- Neste mês de outubro, o Papa Bento XVI pediu orações pelo Sínodo dos Bispos, para que ajude os crentes na Palavra de Deus a transmitir as verdades de fé.O pontífice faz esta proposta nas intenções do Apostolado da Oração, iniciativa seguida por 50 milhões de pessoas dos cinco continentes, para este mês que se inicia.
- A intenção geral da oração diz assim: "Para que o Sínodo dos Bispos ajude os pastores e teólogos, os catequistas e os animadores, empenhados ao serviço da Palavra de Deus, a transmitir com coragem as verdades de fé, em comunhão com toda a Igreja".
- Todos os meses o Papa pede também orações por uma intenção missionária. A de outubro é esta: "Para que, neste mês, dedicado às missões, por meio da animação das Pontifícias Obras Missionárias e de outros organismos, todas as comunidades cristãs sintam a necessidade de participar na missão universal da Igreja com a oração, o sacrifício e a ajuda concreta".
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Intenções de oração do Papa para o mês de outubro
domingo, 28 de setembro de 2008
Encontro da Comissão Vocacional da BNE
ENCERRA-SE EM MANAUS A ASSEMBLÉIA DA CPAL
sábado, 27 de setembro de 2008
Semana Nacional da Vida
Promovida pela CNBB e articulada pela Pastoral Familiar acontece entre os dias 1º e 7 de outubro, a Semana Nacional da Vida, cujo tema é “A Inviolabilidade do Direito à Vida”. O evento é fruto do compromisso assumido pelos bispos do Brasil reunidos na 43ª Assembléia Geral da CNBB, que aconteceu em 2005, em Itaici (SP).
“O objetivo da Semana é celebrar anualmente o dia do Nascituro com a Semana de Defesa e Promoção da Vida, por meio de mobilização nas paróquias e dioceses de todo o país”, diz o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, padre Luiz Antônio Bento.
A primeira mobilização para a Semana da Vida aconteceu no 12º Congresso da Pastoral Familiar, que aconteceu no Rio de Janeiro (RJ), no início do mês, de 5 a 7. Padre Bento lembra, também, que o evento vai ser divulgado em todas as comunidades do país, por meio de cartazes e folders. “O evento deve atingir todas as regiões para colocar em evidência o valor da vida e da dignidade humana que são bens inegáveis e inestimáveis”, diz o assessor.
Informações no site da Pastoral Familiar: www.cnpf.org.br.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
XXVI Domingo do Tempo Comum
«As prostitutas vos precederão no Reino dos céus»
«Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: - Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha. Respondeu ele: - Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - Sim, pai! Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam-lhe.».
O filho da parábola que diz «sim» mas não faz representa aqueles que conheciam Deus e seguiam sua lei, mas depois, em sua atuação prática, quando se tratava de acolher Cristo, que era «o fim da lei», deram um passo atrás. O filho que diz «não» e faz representa aqueles que antes viviam fora da lei e da vontade de Deus, mas depois, com Jesus, se arrependeram e acolheram o Evangelho. Daqui a conclusão que Jesus põe diante «dos príncipes dos sacerdotes e dos anciãos do povo»: «Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precederão no Reino de Deus».
Nenhuma frase de Cristo foi mais manipulada que esta. Acabaram criando às vezes uma espécie de aura evangélica em torno da categoria das prostitutas, idealizando-as e opondo-as a todos os demais, indistintamente, escribas e fariseus hipócritas. A literatura está cheia de prostitutas «boas». Basta pensar na Traviata, de Verdi, ou na humilde Sonia de Crime e castigo, de Dostoiévski!
Mas isso é um terrível mal-entendido. Jesus apresenta um caso limite, como se estivesse dizendo: «inclusive as prostitutas – e é muito dizer – vos precederão no Reino de Deus». A prostituição é vista com toda sua seriedade, e tomada como termo de comparação para estabelecer a gravidade do pecado de quem rejeita obstinadamente a verdade.
É preciso perceber também que idealizando a categoria das prostitutas se costuma idealizar também a dos publicanos, que sempre a acompanha no Evangelho. Se Jesus aproxima estas duas categorias não é sem um motivo: ambos puseram o dinheiro acima de tudo na vida.
Seria trágico se esta palavra do Evangelho fizesse que os cristãos perdessem o empenho por combater o fenômeno degradante da prostituição, que assumiu hoje proporções alarmantes em nossas cidades. Jesus sentia muito respeito pela mulher para não sofrer, ele em primeiro lugar, pelo que esta chega a ser quando se reduz a esta situação. É por isso que ele valoriza a prostituição não por sua forma de viver, mas por sua capacidade de mudar e de pôr ao serviço do bem sua própria capacidade de amar. Como Madalena que, após converter-se, seguiu Cristo até a cruz e se converteu na primeira testemunha da ressurreição (supondo que foi uma delas).
O que Jesus queria dizer com essa palavra aparece claramente no final: os publicanos e as prostitutas se converteram com a pregação de João o Batista; os príncipes dos sacerdotes e dos anciãos não. O Evangelho não nos impulsiona portanto a promover campanhas moralizadoras contra as prostitutas, mas tampouco a não levar a sério este fenômeno, como se não tivesse importância.
Hoje, por outro lado, a prostituição se apresenta sob uma forma nova, pois consegue produzir muito dinheiro sem nem sequer correr os tremendos riscos que sempre correram as pobres mulheres condenadas à rua. Esta forma consiste em vender o próprio corpo, ficando tranqüilamente na frente de uma máquina fotográfica ou uma câmera de vídeo, sob a luz dos refletores. O que a mulher faz quando se submete à pornografia e a certos excessos da publicidade é vender seu próprio corpo aos olhares. É prostituição pura e dura, e pior que a tradicional, porque se impõe publicamente e não respeita a liberdade nem os sentimentos das pessoas.
Mas feita esta necessária denúncia, trairíamos o espírito do Evangelho se não destacássemos também a esperança que esta palavra de Cristo oferece às mulheres que, por diversas circunstâncias da vida (com freqüência por desespero), se encontram na rua, a maioria das vezes, vítimas de exploradores sem escrúpulos. O Evangelho é «evangelho», ou seja, boa notícia, notícia de resgate, de esperança, também para as prostitutas. E mais, antes de tudo para elas. Jesus quis que fosse assim.
80 anos de VR na Companhia de Jesus
Com a celebração Eucarística, almoço e festa se celebra este DOM da vida consagrada do Ir. Colcheta na Companhia de Jesus na Comunidade de São Luis Gonzaga em Fortaleza.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
ASSEMBLÉIA DOS PROVINCIAIS JESUÍTAS DA AMÉRICA LATINA
Durante a Assembléia da CPAL estão sendo abordados quatro aspectos significativos para o trabalho de evangelização realizado pelos Jesuítas na América Latina:
1- Prioridades apostólicas [o que é mais importante neste momento para a evangelização da América Latina];
2- A recepção da 35ª Congregação Geral dos Jesuítas [como as conclusões da Congregação Geral podem ser traduzidas para a realidade da América Latina];
3- Novos horizontes para a CPAL
4 - A formação interprovincial [quais são os novos desafios e perspectivas e quais mudanças se deve implementar para unir forças e melhorar a formação dos jesuítas latino-americanos].
Pe. Adolfo Nicolás está presente durante os trabalhos da Assembléia da CPAL e em seguida fará uma visita às comunidades jesuíticas instaladas em Manaus e Belém do Pará, entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro.
Rezemos por essa Assembléia e aguardemos noticias!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
I Encontro com universitários
No dia 14 de setembro passado aconteceu na Escola Santo Afonso e na Comunidade Vocacional “O Peregrino” o primeiro encontro com universitários. Tivemos a presença de 27 jovens dos mais variados centros acadêmicos de nossa cidade Teresina. Em sua grande maioria todos os jovens eram ex-alunos do Santo Afonso, uma vez que preferimos neste primeiro encontro dar prioridade a estes jovens de nossa paróquia e área pastoral. Dessa maneira poderemos através deles alcançar outros jovens. Neste primeiro encontro optamos trabalhar no estilo cine fórum, o filme escolhido foi “Pequena Miss Sunshine” uma crítica à sociedade e modelo de vida que os norte-americanos impõem ao resto do mundo. Um filme cômico e ao mesmo tempo emocionante que questiona nosso modo de vida, preconceitos e visão de realidade (vale a pena conferir) O resultado foi muito positivo e já estamos agendando o próximo. Rezamos, partilhamos e nos conhecemos melhor. Para terminar tivemos um delicioso almoço com direito a música e batucada improvisada pela juventude.
Ir. Cícero, Pe. Marcelino e Pe. Laércio.
Tens de me pegar primeiro
Gran Vía. São dezassete horas e alguns minutos. Esta avenida não pára um segundo, é das mais movimentadas. Pi-pi-pi-pi. Sinal irritante o do semáforo para peões. Não sei se será verdade se não, mas estes semáforos não estão feitos a pensar em possíveis turistas alentejanos. De facto, cheguei à outra margem em tempo limite. Mas, sim esta agitação e movimentação, dos transportes, chegam também aos peões que andam de passo muito apressado pelas ruelas de Madrid. Depois de largos passados, estranho aquela pequeníssima praça que me obriga a desacelarar. De um lado, a avó e uma neta a comer um gelado, atrás dois polícias atentos ao trânsito, em frente uma esplanada muito bem composta, entretanto bastante malta nova a passear e elas ali paradas encostadas as umas grades. Parei e discretamente observei-as. Eram prostitutas. Várias. Espalhadas. Olhei à volta de novo. A malta nova a passar, a neta de mão dada à avó, as esplanadas muito bem composta. Tudo no mesmo lugar. E eles. Eles a tomarem conta delas. Observam-nas à distância. Avancei e circulei adiante, de passo meio tremido. Ela demasiado pintada encostada a uma parede de grafittis e ele de mochila às costas. Rapaz novo, pareceu-me. Tens de me pagar primeiro – dizia-lhe ela em espanhol. Era um cenário inacreditável. Mesmo ao lado, com muita naturalidade um conjunto de turistas fotografa um edifício antigo e vistoso. E na rua perpendicular, do outro lado, a casa delas. Olhei para uma delas. E ela olhou para mim. O que estás aí a fazer? – pensei pausadamente. A pausa do meu pensamento deu-lhe (a ela) tempo para me olhar de novo. Com um olhar de cliente. Continuei a descer a rua, com naturalidade no meio de muita movimentação, restaurantes e esplanadas cheias e expressivas. Na mesma praça uma mistura inexplicável de situações. Abri o mapa. E avançara em diante pela avenida.
Eficácia
domingo, 21 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
Fé e Política
Os lideres do Crisma do Conj. Esperança (Paróquia do Mondubim - Fortaleza) promoveram um debate e aprofundamento sobre a Política. Com a presença de jovens, lideranças e de um professor conhecedor da área tivemos na manhã deste sábado um momento de conhecer o sentido e finalidade da política e também debater com os quatro candidatos do bairro as propostas e oferecer a eles conteúdos para reflexão. Parabéns catequistas de Crisma por esse evento que nos ajuda na fé e um fé de compromisso.
Pagamento do Reino é igual para todos
Pe. Cantalamessa
XXV Domingo do Tempo Comum - Mateus 20, 1-16a
“Ide vós também para a minha vinha”
A parábola dos trabalhadores enviados à vinha em horas diferentes do dia sempre gerou grande dificuldade aos leitores do Evangelho. É aceitável a maneira de atuar do dono, que dá o mesmo pagamento para quem trabalhou uma hora e para quem trabalhou uma jornada inteira? Ele não viola o princípio da justa recompensa? Os sindicatos hoje se rebelariam contra quem comportasse como esse patrão.
A dificuldade nasce de um equívoco. Considera-se o problema da recompensa em abstrato e em geral, ou em referência à recompensa eterna no céu. Visto assim, realmente haveria uma contradição com o princípio segundo o qual Deus «dá para cada um segundo suas obras» (Rm 2, 6). Mas Jesus se refere aqui a uma situação concreta, a um caso bem preciso: o único denário que é dado a todos é o Reino dos Céus que Jesus trouxe à terra; é a possibilidade de entrar para fazer parte da salvação messiânica. A parábola começa dizendo: «O Reino dos céus é como a história do patrão que saiu de madrugada...».
O problema é, mais uma vez, o da postura dos judeus e dos pagãos, ou dos justos e dos pecadores, frente à salvação anunciada por Jesus. Ainda que os pagãos (respectivamente, os pecadores, os publicanos, as prostitutas, etc.) só diante da pregação de Jesus se decidiram por Deus, enquanto antes estavam afastados («ociosos»), não por isso ocuparão no Reino um lugar diferente e inferior. Eles também se sentarão à mesma mesa e gozarão da plenitude dos bens messiânicos. E mais, como eles se mostraram mais dispostos a acolher o Evangelho que os chamados «justos», realiza-se o que Jesus diz para concluir a parábola de hoje: «os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos».
Uma vez conhecido o Reino, ou seja, uma vez abraçada a fé, então sim há lugar para a diversificação. Então já não é idêntico o destino de quem serve Deus durante toda a vida, fazendo render ao máximo seus talentos, com relação a quem dá a Deus só as sobras de sua vida, com uma confissão remediada, de alguma forma, no último momento.
A parábola contém também um ensinamento de ordem espiritual da máxima importância: Deus chama todos e chama em todas as horas. O problema, em suma, é o chamado, e não tanto a recompensa. Esta é a forma com que nossa parábola foi utilizada na exortação de João Paulo II sobre a «vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo» (Christifideles laici): «Os fiéis leigos pertencem àquele Povo de Deus que é representado na imagem dos trabalhadores da vinha (...). Ide vós também. A chamada não diz respeito apenas aos Pastores, aos sacerdotes, aos religiosos e religiosas, mas estende-se aos fiéis leigos: também os fiéis leigos são pessoalmente chamados pelo Senhor» (n. 1-2).
Quero chamar a atenção sobre um aspecto que talvez seja marginal na parábola, mas que é muito vivo na sociedade moderna: o problema do desemprego. À pergunta do proprietário: «Por que estais aí o dia inteiro desocupados?», os trabalhadores respondem: «Porque ninguém nos contratou». Esta resposta poderia ser dada hoje por milhões de desempregados.
Jesus não era insensível a este problema. Se Ele descreve tão bem a cena é porque muitas vezes seu olhar havia pousado compassivamente sobre aqueles grupos de homens sentados no chão, ou apoiados em uma porta, com um pé na parede, à espera de serem contratados. Esse proprietário sabe que os operários da última hora têm as mesmas necessidades que os outros; também eles têm filhos para alimentar, como os da primeira hora. Dando a todos o mesmo pagamento, o proprietário mostra levar em conta não só o mérito, mas também a necessidade. Nossas sociedades capitalistas baseiam a recompensa unicamente no mérito (com freqüência mais nominal que real) e no tempo de serviço, e não nas necessidades da pessoa. No momento em que um jovem operário ou um profissional tem mais necessidade de ganhar para construir uma casa e uma família, seu pagamento é o mais baixo, enquanto que no final da carreira, quando já se tem menos necessidade, a recompensa (especialmente em certas categorias sociais) chega às nuvens. A parábola dos operários da vinha nos convida a encontrar um equilíbrio mais justo entre as duas exigências, do mérito e da necessidade.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
CVspc em Juazeiro do Norte
Pra Vida Ser Sempre Mais!
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Juazeirenses e romeiros felizes pela Basílica
Numa belíssima celebração presidida pelo Núncio, Dom Lorenzo, o povo de Deus lotou a nova Basílica Nossa Senhora das Dores e muitos participaram no lado de fora neste dia 15. Na homilia o Núncio falou do significado que representa o novo título, do carinho do Papa pelo povo nordestino, falou da importância da santidade na vida Igreja, destando a santidade de Maria e o exemplo de Padre Cícero e também dos "santos normais", ou seja, dos fiéis que vivem profundamento o Evangelho, destancando as mulheres e os homens que educam seus filhos no caminho de Deus passando por dificuldades e tentações, mas vivendo com esforço e graça a fidelidade ao Deus Trino.
Enfim, na festa de Nossa Senhora das Dores, milhares de romeiros lotaram as ruas e Igrejas da maior cidade do Cariri para homenagear a padroeira de Juazeiro do Norte e cantavam com entusiasmo que MARAVILHA... A CAPELINHA, HOJE SE TORNOU BASÍLICA. Veja algumas fotos deste momento histórico para toda a Igreja, especialmente para o Nordeste.
Noviços peregrinos
Com Deus no caminho! No caminho de Deus! Na caminhada do dia-a-dia Deus se revela a nós em pequenos gestos e nas pessoas. Na peregrinação não foi diferente. Deus se revelou na ação acolhedora de homens e mulheres. Fatigados, cansados, exaustos e no entanto a GRAÇA de Deus foi sempre superior e presente. A cada caminho um "encontro", a cada passo uma história e em cada canto um só certeza: Deus e só Deus! Tárcio Santo
Realidades paisagisticas do sertão recheado de verde e seca impulsionaram-me a enxergar as diversas paisagens interiores que me circunda no meu desejo de liberdade para melhor servir a este Reino. Reges
Expocarismas
Durante a programação do evento aconteceram momentos de adoração ao Santíssimo Sacramento, apresentações culturais e orientações vocacionais.
No Piauí, existem aproximadamente 100 congregações religiosas
Despertar Vocacional
Com o intuito de atender as vocações e rezar pelas mesmas, o Despertar contou com a presença de vários jovens das comunidades, vocacionados e religiosos.
Basílica Nossa Senhora das Dores
CV - Fortaleza em Juazeiro
Estamos participando da FESTA de NOSSA SENHORA DAS DORES em Juazeiro do Norte, terra do Padin. Amanhã o Santuário vai oficialmente torna-se Basílica menor e muitos romeiros estão em Juazeiro para essa festa. Estamos também nós da CV de Fortaleza e os Noviços do segundo ano que terminaram a peregrinação. Amanhã vamos colocar um matéria especial quanto a peregrinação dos noviços. Confiram as fotos e amanhã tem mais!
domingo, 14 de setembro de 2008
Redescobrir a cruz gloriosa
Atualmente a cruz já não se apresenta aos fiéis em seu aspecto de sofrimento, de dura necessidade da vida ou inclusive como um caminho para seguir a Cristo, mas em seu aspecto glorioso, como motivo de honra, não de pranto. Antes de tudo, digamos algo sobre a origem desta festa. Ela recorda dois acontecimentos distantes no tempo. O primeiro é a inauguração, por parte do imperador Constantino, de duas basílicas, uma no Gólgota, outra no sepulcro de Cristo, no ano 325. O outro acontecimento, no século VII, é a vitória cristã contra os persas, que levou à recuperação das relíquias da cruz e sua devolução triunfal a Jerusalém. Contudo, com o passar do tempo, a festa adquiriu um significado autônomo. Converteu-se em uma celebração gloriosa do mistério da cruz, que, sendo instrumento de ignomínia e de suplício, Cristo transformou em instrumento de salvação.
As leituras refletem esta perspectiva. A segunda leitura volta a propor o célebre hino da Carta aos Filipenses, onde se contempla a cruz como o motivo da maior «exaltação» de Cristo: «aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor». Também o Evangelho fala da cruz como do momento no qual «o Filho do homem foi levantado para que todo o que creia tenha por Ele vida eterna».
Houve, na história, dois modos fundamentais de representar a cruz e o crucifixo. Os chamamos, por comodidade, de o modo antigo e o moderno. O modo antigo, que se pode admirar nos mosaicos das antigas basílicas e nos crucifixos da arte romântica, é glorioso, festivo, cheio de majestade. A cruz, frequentemente sozinha, sem crucifixo, aparece projetada em um céu estrelado, e sob ela a inscrição: «Salvação do mundo, salus mundi», como em um célebre mosaico de Ravena.
Nos crucifixos de madeira da arte românica, este tipo de representação se expressa no Cristo que reina com vestes reais e sacerdotais a partir da cruz, com os olhos abertos, o olhar para a frente, sem sombra de sofrimento, mas radiante de majestade e vitória, já não coroado de espinhos, mas de pedras preciosas. É a tradução do versículo do salmo: «Deus reinou do madeiro» (regnavit a ligno Deus). Jesus falava de sua cruz nestes mesmos termos: como o momento de sua «exaltação»: «E quando eu for levantado da terra, atrairei todos para mim» (Jo 12, 32).
A forma moderna começa com a arte gótica e se acentua cada vez mais, até converter-se no modo ordinário de representar o crucifixo. Um exemplo é a crucifixão de Matthias Grunewald no altar de Isenheim. As mãos de os pés se retorcem como arbustos ao redor dos cravos, a cabeça agoniza sob um feixe de espinhos, o corpo coberto de chagas. Igualmente, os crucifixos de Velázquez e de Dali e de muitos outros pertencem a este tipo.
Os dois modos evidenciam um aspecto verdadeiro do mistério. A forma moderna-dramática, realista, pungente – representa a cruz vista, por assim dizer, por diante, «de cara», em sua crua realidade, no momento em que se morre nela. A cruz como símbolo do mal, do sofrimento do mundo e da tremenda realidade da morte. A cruz se representa aqui «em suas causas», isto é, naquilo que, habitualmente, a ocasiona: o ódio, a maldade, a injustiça, o pecado.
O mundo antigo evidenciava não as causas, mas os efeitos da cruz; não aquilo que produz a cruz, mas o que é produzido pela cruz: reconciliação, paz, glória, segurança, vida eterna. A cruz que Paulo define como «glória» ou «honra» do crente. A festividade de 14 de setembro chama-se «exaltação» da cruz porque celebra precisamente este aspecto «exaltante» da cruz.
Deve-se unir à forma moderna de considerar a cruz, a antiga: redescobrir a cruz gloriosa. Se no momento em que se experimentava a provação, podia ser útil pensar em Jesus cravado na cruz entre dores e espasmos, porque isto fazia que o sentíssemos próximo a nossa dor, agora há que pensar na cruz de outro modo. Explico com um exemplo. Perdemos recentemente uma pessoa querida, talvez depois de meses de grande sofrimento. Pois bem: não há que continuar pensando nela como estava em seu leito, em tal circunstância, em tal outra, a que ponto se havia reduzido no final, o que fazia, o que dizia, talvez torturando a mente e o coração, alimentando inúteis sentimentos de culpa. Tudo isto terminou, já não existe, é irreal; atuando assim não fazemos mais que prolongar o sofrimento e conservá-la artificialmente com vida.
Há mães (não digo para julgá-las, mas para ajudá-las) que depois de terem acompanhado durante anos um filho em seu calvário, quando o Senhor o chama para Si, rechaçam viver de outra forma. Em casa, tudo deve permanecer como estava no momento da morte do filho; tudo deve falar dele; visitas contínuas ao cemitério. Se há outras crianças na família, devem adaptar-se a viver também neste clima permeado de morte, com grave dano psicológico. Estas pessoas são as que mais necessitam descobrir o sentido da festa de 14 de setembro: a exaltação da cruz. Já não és tu que leva a cruz, mas a cruz que te leva; a cruz que não te arrebata, mas que te ergue.
Há que pensar na pessoa querida como é agora que "tudo terminou". Assim faziam com Jesus os artistas antigos. Contemplavam-no como é agora, como está: ressuscitado, glorioso, feliz, sereno, sentado no trono de Deus, com o Pai que "enxugou toda lágrima de seus olhos" e lhe deu "todo poder nos céus e na terra". Já não entre os espasmos da agonia e da morte. Não digo que se possa sempre dominar o próprio coração e impedir que sangue com a recordação do sucedido, mas há que procurar que impere a consideração de fé. Senão, para que serve a fé?
Exaltação da Santa Cruz
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Um Sínodo sobre a Palavra de Deus
A realização de um Sínodo é muito importante para a vida da Igreja, pois os temas tratados pelos Padres sinodais enriquecem sobremaneira a caminhada de nossas comunidades eclesiais. Até, porque o tema do atual Sínodo está intimamente conexo com a Eucaristia, tema do último Sínodo. Com efeito, não podemos falar da mesa da Palavra sem uma referência explícita à mesa da Eucaristia.
...
Enfim, a Virgem do silêncio e da escuta nos ajude a encontrar o Verbo feito palavra. Assim, ela ensinar-nos-á a anunciar aos de perto e aos de longe a riqueza insondável de Cristo (cf. Ef 3, 8).
Salve, ó Cruz!
Tomada pelos Persas, no século VII, foi reconquistada pelo imperador Heráclio em 629, que a re-introduziu solenemente na cidade eterna.
Santo Agostinho, já celebrando o cristianismo liberto, exaltava a cruz que brilhava nas coroas reais e encimava as construções e colinas das cidades.
A cruz é realmente um sinal de contradição, como o próprio Cristo, conforme predissera Simeão ao tomá-lo nos braços no templo de Jerusalém. É sinal de vida e ressurreição para os que crêem e de morte para quem nele não reconhece o Filho de Deus.
E para nós, o que é a cruz?
Paulo, escrevendo aos cristãos da Galácia, (Gal. 6,14) nos dá o sentido da cruz: “Eu, porém, não quero saber de gloriar-me a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”
A cruz representa o momento em que pela morte de Cristo como Homem, submisso à condição de toda a criatura, econhecem te para quem nruz que brilhava nas coroas reais e encimava as construç nele e com ele morria o velho Adão para renascer na nova criatura, no novo Homem, no seu corpo espiritual glorificado, na plenitude da imortalidade, na união íntima com Deus.
Na cruz, pelas águas redentoras do batismo, todos os que recebemos o Filho de Deus, na sua morte também morremos para a carne e, na esperança, já temos a plena participação em Cristo. Morremos para o mundo, para o pecado. Vivemos a plenitude da graça: “o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.
Do instrumento da morte, renasce a árvore da vida do paraíso: “Salve o cruz, árvore entre todas nobilíssima, na floresta não há nenhuma igual na beleza dos ramos, das flores e dos frutos “(canto litúrgico).
A cruz é motivo de nossa glória. É nosso sinal que nos identifica com o Redentor. Nela não estacionamos. É a porta pela qual passamos como o Homem Jesus, para fazermos parte da Humanidade redimida.
Quando depois da confissão de Pedro, Jesus expôs aos discípulos a caminhada para Jerusalém, onde deveria padecer e morrer para ser glorificado e resgatar o mundo do pecado e da morte, também nos indicou o mesmo caminho se quisermos ganhar a vida(Cf. Mt. 16, 21-28; Mc. 8, 31-38; Lc.9,21-27)
E na semana da sua Paixão, ao entrar na Cidade Santa, afirma que, na cruz, em que será exaltado, o mundo já foi julgado e o príncipe deste mundo lançado fora, e a si todo o universo atraído (cf. Jo. 12, 31-33), pois nele consta todo o universo (cf. Col. 1,17), nele todas as coisas se completam (cf. Ef. 4,9). Cristo é tudo em todos (cf. Col.3,11). Ele renova todas a coisas (cf. Apoc. 21,5).
Assim, quando este sinal aparecer no céu, quando o Senhor vier a julgar, os servos da cruz, que conformaram sua vida com o Crucificado acorrerão com grande confiança (da Imitação de Cristo II, cap.12) porque por Ele se deixaram atrair e viveram seu batismo, vencendo a carne e, na esperança, já têm a vida do espírito. Já são a nova criatura.
Resgatados por Cristo na cruz, tenhamos grande respeito por este sinal. Com ele, como discípulos e missionários, vamos anunciar a salvação e mostrar ao mundo o grande amor com que somos amados apesar de pecadores, porque que nela o Filho de Deus se entregou à morte por nós, ensinando-nos a viver no amor aos irmãos, e assim construir o Reino de Deus.
Juazeiro em Festa - Matriz torna-se BASÍLICA
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Eucaristia na Festa de São Pedro Claver
O papa Leão XIII, ao canonizar São Pedro Claver, declarou: "Pedro Claver é o santo que mais me impressionou depois da vida de Cristo".
terça-feira, 9 de setembro de 2008
CV- Fortaleza em FESTA
Reunidos para conhecer a VIDA e MISSÃO de São Pedro Claver, estávamos na CV nesta segunda-feira com esse escopo. Junto com mais de 90 leigos (as), começamos com o Ofício, vimos um Vídeo e depois um teatro apresentado pelos vocacionados e Agnaldo (ator e diretor). Foi um momento significativo para homenagear o nosso Patrono. Apresentamos também a nossa camisa da CV, com o BRASÃO. Confiram as fotos!
Ah, e hoje dia de SÃO PEDRO CLAVER vamos celebrar com estes e outros leigos a Eucaristia às 19.30, estejam unidos conosco!
domingo, 7 de setembro de 2008
Vida em PRIMEIRO LUGAR
Queremos mais felicidade no céu deste olhar cor de anil No verde esperança sem fogo bandeira que o povo assumiu. Amarelo são os campos floridos as faces agora rosadas Se o branco da paz irradia vitória das mãos calejadas.
Queremos que abrace esta terrapor ela quem sente paixãoquem põe com carinho a semente pra alimentar a Nação A ordem é ninguém passar fome Progresso é o povo feliz A Reforma Agrária é a voltado agricultor à raiz.
Gavi na CV de Fortaleza
Tivemos o nosso GAVI de Setembro com a participação de 7 jovens. O tema foi a vocação do Irmão na Companhia de Jesus e o contamos com o apoio do Ir. João para animar este encontro.
“O jesuíta Irmão é um homem que acolheu o chamado do Pai para ser Companheiro de Jesus. Pelos votos consagra a sua vida, de maneira gratuita, à ajudar na missão comum do corpo apostólico, religioso e sacerdotal da Companhia: o serviço da fé, do qual a promoção da justiça constitui uma exigência absoluta”
sábado, 6 de setembro de 2008
Reflexão da Liturgia Dominical
No Evangelho deste domingo lemos: «Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: ‘Se teu irmão chegar a pecar, vai e repreendê-o, a sós tu e ele. Se te escutar, terás ganhado um irmão’». Jesus fala de toda culpa; não restringe ao campo apenas do que se comete contra nós. Neste último caso, de fato, é praticamente impossível distinguir se o que nos move é o zelo pela verdade ou nosso amor próprio ferido. Em todo caso, seria mais uma autodefesa que uma correção fraterna. Quando a falta é contra nós, o primeiro dever não é a correção, mas o perdão.
Por que Jesus diz: «repreende-o a sós»? Antes de tudo, por respeito ao bom nome do irmão, à sua dignidade. O pior seria pretender corrigir um homem na presença da sua esposa, ou uma mulher na presença do seu marido; um pai diante de seus filhos, um professor na presença dos seus alunos, um superior diante dos seus subordinados. Isto é, na presença das pessoas cujo respeito e estima para alguém importa mais. O assunto se converte imediatamente em um processo público. Será muito difícil que a pessoa aceite de bom grado a correção.
Ele diz «a sós tu e ele» também para dar à pessoa a possibilidade de defender-se e explicar sua própria ação com toda liberdade. Muitas vezes, com efeito, aquilo que para um observador externo parece uma culpa, na intenção de quem a cometeu não o é. Uma explicação sincera dissipa muitos mal-entendidos. Mas isso deixa de ser possível quando o tema é conhecido por muitos.
Quando por qualquer motivo não é possível corrigir fraternalmente, a sós, na presença da pessoa que errou, há algo que se deve evitar absolutamente: a divulgação, sem necessidade, da culpa do irmão, falar mal dele ou inclusive caluniá-lo, dando por provado aquilo que não o é ou exagerando a culpa. «Não faleis mal uns dos outros», diz a Escritura (Tiago 4, 11). A fofoca não é menos mal ou menos grave só porque agora é chamada de «gossip».
Uma vez uma mulher foi se confessar com São Felipe Néri, acusando-o de ter falado mal de algumas pessoas. O santo a absolveu, mas lhe pôs uma estranha penitência. Disse-lhe que fosse para casa, pegasse uma galinha e voltasse onde ele estava, depenando-a pouco a pouco ao longo do caminho. Quando esteve novamente diante dele, ele lhe disse: «Agora volta para casa e recolhe uma por uma das penas que deixaste cair quando vinhas para cá». A mulher lhe mostrou a impossibilidade: o vento as havia dispersado. Aí é onde queria chegar São Felipe. «Vês – disse-lhe – que é impossível recolher as penas uma vez que o vento as levou? Da mesma forma é impossível retirar murmurações e calúnias, uma vez que saíram da boca.»
Voltando ao tema da correção, deve-se dizer que nem sempre depende de nós o bom resultado ao fazer uma correção (apesar de nossas melhores disposições, o outro pode não aceitar, obstinar-se); contudo, depende sempre e exclusivamente de nós o bom resultado... ao receber uma correção. De fato, a pessoa que «cometeu a culpa» bem poderá ser eu e quem corrige ser o outro: o marido, a mulher, o amigo, o irmão de comunidade ou o padre superior.
Em resumo, não existe só a correção ativa, mas também a passiva; não só o dever de corrigir, mas também o dever de deixar-se corrigir. Mais ainda: aqui é onde se vê se alguém amadureceu o bastante como para corrigir os demais. Quem quer corrigir o outro deve estar disposto também a deixar-se corrigir. Quando vês alguém receber uma observação e responder com simplicidade: «Tens razão, obrigado por ter me dito isso!», admira-o: estás diante de um autêntico homem ou de uma autêntica mulher.
O ensinamento de Cristo sobre a correção fraterna deveria ser lido sempre junto ao que Ele disse em outra ocasião: «Como olhas o cisco no olho do teu irmão e não vês a trave que há em teu? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa que tire o cisco que há em teu olho’, não vendo tu mesmo a trave que há no teu?» (Lc 6, 41s.).
O que Jesus nos ensinou sobre a correção pode ser também muito útil quanto à educação dos filhos. A correção é um dos deveres fundamentais do progenitor: «Que filho há a quem seu pai não corrige?» (Hb 12, 7); e também: «Endereça a planta enquanto está terna, se não queres que cresça irremediavelmente torcida». A renúncia total a toda forma de correção é um dos piores serviços que se pode fazer aos filhos e hoje infelizmente isso é freqüentíssimo.
Só se deve evitar que a própria correção se transforme em um ato de acusação ou em uma crítica. Ao corrigir, deve-se circunscrever a reprovação ao erro cometido, não generalizá-la, rejeitando toda a pessoa e sua conduta. Mais ainda: aproveitar a correção para pôr em primeiro plano todo o bem que se reconhece no jovem e o muito que se espera dele, de maneira que a correção se apresente mais como um estímulo que como uma desqualificação. Este era o método que São João Bosco usava com seus jovens.
Não é fácil, em casos individuais, compreender se é melhor corrigir ou deixar passar, falar ou calar. Por isso, é importante levar em conta a regra de ouro, válida para todos os casos, que o Apóstolo dá na segunda leitura: «Com ninguém tenhais outra dívida que a do amor mútuo... O amor não faz mal ao próximo». Agostinho sintetizou tudo isso na máxima «Ama e faze o que queres». É preciso garantir antes de tudo que haja no coração uma disposição fundamental de acolhida para da pessoa. Depois, o que se decida fazer, seja corrigir ou calar, estará bem, porque o amor «jamais causa dano a ninguém»
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
14º Grito
Queremos e lutamos para que a vida seja sempre colocada como pauta do dia. E como sabemos que “uma andorinha só não faz verão”, aqui estamos no Genibaú, centenas de homens, mulheres, crianças, jovens... de igrejas, sindicatos, movimentos, universidades... Aqui estamos com o tema: Vida em primeiro lugar. Direitos e participação popular.
Assim reafirmamos a vontade de falar e de assumir as rédeas da história, cientes de que, “assumir a defesa da vida e dos direitos requer participação livre, plural e igualitária”. Afinal não somos espectadores, somos protagonistas, agentes da história. E por isso, queremos discutir o processo de Revitalização do Rio Maranguapinho.
No ano passado gritamos na Praia do Futuro: Queremos participação no destino da nação. Hoje avançamos: essa participação é direito de cada um de nós, principalmente quando a vida está ameaçada, como ocorre aqui no Genibaú. A questão do Rio Maranguapinho se soma a tantas outras situações em que a falta de atenção e respeito à flora, à fauna e às pessoas do local é clara: Praia do Futuro, Rio Cocó, Projeto Vila do Mar, Lagoa de Itaperaoba – na Serrinha e no Pecém, com a instalação de empreendimentos movidos a carvão mineral, um dos maiores poluentes do meio ambiente – que, segundo ambientalistas, tornarão aquela área uma nova Cubatão. Por outro lado, faz bem ressaltar a resistência de nossa gente diante desses conflitos. Faz bem, por exemplo, relembrar a resistência histórica dos povos indígenas! É bom valorizar as constantes iniciativas populares de preservação das áreas verdes das cidades.
Revitalizar é fortalecer a vida. E essa revitalização precisa da participação organizada do povo. Para nós está claro, que a organização do poder popular, fruto de um trabalho de base, feito nos cinco cantos do Brasil, onde estão os pobres, os simples, os que de fato sofrem as conseqüências desse jeito neoliberal e capitalista de viver é, sem qualquer dúvida, a semente forte, fértil de uma nova sociedade em que a vida será respeitada acima de tudo, superando a lógica do dinheiro, do acúmulo de bens, do consumo desenfreado dos recursos naturais...
Já provamos que quando o povo se organiza e se empenha, consegue excelentes resultados. Vamos relembrar! Os plebiscitos, de 2000, quando entoamos com indignação: A vida está acima da dívida e de 2002, quando clamamos com repulsão: Nosso país não está à venda; a Assembléia Popular em 2005, que fortaleceu o “Mutirão por um novo Brasil”; no ano passado, com o plebiscito em que gritamos com determinação: A Vale é nossa! E neste ano nos engajamos no Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Isso sem falar nas lutas locais que nos mobilizam, que nos fazem reinventar o jeito de participar diariamente.
Só não vê quem não quer! O povo gosta de participar sim, nas decisões que mexem com a cidade. O povo se esforça para entender a linguagem fria, técnica, usada nas audiências públicas, e nos diversos momentos de luta por direitos básicos assegurados na nossa Constituição. Dissemos no ano passado e reafirmamos: “Não nos restam dúvidas. Planalto, Senado, assembléias e câmaras, tudo continua regido sob a batuta do capitalismo”. E o capitalismo não coloca a vida em primeiro lugar!
Por isso, a luta é nossa! Avancemos com nossa organização popular, nossa criatividade, nossa esperança, nossa capacidade de se auto-superar. Porque toda essa força articulada é que vai transformar o rosto e a alma dos bairros, das cidades e de nosso Brasil!
Diz sim à dependência!
Zé Maria Brito
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
A Nossa Senhora de Guadalupe na vida de Ingrid Betancourt
A fé em Cristo e a piedade mariana são os dois pilares na vida de Ingrid Betancourt depois de quase sete anos de seqüestro na Colômbia. Foi o que disse com exclusividade para Rádio Vaticano e H2onews.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Campanha visa impedir a candidatura de ficha-suja
A Campanha Ficha Limpa, que pretende impedir a candidatura de políticos que respondem a processos judiciciais, segue recolhendo assinaturas em todo o País a fim de levar o tema para ser votado no Congresso Nacional. A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco é uma das entidades que participam do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Em sete semanas de atividades, mais de 500 pessoas assinaram a lista no estado, inclusive os candidatos à prefeitura do Recife que já participaram dos debates na OAB-PE - Raul Henry, Edilson Silva e Mendonça Filho.
No último dia 6 de agosto, o Supremo Tribunal Federal negou o pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros de barrar os candidatos processados em primeira instância de concorrer às eleições municipais de outubro. De acordo com a decisão do Supremo, prevaleceu a decisão de que ninguém pode ser privado do direito político de se candidatar enquanto o processo a que responde não tiver sido julgado em última instância.
A idéia agora é recolher mais de um milhão e trezentas assinaturas - equivalente a 1% do eleitorado brasileiro - para levar um Projeto de Lei de iniciativa popular para ser votado no Congresso Nacional. O PL pretende alterar a Lei de Inegibilidade, tornando inelegíveis as pessoas condenadas em primeira instância por crimes graves ou, no caso dos detentores de foro privilegiado, com denúncia recebida por um tribunal e os que tenham renunciado para fugir de cassações.
Em três meses de campanha, o MCCE reuniu 114.302 assinaturas, coletadas em 22 estados e no Distrito Federal. Na OAB-PE, basta levar o título de eleitor para assinar a lista. A instituição funciona, das 9h às 18h, na rua Imperador Dom Pedro II, 235, Edifício Luiz Heráclito, no bairro de Santo Antônio, no Recife.
A primeira lei de iniciativa popular do país, a Lei 9.840 - instituiu a proibição da compra de votos e do uso eleitoral da máquina administrativa -, surgiu a partir de uma grande mobilização nacional, iniciada em 1998, que coletou 1.039.175 assinaturas no Brasil.
COMITÊ 9840 - Em todo o Brasil existem comitês estaduais que fiscalizam a aplicação da Lei 9.840. Essas mesmas entidades recolhem assinaturas para o novo Projeto de Lei. Para saber como criar um comitê nos bairros é preciso entrar no site do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e se informar dos procedimentos.
1ª Mobilização Nacional - SEMANA DA PÁTRIA
Cristianismo não é filosofia nem moral, é ENCONTRO
Continuando com a série de catequeses sobre o apóstolo dos povos, no Ano Paulino, que dura até o próximo mês de julho, o Papa reviveu junto a milhares de peregrinos congregados na Sala Paulo VI o momento central da vida de Saulo de Tarso.
Foi um autêntico giro em sua vida, declarou, «o Cristo ressuscitado aparece como uma luz esplêndida e fala a Saulo, transforma seu pensamento e sua própria vida».
Contudo, assinalou o bispo de Roma, «Paulo não interpreta nunca este momento como um fato de conversão. Por quê? Há muitas hipóteses, mas o motivo é muito evidente. Este giro de sua vida, esta transformação de todo seu ser não foi fruto de um processo psicológico, de um amadurecimento ou evolução intelectual ou moral, mas veio de fora: não foi o fruto de seu pensamento, mas do encontro com Jesus Cristo».
«Não foi simplesmente uma conversão, um amadurecimento de seu ‘eu’, mas foi morte e ressurreição para ele mesmo: morreu uma existência sua e nasceu outra nova com Cristo Ressuscitado. De nenhuma outra forma se pode explicar esta renovação de Paulo.»
«Todas as análises psicológicas não podem esclarecer nem resolver o problema. Só o acontecimento, o encontro forte com Cristo, é a chave para entender o que aconteceu: morte e ressurreição, renovação por parte d’Aquele que se havia revelado e havia falado com ele», acrescentou o Papa.
Isso significa que, para os crentes, «o cristianismo não é uma filosofia nova ou uma nova moral. Só somos cristãos se encontramos Cristo», explicou o pontífice.
O Papa explicou que este encontro pessoal se realiza hoje «na leitura da Sagrada Escritura, na oração, na vida litúrgica da Igreja».
Só neste encontro «podemos tocar o coração de Cristo e sentir que Ele toca o nosso. Só nesta relação pessoal com Cristo, só neste encontro com o Ressuscitado nos convertemos realmente em cristãos».
Morte e ressurreição
O Papa, tomando as duas fontes do Novo Testamento que ilustram este acontecimento (os Atos dos Apóstolos e as Cartas de São Paulo), explicou aos peregrinos a centralidade do encontro com Cristo na vida do Apóstolo.
Muito além dos detalhes do relato do Caminho de Damasco, Bento XVI explicou que a chave é a aparição real do Ressuscitado.
«O esplendor do Ressuscitado o deixa cego: apresenta-se também exteriormente o que era a realidade interior, sua cegueira com relação à verdade, à luz que é Cristo. E depois seu definitivo ‘sim’ a Cristo no batismo reabre de novo seus olhos, faz-lhe ver realmente.»
«Todas as análises psicológicas não podem esclarecer nem resolver o problema. Só o acontecimento, o encontro forte com Cristo, é a chave para entender o que aconteceu: morte e ressurreição, renovação por parte d’Aquele que se havia revelado e havia falado com ele.»
Paulo se sente sempre «escolhido e enviado pelo próprio Cristo, sem intermediários», explica o Papa, mas sempre em comunhão com toda a Igreja.
«Paulo aprendeu que, apesar de sua imediata relação com o Ressuscitado, ele deve entrar na comunhão da Igreja, deve ser batizado, deve viver em sintonia com os demais apóstolos. Só nesta comunhão com todos ele poderá ser um verdadeiro apóstolo», acrescenta.
Por último, o Papa explicou que esta experiência do apóstolo é a que lhe permitiu integrar sua tradição judaica com o pensamento e a filosofia pagã.
«Isso engrandeceu seu coração, abriu-o a todos. Neste momento não perdeu o que havia de bom e de verdadeiro em sua vida, em sua herança, mas compreendeu de forma nova a sabedoria, a verdade, a profundidade da lei e dos profetas, e se apropriou deles de um modo novo.»
«Ao mesmo tempo, sua razão se abriu à sabedoria dos pagãos; tendo-se aberto a Cristo com todo seu coração, ele se converteu em capaz de estabelecer um diálogo amplo com todos, fez-se capaz de fazer-se tudo para todos. Assim realmente podia ser o apóstolo dos pagãos», concluiu Bento XVI.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Mês da Bíblia
As eleições estão chegando
O momento pois atual, quando começam a aparecer os candidatos na TV, nos cartazes afixados nos lugares públicos, nos “santinhos” distribuídos, é de alta responsabilidade de cada eleitor. Se soubermos escolher gente competente, honesta, convicta de sua responsabilidade, não teremos motivo para nos queixar depois. É pois necessário agora, antes das eleições, examinar a capacidade do candidato para o cargo que vai ocupar, se eleito.
Além da honestidade moral, tem-se de examinar a competência para exercer o cargo. Na atual eleição, por ser de nível municipal, faz-se necessário examinar se o candidato conhece as carências do município e tem alguma noção de como atender as necessidades da população.
Há um ponto que os eleitores terão obrigação de inspecionar: se o candidato já tiver sido eleito anteriormente para o mandato que agora termina, participava das sessões da Câmara ou se era um habitual ausente do seu dever de ali estar para ouvir, falar, votar e exigir.
Já tive ocasião de assistir algumas poucas sessões do legislativo de Uberaba. Acontece haver alguém usando da palavra e outros ao invés de prestar atenção, estão com o celular ao ouvido. Inaceitável...
Quanto ao poder executivo, quem for eleito tem de ser acessível ao munícipe. Seu horário deve prever momentos de atendimento de quem precisa falar-lhe. Seus auxiliares têm de percorrer os bairros para conhecer as carências, a limpeza, os buracos no asfalto e outros pontos para que o poder executivo possa obviar às necessidades.
Uberaba é cidade de belo porte, de população educada, de povo culto e politizado. É de se esperar que os que forem honrados com a confiança dos eleitores, sejam dignos, honestos, eficientes e totalmente dedicados ao bem comum.
Seria um sonho? Ou teremos a alegria de ver nossa cidade bem assistida pelos que forem honrados com nosso voto?