Diante da "galeria" de santos da Companhia de Jesus, voltamos o nosso olhar, talvez, para o mais simples e humilde dos Irmãos, Santo Afonso Rodrigues. Natural de Segóvia na Espanha, veio à luz aos 25 de julho de 1532.Pertencente a uma família cristã, teve que interromper seus estudos no primário, pois com a morte do pai, assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares que amou tanto quanto os dois filhos, infelizmente todos, com o tempo, faleceram. Ao entrar em crise espiritual, Afonso entrega-se à oração, à penitência e dirigido por um sacerdote, descobriu o seu chamado a ser Irmão religioso e assim, assumiu grandes dificuldades como a limitação dos estudos. Vencendo tudo em Deus, Afonso foi recebido na Companhia de Jesus como Irmão, e depois do noviciado, foi enviado para o colégio de formação.No colégio, desempenhou os ofícios de porteiro e a todos prestava vários serviços, e dentre as virtudes heróicas que conquistou na graça e querer ser firme, foi a obediência sua prova de verdadeira humildade. Santo Afonso sabia ser simples Irmão pois aceitava com amor toda ordem e desejo dos superiores, como expressão da vontade de Deus. Tinha como regra: "Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a vontade divina". Este Santo encantador, com sua espiritualidade ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver. Quanto ao futuro apostolado na Colômbia. Místico de muitos Carismas, Santo Afonso Rodrigues, sofreu muito antes de morrer em 31 de outubro de 1617.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Parabéns, irmãos jesuítas!
Diante da "galeria" de santos da Companhia de Jesus, voltamos o nosso olhar, talvez, para o mais simples e humilde dos Irmãos, Santo Afonso Rodrigues. Natural de Segóvia na Espanha, veio à luz aos 25 de julho de 1532.Pertencente a uma família cristã, teve que interromper seus estudos no primário, pois com a morte do pai, assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares que amou tanto quanto os dois filhos, infelizmente todos, com o tempo, faleceram. Ao entrar em crise espiritual, Afonso entrega-se à oração, à penitência e dirigido por um sacerdote, descobriu o seu chamado a ser Irmão religioso e assim, assumiu grandes dificuldades como a limitação dos estudos. Vencendo tudo em Deus, Afonso foi recebido na Companhia de Jesus como Irmão, e depois do noviciado, foi enviado para o colégio de formação.No colégio, desempenhou os ofícios de porteiro e a todos prestava vários serviços, e dentre as virtudes heróicas que conquistou na graça e querer ser firme, foi a obediência sua prova de verdadeira humildade. Santo Afonso sabia ser simples Irmão pois aceitava com amor toda ordem e desejo dos superiores, como expressão da vontade de Deus. Tinha como regra: "Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a vontade divina". Este Santo encantador, com sua espiritualidade ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver. Quanto ao futuro apostolado na Colômbia. Místico de muitos Carismas, Santo Afonso Rodrigues, sofreu muito antes de morrer em 31 de outubro de 1617.
Há sempre uma maneira de Recomeçar o que se quiser
Portugueses nos passos do Pe. António Vieira
Um comunicado enviado à Agência ECCLESIA lamenta que a sociedade portuguesa em geral, “pela quase apatia das celebrações não se chegou a aperceber ainda do gigantismo ímpar deste português de nascimento e brasileiro de coração”.
“A comunicação social (nomeadamente a televisiva e a radiofónica), as entidades e instituições oficiais sobretudo no âmbito histórico-cultural, e até mesmo o mundo religioso” não “apreenderam suficientemente a riqueza humana e o conteúdo social, cultural e religioso que o Padre António Vieira nos pode proporcionar”.
Os participantes na viagem dão conta de “dias ricos em observação e em leitura atenta quer dos cenários naturalmente grandiosos, quer dos livros e dos folhetos, dos edifícios por vezes monumentais e das estátuas”.
A participação em actos religiosos locais, as visitas a Santuários de fundação portuguesa, e o viver lado a lado com manifestações de fé popular, foram participações que ajudaram a “assimilar e a entender por dentro, tanto do carismático que víamos por fora”.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Assassinados dois sacerdotes jesuítas em Moscou
“Eles não responderam às chamadas telefônicas , e por isso uns irmãos da ordem os visitaram e os encontraram mortos”, disse Kovalevski. As circunstâncias do assassinato ainda não estão claras. A investigação continua”, disse.
Otto Messmer, nascido em 1961 na cidade de Karaganda ( agora Cazaquistão) em uma família católica de muitos filhos , ingressou na Ordem jesuíta em 1982. Foi formado pela Escola Católica superior de Riga, e em 1988 foi à Cazaquistão para realizar o serviço religioso. Mais tarde foi nomeado como o reitor do Seminário Católico de Novosibirsk (Sibéria).
Durante os últimos anos ocupava o cargo do superior da Região Russa Independente da Companhia de Jesus. O sacerdote Victor Betancour é da nacionalidade colombiana que chegou à Rússia há uns anos e trabalhou no instituto de Teologia, Filosofia e História “San Tomas”, apoiado pelos jesuítas.
A Região Russa Independente da Companhia de Jesus foi registrada oficialmente em junho de 1992 e une jesuítas residentes no território da CEI (ex-repúblicas soviéticas).
Desta forma, o superior jesuíta «agradece as manifestações de proximidade que recebeu da Igreja desde o primeiro momento que que foi confirmada a notícia».
O padre geral «pede a toda a Companhia orações pelo eterno descanso dos companheiros mortos e pelo fim de toda violência».
domingo, 26 de outubro de 2008
PARTILHANDO EXPERIÊNCIAS E APROFUNDANDO A VOCAÇÃO
Dá-nos, Senhor, a graça de aprofundar a nossa compreensão do chamamento a servir a fé, a promover a justiça e a dialogar com a cultura e com outras religiões, à luz do mandato apostólico a estabelecer relações justas com Deus, uns com os outros e com a Criação. ( Decreto 3)
sábado, 25 de outubro de 2008
PARTILHANDO EXPERIÊNCIAS e APROFUNDANDO A VOCAÇÃO
Acolhida, alegria do reencontro, profundidade e confiança nas partilhas, orações e Eucaristia, reflexão de textos e momento em comum e outros tempos estão sendo bons e nos ajudando a SER MAIS “AMIGOS NO SENHOR”. Rezem por nós!
Amor faz ver outros como são realmente
XXX Domingo do Tempo Comum
Mateus 22, 34-40
Amarás o teu próximo como a ti mesmo
«Amarás o teu próximo como a ti mesmo». Acrescentando as palavras «como a ti mesmo», Jesus nos pôs diante um espelho ao qual não podemos mentir: deu-nos uma medida infalível para descobrir se amamos ou não o próximo. Sabemos muito bem, em cada circunstância, o que significa amar a nós mesmos e o que queríamos que os demais fizessem por nós. Jesus não diz, note-se bem: «O que o outro te fizer, faze tu a ele». Isso seria a lei do Talião: «Olho por olho, dente por dente». Ele diz: o que tu queres que o outro te faça, faze tu a ele (cf. Mt 7, 12), que é muito diferente.
Jesus considerava o amor ao próximo como «seu mandamento», no qual se resume toda a Lei. «Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei» (Jo 15, 12). Muitos identificam o cristianismo inteiro com o preceito do amor ao próximo, e não estão totalmente desencaminhados. Mas temos de tentar ir um pouco mais além da superfície das coisas. Quando se fala do amor ao próximo, o pensamento se dirige imediatamente às «obras» de caridade, às coisas que é preciso fazer pelo próximo: dar-lhe de comer, de beber, de vestir; ou seja, ajudar o próximo. Mas isso é um efeito do amor, não é ainda o amor. Antes da beneficência vem a benevolência; antes de fazer o bem, vem o querer.
A caridade deve ser «sem fingimentos», ou seja, sincera (literalmente, «sem hipocrisia») (Rm 12, 9); deve-se amar «verdadeiramente, de coração» (1 Pe 1, 22). Pode-se de fato fazer caridade ou dar esmola por muitos motivos que não têm nada a ver com o amor: por ficar bem, por parecer benfeitores, para ganhar o paraíso, inclusive por remorso de consciência. Muita caridade que fazemos aos países do terceiro mundo não está ditada pelo amor, mas pelo remorso. Percebemos a diferença escandalosa que existe entre nós e eles e nos sentimos em parte responsáveis por sua miséria. Pode-se ter pouca caridade também «fazendo caridade»!
Está claro que seria um erro fatal contrapor o amor do coração à caridade dos fatos ou refugiar-se nas boas disposições interiores para com os demais, para encontrar uma desculpa para a própria falta de caridade atual e concreta. Se você encontra um pobre faminto e tremendo de frio, dizia São Tiago, «de que serve dizer «Pobre, vá, esquente-se, coma algo», mas não lhe dá nada do que precisa?». « Filhos meus, acrescenta o evangelista João, não amemos de palavra nem de boca, mas com obras e segundo a verdade» (1 Jo 3, 18). Não se trata, portanto, de subestimar as obras externas de caridade, mas de fazer que estas tenham seu fundamento em um genuíno sentimento de amor e benevolência.
Esta caridade do coração ou interior é a caridade que todos e sempre podemos exercer, é universal. Não é uma caridade que alguns – os ricos e saudáveis – podem somente dar e outros – os pobres e enfermos – podem apenas receber. Todos nós podemos fazê-la e recebê-la. Também é muito concreta. Trata-se de começar a olhar com novos olhos as situações e as pessoas com as que vivemos. Com que olhos? É simples: os olhos com que quisermos que Deus nos olhe. Olhos de desculpa, de benevolência, de compreensão, de perdão...
Quando isso acontece, todas as relações mudam. Caem, como por milagre, todos os motivos de prevenção e hostilidade que nos impediam de amar certa pessoa, e esta começa a parecer o que é realmente: uma pobre criatura humana que sofre por suas fraquezas e limites, como você, como todos. É como se a máscara que todos os homens e as coisas têm caíssem, e a pessoa aparecesse como é na realidade.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Gavião ( Recife e João Pessoa )
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Em busca das origens da fé ( CV em Viçosa)
A intensidade devocional e a solidariedade na partilha dos bens (café, almoço, água etc) marcaram todo o percurso. Acreditamos que a BOA NOVA semeada pelos nossos companheiros a 400 anos atrás vale a pena ser recordada para que o povo de Deus volte a mergulhar na herança DA FÉ e assim a busque compreender e vivê-la com maior profundidade.
Sínodo da Palavra, Sínodo da comunicação
Numerosos padres sinodais sublinharam a iniciativa de Deus que, com sua Palavra – e silêncio –, revelou-se e se revela ao ser humano, a quem corresponde acolher seu amor de Pai e transmiti-lo aos demais, também com as novas tecnologias da comunicação.
O arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, enfrentou em sua palestra diante da assembléia sinodal, em 15 de outubro, o desafio das «novas formas de linguagem e comunicação» na transmissão da Palavra de Deus.
Analisando a revolução digital e do mundo das comunicações, explicou que neste momento «mudou a forma de comunicar das pessoas, a forma de congregar-se e de criar comunidade».
«Como comunidade de fiéis comprometida em anunciar a Boa Nova do Evangelho de Jesus Cristo a todos os povos, a Igreja se encontra frente ao desafio de ter de pensar de que maneira pode comunicar sua mensagem no contexto da nova cultura emergente das comunicações», reconheceu.
«O desafio hoje é compreender que as novas tecnologias não são somente instrumentos de comunicação, mas estão influenciando profundamente a própria cultura das comunicações.»
«Se, no passado, tendíamos a considerar os leitores, os ouvintes e os observadores dos meios de comunicação como espectadores passivos diante um conteúdo produzido centralmente, está claro que hoje temos de considerar o público como mais seletivo e interativo dentro de um leque mais vasto de meios.»
Logicamente, considerou, «nós sempre tivemos cuidado com o conteúdo dos nossos ensinamentos; hoje temos de estar mais atentos ao nosso público ou aos múltiplos públicos a que nos dirigimos, para compreender suas preocupações e suas perguntas».
«O avanço da Internet como meio interativo, no qual os usuários tentam impor-se em qualidade de sujeitos e não só como consumidores, convida-nos a desenvolver de modo mais explícito formas dialógicas de ensino e apresentação», assegurou.
A proposta do arcebispo italiano teve eco na assembléia e foi recolhida por todos os círculos menores (grupos lingüísticosde de trabalho), que de uma maneira ou outra apresentaram em sua relação a necessidade de utilizar melhor os meios de comunicação, em particular a Internet, no anúncio da Palavra e na formação.
Como conseqüência, é de esperar que tanto na mensagem conclusiva do Sínodo, que será apresentada nesta sexta-feira pelo arcebispo Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, como nas proposições que o Sínodo entregará ao Papa, se reserve um espaço particular à comunicação, em particular aos novos meios de comunicação.
sábado, 18 de outubro de 2008
Evangelho dominical- Mt 22,15-21
Confrontado com a questão, Jesus convidou os seus interlocutores a mostrar a moeda do imposto e a reconhecerem a imagem gravada na moeda (a imagem de César). Depois, Jesus concluiu: “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (vers. 21). O que é que esta afirmação significa? Significa uma espécie de repartição equitativa das obrigações do homem entre o poder político e o poder religioso?Provavelmente, Jesus quis sugerir que o homem não pode nem deve alhear-se das suas obrigações para com a comunidade em que está integrado. Em qualquer circunstância, ele deve ser um cidadão exemplar e contribuir para o bem comum. A isso, chama-se “dar a César o que é de César”.No entanto, o que é mais importante é que o homem reconheça a Deus como o seu único senhor. As moedas romanas têm a imagem de César: que sejam dadas a César. O homem, no entanto, não tem inscrita em si próprio a imagem de César, mas sim a imagem de Deus (cf. Gn 1,26-27: “Deus disse: ‘façamos o homem à nossa imagem, à nossa semelhança’… Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus”): portanto, o homem pertence somente a Deus, deve entregar-se a Deus e reconhecê-l’O como o seu único senhor.Jesus vai muito além da questão que Lhe puseram… Recusa-Se a entrar num debate de carácter político e coloca a questão a um nível mais profundo e mais exigente. Na abordagem de Jesus, a questão deixa de ser uma simples discussão acerca do pagamento ou do não pagamento de um imposto, para se tornar um apelo a que o homem reconheça Deus como o seu senhor e realize a sua vocação essencial de entrega a Deus (ele foi criado por Deus, pertence a Deus e transporta consigo a imagem do seu senhor e seu criador). Jesus não está preocupado, sequer, em afirmar que o homem deve repartir equitativamente as suas obrigações entre o poder político e o poder religioso; mas está, sobretudo, preocupado em deixar claro que o homem só pertence a Deus e deve entregar toda a sua existência nas mãos de Deus. Tudo o resto deve ser relativizado, inclusive a submissão ao poder político.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Sínodo dos Bispos
«Nestas parábolas, a afirmação central, para dizer de algum modo, personifica-se, quer dizer, coloca-se em um contexto global que, através de imagens, interpela o homem em seu conjunto.»
O prelado enfatizou que a Palavra de Deus inculturou-se nas mais diversas culturas e que ela tem um «impacto na arte». «Na Europa, temos uma história cultural cristã impressionante de quase dois mil anos».
«Arquiteturas extraordinárias, obras de arte figurativas, musicais e literárias nasceram da fé e acolheram em seu seio o testemunho da fé. Agora, é preciso fazer que esta fé cristalizada fale de novo», considera Dom Hofmann.
Ao recordar que na Idade Média se conhecia a biblia pauperum, que explicava visualmente partes da história da salvação aos que não sabiam ler, o bispo afirmou que hoje se faz novamente necessário «explicar a cultura cristã».
«Muita gente já não entende esta linguagem e não se dedica diretamente à Sagrada Escritura.»
«Mediante uma ilustração atual de nossa cultura marcadamente cristã, que podemos explicar em nossa evangelização, podemos suscitar de novo a curiosidade de nossos contemporâneos pela Palavra de Deus», acredita.
No entanto –prosseguiu o bispo–, na cultura contemporânea também há que buscar «as pegadas da fé e recuperar sua função de ponte».
«Se é verdade que os artistas são os sismógrafos de seu tempo, então convém que aproveitemos seu trabalho e que os interpelemos e os impliquemos no anúncio da Palavra de Deus», disse o bispo.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
A riqueza da diversidade
Por um lado não se pode negar, é verdade, a necessidade de cada um crescer no auto-conhecimento e na auto-confiança em relação às próprias capacidades: às vezes encontramos gente que vive vidas “apagadas” ou mesmo temerosas, e pensamos no quão diferentes poderiam ser se confiassem mais em si próprias, se fossem capazes de olhar-se de outra forma. Mas por outro lado o individualismo de hoje parece surgir muitas vezes não como caminho de crescimento, mas como caminho de fuga ao desafio que a convivência e o trabalho em conjunto implicam. Porque não é fácil crescer na arte do diálogo e da partilha, na destreza de pôr em palavras a nossa visão das coisas e de aceitar que o outro as veja de forma diversa. É difícil a arte da escuta autêntica, de tentar “meter-me nos sapatos do outro” para perceber o quê e porque está a dizer o que diz. Difícil é ainda a capacidade de criticar construtivamente, e de dispor-se a ouvir críticas também: tantas vezes “dispara” em nós a reacção de nos sentirmos ofendidos, “pessoalizando” a questão, e esse centrar-se na forma acaba por ser um quase-inconsciente afastamento do conteúdo do que está a ser debatido, porque isso resultaria incómodo.
Nesta linha, o crescimento parece ligar-se à capacidade de construir com outros não só nos momentos de sintonia mas também nas ocasiões de divergência. Capacidade de cada um se colocar numa atitude construtiva, e de acreditar e de agir no pressuposto de que os outros também assim estão. É conhecido aquele aforismo que diz que “a minha liberdade acaba onde começa a do outro”. Mas menos conhecido, e talvez não menos verdadeiro, é o facto de que “a minha liberdade começa onde começa a do outro”. Porque duas liberdades bem colocadas potenciam-se uma à outra, ajudam-se mutuamente a crescer naquilo que cada uma tem de melhor, para o bem das duas e de todos. O “amor” a que Jesus nos desafia passa no fundo por aqui, é o empenho na relação que se quer sólida e independente do facto dos ventos serem a favor ou contra.
Surge este editorial na sequência da “assembleia Essejota” que tivemos este Verão. Projecto alimentado num encontro informal entre vários jesuítas mais novos há cerca de um ano, desde o início foi claro que queríamos que fosse um “projecto de todos”. E não só de jesuítas, mas também de muitos amigos leigos que quisessem “fazer parte do barco”. Dividimo-nos por secções temáticas segundo os interesses de cada um, arranjou-se uma equipa de coordenação, e no Natal estava on-line uma “versão 0”, para ser comentada e discutida entre todos. Depois de muitos mails e conversas, sugestões e críticas, mudanças nos conteúdos e no visual gráfico, em Março tínhamos o começo das edições “à séria”. E neste Verão – única altura em que se consegue juntar gente vinda desde Boston a Roma, passando por Lisboa, Madrid e Braga - tivemos a primeira “assembleia” do Essejota.Net, com a presença de mais de metade dos cerca de 40 membros da equipa. Para muitos foi a primeira ocasião para se verem cara-a-cara, e houve espaço para partilhar comentários e criticas, discutir critérios e linhas de rumo, propor alterações e novidades (prometidas para breve!). Ficou a impressão da diversidade de visões das pessoas que constitui a “equipa Essejota”. Mas também a convicção da riqueza que essa diversidade posta em comum significa, e o desejo – como diz o provérbio – de assim juntos continuar o caminho.
Pode o homem ouvir Deus?
No dia 5 de outubro, o papa Bento XVI abriu em Roma, na basílica de São Paulo fora dos Muros, a 12a. assembléia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, da qual tenho a graça de participar junto com outros 6 bispos católicos do Brasil. O Sínodo dos Bispos é um organismo permanente da Igreja criado pelo Papa Paulo VI, em 1965, a pedido do concílio Vaticano II; seu objetivo é promover ações de efetiva colegialidade universal entre os bispos e a colaboração destes com o Papa.
O Sínodo reúne-se ordinariamente em assembléia geral a cada 3 ou 4 anos, convocado pelo Papa; é um organismo consultivo e trata de questões que interessam à vida e à missão da Igreja em todo o mundo. Seus membros vêm das Conferências Episcopais de todos os países do mundo: desta vez, são cerca de 250 bispos, dos quais, bem 52 cardeais, além de um bom número de convidados, observadores, peritos e colaboradores, completando cerca de 450 pessoas. De 6 a 26 de outubro, eles farão diariamente dois turnos de trabalho no anfiteatro da sala do Sínodo, no Vaticano.
O próprio Papa preside às assembléias do Sínodo, embora tenha confiado a coordenação dos trabalhos a um trio de cardeais, que atuam como presidentes delegados; uma secretaria bem estruturada dá suporte a toda a complexa logística necessária para uma reunião desse porte. No final da assembléia, o resultado dos trabalhos é entregue ao Papa, a quem cabe emitir um documento sobre o tema tratado.
A 12a. assembléia geral ordinária do Sínodo dos Bispos tem como tema “a palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”. Depois do concílio Vaticano II, concluído e 1965, é a primeira vez que a reflexão sobre a temática da palavra de Deus é retomada num evento dessa importância. Nada mais justo, pois a Igreja é convocada e reunida pela palavra de Deus e, ao mesmo tempo, orientada e alimentada continuamente por ela; a própria Igreja existe para fazer ressoar a palavra de Deus no mundo e para que seu anúncio e acolhida suscitem frutos na vida e na história dos homens.
Talvez para muitos possa parecer estranho até mesmo o conceito de “palavra de Deus”: Deus fala aos homens e se comunica com eles? Teria o homem a possibilidade de “ouvir Deus” e de lhe responder, de alguma maneira? Estas são questões fundamentais na maneira cristã de compreender Deus e o homem: entendemos, sim, que Deus não é prisioneiro de sua perfeição absoluta e de seu silêncio eterno, e que, positivamente, falou e continua a se manifestar e a falar ao homem. Até mesmo “o firmamento anuncia suas grandes maravilhas” (cf Sl 88,6). O homem, por sua vez, tem uma estrutura eminentemente dialogal e, assim como é capaz de entrar em sintonia com outros seres humanos, também é capaz de acolher as manifestações de Deus e de entrar em comunicação com ele.
O coração humano tem sede de infinito, procura e deseja compreender a si mesmo e ao mundo, mas não consegue dar-se respostas satisfatórias; palavras humanas têm as dimensões e a capacidade daquilo que é humano e limitado. Mas a palavra de Deus revela-nos o mistério de Deus e de seu desígnio sobre nossa existência e sobre o mundo; ela expressa o diálogo de amor do Deus que vem ao nosso encontro e rompe nossos limites. Podemos conhecer Deus não apenas de maneira intelectual: ele se dirige ao coração dos seres humanos, convidando-os a viverem em comunhão com ele, como seus filhos queridos.
O coração humano tem sede de sentido, de beleza, de verdade; no fundo, é sede da palavra de Deus. Ele é capaz de sair do seu nada quando se põe a ouvir a palavra de Deus; com sua inteligência, acolhe e compreende e, com sua vontade, é capaz de responder. Nesta abertura e neste diálogo, ele encontra sempre mais a sua identidade e sua razão de existir. Poderíamos, por isso, definir o ser humano, na sua dinâmica existencial, como o “ouvinte da palavra de Deus”.
Para os cristãos, o máximo da revelação de Deus aconteceu quando o Filho de Deus veio ao mundo e, na expressão do evangelista S.João, a palavra eterna de Deus, também palavra criadora (cf Jo 1,3), assumiu nossa condição humana, “tornou-se carne e habitou no meio de nós” (cf Jo 1,14). Seria difícil conhecer e compreender Deus na sua “linguagem divina”; por isso ele veio ao nosso encontro, aproximou-se de nós, exprimiu-se com palavras, gestos e atitudes humanas, para que tivéssemos acesso mais fácil a ele. Pela fé na palavra de Deus, o homem pode perscrutar as insondáveis riquezas do mistério divino.
O Sínodo parte de uma preocupação: que o inestimável tesouro da palavra de Deus presente na Sagrada Escritura e na tradição viva da Igreja continue a ser comunicado à humanidade, acolhido com fé e valorizado sempre mais na vida das pessoas e nas estruturas de sua convivência. Embora a Bíblia seja o livro mais editado e divulgado, ela ainda é muito desconhecida, ou lida e interpretada de maneira inadequada; S. Jerônimo afirmava com razão que desconhecer a Sagrada Escritura é desconhecer a Cristo. É verdade que se trata de um texto muito complexo e sua compreensão oferece não poucos problemas, sobretudo diante de afirmações científicas que parecem privá-lo de qualquer credibilidade.
Por isso, o Sínodo também se ocupa dos desafios postos ao trabalho da Igreja para que a “palavra do Senhor” continue a ser anunciada e acolhida, oferecendo um fundamento sólido para os projetos humanos; a esse propósito, ao concluir os ensinamentos do Sermão da Montanha, Jesus usou uma comparação sugestiva: quem ouve suas palavras e as põe em prática constrói sua casa sobre a rocha; quem as ouve e não as pratica, constrói sobre a areia (cf Mt 7, 24-27).
Novos santos
Na homilia, o Papa repassou o testemunho de cada um dos canonizados.
São Gaetano Errico, apóstolo da Reconciliação
Falando de São Gaetano Errico, fundador da congregação dos Missionários dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, destacou sua entrega ao sacramento da Reconciliação:
«Inscreve-se assim entre as figuras extraordinárias de presbíteros que incansavelmente fizeram do confessionário o lugar para dispensar a misericórdia de Deus, ajudando os homens a reencontrarem-se consigo mesmos, a lutar contra o pecado e a seguir adiante no caminho da vida espiritual.»
«A quantas pessoas terá levado a reconciliar-se com Deus mediante o sacramento do perdão!», exclamou.
Maria Bernarda, missionária do amor na Colômbia e Equador
O Papa recordou em espanhol e alemão o testemunho de Santa Maria Bernarda, que nasceu na suíça e morreu na Colômbia, destacando seu amor à Eucaristia.
«Esta – disse – é a fonte e o pilar da espiritualidade desta nova santa, assim como de seu impulso missionário, que a levou a deixar sua pátria natal, a Suíça, para abrir-se a outros horizontes evangelizadores no Equador e na Colômbia.»
E disse que, como os criados do evangelho, «foi por todos os lugares proclamando que o Senhor convida todos para sua festa. Assim tornava os outros partícipes do amor de Deus, ao qual ela dedicou com fidelidade e gozo toda sua vida».
Primeira indiana canonizada
O bispo de Roma falou em inglês aos fiéis vindos da Índia e destacou a fortaleza com que Santa Afonsa da Imaculada Conceição, cujo nome de batismo era Anna Muttathupadathu, enfrentou todos os sofrimentos de sua vida, unindo-os à Cruz do Senhor.
«Esta mulher excepcional que hoje é oferecida às pessoas da Índia como sua primeira santa canonizada, estava convencida de que sua cruz foi o meio para chegar ao banquete celestial preparado pelo Pai», sublinhou.
Em particular, citou um de seus escritos, no qual diz: «Considero um dia sem sofrimento como um dia perdido».
O Santo Padre exortou os fiéis a imitarem e assumirem suas próprias cruzes para um dia reunirem-se com ela no paraíso.
Narcisita, santidade na costura e na catequese
Citando o exemplo de Santa Narcisa de Jesús Martillo Morán, o papa se referiu a ela em espanhol. «Para seguir com docilidade a ação do Espírito Santo em sua alma, ela buscou sempre o conselho e a guia de bons e sábios sacerdotes, considerando a direção espiritual como um dos meios mais eficazes para chegar à santificação», esclareceu.
Desta forma, reconheceu, «Santa Narcisa de Jesús nos mostra um caminho de perfeição cristã acessível a todos os fiéis». Em particular, destacou a simplicidade em que ela passou sua vida, na qual se dedicou à costura e ao apostolado como catequista.
«Em seu amor apaixonado a Jesus, que a levou a empreender um caminho de intensa oração e mortificação, e a identificar-se cada vez mais como mistério da cruz, ela nos oferece um testemunho atrativo e um exemplo acabado de uma vida totalmente dedicada a Deus e aos irmãos», concluiu.
Após a fórmula de canonização, os presentes irromperam em um longo aplauso, enquanto balançavam dezenas de bandeiras equatorianas, indianas e italianas.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Papa inicia uma semana ininterrupta de leitura da Bíblia e pede que todos rezem pelo Sínodo
Trata-se da iniciativa «Bíblia de dia e de noite» (http://www.labibbiagiornoenotte.rai.it), iniciativa lançada pela televisão pública da Itália (RAI), na qual participarão, também, cardeais e outros participantes no Sínodo dos Bispos (em particular seu secretário-geral, o arcebispo Nikola Eterovic), assim como representantes do restante das comunidades cristãs, do judaísmo e expoentes do mundo da cultura e do espetáculo.
Especialmente com a oração
Bento XVI convidou todos os crentes a unirem-se ao Sínodo dos Bispos sobre a Palavra, evento que ele mesmo inaugurou neste domingo, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros.
O Papa ilustrou as finalidades desta assembléia, que tem por tema «A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja» e que concluirá em 26 de outubro.
Recordando a etimologia da palavra sínodo, sýnodos em grego, explicou que se compõe «da preoposição syn, ou seja “com”, e de odòs, que significa “caminho”». Ou seja, acrescentou, «sugere a idéia de “fazer caminho juntos”».
«Esta é precisamente a experiência do Povo de Deus na história da salvação», afirmou, falando desde a janela de seu apartamento.
O Papa convidou «todos os crentes a apoiarem os trabalhos do Sínodo com a oração, invocando em especial a intercessão maternal da Virgem Maria, perfeita discípula da divina Palavra».
domingo, 5 de outubro de 2008
Evangelho narrado e comentado por Pe. Li, sj
Encontro dos delegados de Formação da Cpal (II)
Em San Miguel (Argentina) os delegados de formação da Companhia de Jesus estão reunidos tratando de temas que são próprios desta comissão da Cpal, especialmente dos novos teologados internacionais: Colômbia, Brasil e Chile. O trabalho principal é a elaboração de um texto base sobre a formação dos novos teologados para ser discurtido nas Provincias e nos teologados e posteriormente ser aprovado. Além do trabalho normal, fizemos ontem um passeio pelo Rio Tigre e uma visita ao Filosofado. Vejam algumas fotos!
sábado, 4 de outubro de 2008
Eleitor, você pode dar um show de bola!
– Lacaios?
– Sim, lacaios, quero dizer: gente que passa a vida só ouvindo o que os outros falam e fazendo o que os outros mandam: “Pega esse pacote aqui e leva aí. Depois, pega daí e leva para lá. Depois, pega de lá e trás para cá”. Ora, ora! Deus não nos criou para sermos lacaios! Nem nos criou para pensarmos como pensa este partido ou aquele, nem para sermos encabrestados por esse ou aquele. A nova lei eleitoral veio para destruir currais, fazer deles um palco e colocar você lá, como personagem central, protagonista. Vai lá, então, e faz da urna o cofre novo da Pátria, e deposite seu voto consciente. Lá ele encontrará todos os nossos, com os quais pretendemos uma renovação política, sobretudo das Câmaras Municipais...
– Por que sobretudo das Câmaras Municipais?
- Porque, das prefeituras, a lei eleitoral cuida. E por melhor que tenha sido a gestão do prefeito, ele não pode ser reeleito mais de uma vez seguida... Ao invés das Câmaras Municipais, a respeito disso a lei nada diz. O vereador, portanto, por pior que tenham sido suas gestões, seguidas de gestões, poderá continuar a ser reeleito e, se quiser, poderá aposentar-se naquela cadeira, graças a seus currais. Mas deixa isso de lado e vai lá, seja o personagem central, o protagonista, e dê o seu show. Então, por estarmos próximos da rande festa que são as eleições, é preciso lembrar: Deus nos deu olhos para ver como estão as escolas, como está a saúde, a segurança, como está a cidade, como estão as estradas. Mas é preciso lembrar que Deus nos deu também língua para falar o que os políticos fizeram de bem e denunciar o que está errado. Tudo isso você poderá fazer com seu voto. E as eleições serão um show de bola, e todos nós vamos aplaudir – até nosso Deus, que criou você.
Iniciativas Mediáticas Jesuítas
Que destino reservamos a Cristo em nossa vida?
O Reino de Deus vos será tirado
O contexto imediato da parábola dos vinhateiros homicidas se refere à relação entre Deus e o Povo de Israel. É para ele que historicamente Deus enviou primeiro os profetas e depois seu próprio Filho. Mas como todas as parábolas de Jesus, esta é uma «história aberta». Na relação Deus-Israel se traça a relação entre Deus e a humanidade inteira.
Jesus retoma e continua o lamento de Deus em Isaías da primeira leitura. É aí onde se deve buscar a chave de leitura e o tom da parábola. Por que Deus «plantou a vinha» e quais são os frutos que espera e que virá buscar? Aqui a parábola se afasta da realidade. Os vinhateiros humanos não plantam uma vinha nem lhe dão seus cuidados por amor à vinha, mas por seu benefício. Deus não é assim. Ele cria o homem, entra em aliança com ele, não por seu interesse, mas para favorecer o homem, por puro amor. Os frutos que espera do homem são o amor a Ele e a justiça com os oprimidos: coisas que servem para o bem do homem, não o de Deus.
Esta parábola de Jesus é terrivelmente atual aplicada à nossa Europa e, em geral, ao mundo cristão. Também neste caso deve-se dizer que Jesus foi «lançado fora da vinha», expulso por uma cultura que se proclama pós-cristã, ou inclusive anticristã. As palavras dos vinhateiros ressoam, se não nas palavras, pelo menos nos fatos de nossa sociedade secularizada: «Vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!».
Já não se quer ouvir falar mais de raízes cristãs da Europa, de patrimônio cristão; o homem secularizado quer ser o herdeiro, o dono. Sartre pôs na boca de um personagem seu estas terríveis declarações: «Já não há nada no céu, nem Bem, nem Mal, nem pessoa alguma que possa dar-me ordens. (...) Sou um homem, e cada homem deve inventar seu próprio caminho».
Esta que indiquei é uma aplicação, por assim dizer, de «amplo alcance», da parábola. Mas, quase sempre, as parábolas de Cristo têm também uma explicação de curto alcance, ou no nível individual: aplicam-se a cada pessoa, não só à humanidade ou à cristandade em geral. Somos convidados a perguntar-nos: que destino eu reservei para Cristo em minha vida? Como correspondo ao incompreensível amor de Deus por mim? Por acaso não o joguei para fora da minha casa, da minha vida... ou seja, eu o esqueci, ignorei?
Lembro que um dia eu estava escutando esta parábola durante uma Missa, enquanto estava bastante distraído. Chegado ao ponto em que se ouve o dono da vinha dizer para si: «Ao meu filho eles vão respeitar», tive um sobressalto. Entendi que aquelas palavras estavam dirigidas a mim, naquele momento. Agora o Pai celeste estava a ponto de mandar-me seu Filho no sacramento de seu Corpo e de seu Sangue; será que eu havia compreendido a grandeza do momento? Estava preparado para acolhê-lo com respeito, como o Pai esperava? Aquelas palavras me tiraram bruscamente dos meus pensamentos...
Na parábola dos vinhateiros homicidas há um sentido de amargura, de desilusão. Certamente não se trata de uma história com final feliz! Mas ao lê-la em profundidade, percebemos que ela fala do amor incrível de Deus por seu povo e por cada uma de suas criaturas. Um amor que no final, inclusive através dos diversos episódios de extravio e retorno, sairá sempre vitorioso e terá a última palavra.
As rejeições de Deus nunca são definitivas, são abandonos pedagógicos. Também a rejeição de Israel que ressoa veladamente nas palavras de Cristo, «o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produza frutos», pertence a este gênero, como o descrito por Isaías na primeira leitura. Vimos, por outro lado, que este perigo afeta também a cristandade, ou pelo menos muitas partes dela.
São Paulo escreve na Carta aos Romanos: «Pergunto, então: Acaso rejeitou Deus o seu povo? De maneira alguma. Pois eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não repeliu o seu povo, que ele de antemão distinguiu! Desconheceis o que narra a Escritura, no episódio de Elias, quando este se queixava de Israel a Deus: Senhor, mataram vossos profetas, destruíram vossos altares. Fiquei apenas eu, e ainda procuram tirar-me a vida?».
Na semana passada, em 29 de setembro, os irmãos judeus celebraram sua festa mais importante, o Fim de Ano, chamado por eles de Rosh Ha-shanà. Quero aproveitar esta ocasião para fazer-lhes chegar meu augúrio de paz e de prosperidade. Com o apóstolo Paulo, eu também grito: «Que haja paz em todo o Israel de Deus».
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Filme do mês
Nuno Branco
Campanha "Ficha Limpa"
Movimento de Combate á Corrupção Eleitoral (MCCE)
Voto não tem preço, tem consequências!
Entre os dias 1º e 5 de outubro a 2ª mobilização nacional da Campanha “Ficha Limpa”, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) intensificará a coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de iniciativa popular que objetiva dar transparência à vida pregressa dos candidatos.
Após a 1ª mobilização, o MCCE contabilizou a coleta de 350 mil assinaturas, considerando apenas as fichas preenchidas que chegaram ao comitê nacional em Brasília até o dia 25 de setembro.
O site do MCCE [www.mcce.org.br] disponibilizará em sua página a lista de postos de coleta que funcionarão nos estados brasileiros durante a 2ª mobilização. Para participar da campanha, basta acessar o site do Movimento, imprimir o formulário e coletar assinaturas em seu bairro, escola ou trabalho, entre outros locais.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Encontro dos delegados de Formação da Cpal ( I )
Bolivia: una llamada a la reconciliación
Hoy por la noche conversamos sobre la situación política y social en Bolivia. Osvaldo nos comentó que existe un proceso de diálogo que está en marcha para pacificar el país y lograr un acuerdo. Presentó los orígenes de la situación actual y nos planteó las situaciones que se vivieron y viven actualmente como parte de un proceso de cambio del país que ha supuesto el crecimiento en la dignidad de las personas que antes no tuvieron un lugar en la sociedad y que ahora se sienten valoradas gracias a la presencia del Presidente Evo Morales. Pero, al mismo tiempo percibimos los múltiples problemas que atraviesa Bolivia y la oportunidad que tiene de resolver sus problemas. A nosotros nos queda encomendar a este pueblo para que sus gobernantes y líderes encuentren los mejores caminos para una vida digna y fraterna en esa tierra amada por Dios. Contamos con las oraciones de todos y todas para ello.
Osvaldo Chirveches, sj ( Boliviano)
Santa Teresinha - rogai pelos Missionários!
"Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo".
Francesinha, que nasceu em Aliçon 1873, e morreu no ano de 1897. Santa Terezinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Terezinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual. O mais profundo desejo do coração de Terezinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma", e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra. Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: " céus "; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : " meu Deus, eu vos amo...eu vos amo ".