con ellos, las palabras van intentando decir nuestra convicción: vamos ensayando respuestas al “clamor de la misión”.La oración en común al comenzar cada sesión y las misas compartidas, ayudan a centrarnos en lo que estamos haciendo: esto no es la reunión del directorio de una ONG. Nos ocupa -y nos preocupa- encontrar qué quiere decirnos Dios a los jesuitas, hoy, en este mundo, en esta Iglesia. La oración nos devuelve a la Palabra Fundamental que sostiene “nuestra íntima apuesta”, la Palabra hecha carne.Entonces, ¿en qué estamos los jesuitas de la CG 35? En eso: entregados a “nuestra íntima apuesta”: tratar de hallar la voluntad de Dios…para dejarnos conducir por Él en la misión.
Rafael Velasco, sj
www.sjweb.info/35

1º Domingo da Quaresma

Enfrentar a tentação
Tempo de habitar o deserto. Aqui, a vida volta ao essencial. Tempo de perguntarmo-nos com sinceridade: o que conta em nosso viver, o que realmente importa? A sabedoria cristã aponta um caminho: amar, viver tecendo uma trama de relações geradoras de vida. Para isso, devemos estar atentos aos diálogos, às palavras que habitam nosso interior. É aí que nos aparecem as tentações. E é no terreno da conversação interior que se trava a batalha da conversão.
Para acessar o Evangelho e comentário entre no site: :http://oracaopelaarte.blogspot.com/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Dom Dimas fala das iniciativas da Igreja em defesa da vida

Após o ato de lançamento da Campanha da Fraternidade, realizado ontem, 6, o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, concedeu entrevista coletiva à imprensa, durante a qual falou sobre diversos aspectos da Campanha.
Dentre esses aspectos, dom Dimas ressaltou a relação da pesquisa e da ética em relação à vida humana. “A partir do momento em que se relativiza a vida humana, independente do seu estágio, a própria pesquisa deixa de ter o seu valor. A ética em pesquisa científica é um tema que deveria ser mais abordado, pois, a ciência pode tranqüilamente matar, ao invés de gerar a vida”, afirmou o secretário.
Ao falar sobre o papel da Igreja na defesa da vida, dom Dimas disse que a CNBB “se pronuncia, sobretudo, do ponto de vista da ética, do ser humano” e lembrou os resultados obtidos pelo Instituto Nacional do Coração, no Rio de Janeiro, encabeçados por entidades nacionais que trabalham com células-tronco adultas no tratamento de doenças cardíacas. “Os resultados são muito esperançosos e promissores e não trazem consigo o problema ético de matar uma vida que já começou em nome da cura de outros que já estão em desenvolvimento”, acrescentou.
Sobre o aborto, dom Dimas lembrou que há várias frentes parlamentares e grupos da sociedade civil organizada atuando em defesa da vida, por meio de um trabalho de conscientização. “Nosso foco é continuar contra projetos de lei que estão em andamento no Congresso Nacional que, de certa maneira, descriminalizam o aborto até nove meses e em muitas outras circunstâncias também”, afirmou. Dom Dimas reafirmou, ainda, que a legalização do aborto clandestino não vai reduzir o índice de mortalidade materna e que não se trata de um problema de saúde pública. “Saúde pública é cuidar para que a gestação aconteça com todo rigor do atendimento à mulher e ao nascituro”, completou.
Dom Dimas falou também que a luta contra aborto não é só da Igreja Católica, mas da sociedade civil como um todo. Como exemplo, citou a Marcha Nacional em Defesa da Vida, realizada no ano passado, na qual estiveram envolvidos representantes de várias religiões.
Entre as iniciativas que caracterizarão a Campanha da Fraternidade que acaba de ser lançada, o secretário-geral da CNBB destacou o folder explicativo destinado às paróquias e a cartilha dirigida aos formadores de opinião. Além disso, para o segundo semestre deste ano está prevista a realização de uma plenária latino-americana promovida pela Pontifícia Academia pela Vida, que proporcionará uma discussão num sentido mais amplo, envolvendo inclusive a participação de cientistas.