Entrevista com o Padre Adolfo Nicolás (Superior Geral dos Jesuítas) depois de ter visitado alguns países do mundo.
Há semelhanças entre os diversos continentes no que diz respeito aos desafios que a Companhia deve enfrentar, ou encontramos problemas ou situações diferentes?
P. Nicolás: Encontramos as duas coisas. Num primeiro momento, impressionam as diferenças em tudo. Há diferenças enormes de contexto, de paisagens, de ritos e de cerimônias. Chamam a atenção o diferente modo de pensar, de falar da realidade, de mentalidades, tradições e culturas... Num segundo momento damos contas das igualdades profundas. Estejamos onde estejamos, todos sofremos igual, todos amamos e queremos ser amados por igual e todo crecemos como pessoas. Nesta mistura do comum e do doferente, pude constatar que, como religioso e como jesuíta, todos todos temos os mesmas condições para crescermos até a estatura de Cristo. Todos sentimos o chamado, todos quremos responder, todos estamos mais ou menos distraidos, e todos temos tentacões similares. Todo isso quer dizer que podemos viver juntos, crescer juntos, ajudarmos mutuamente e aspirar a maturidade necessária para disfrutar da variedade e da riqueza que nossa internacionalidade nos oferece. Ser jesuíta nao é coisa de latinos, nem de anglo-saxões, nem de asiáticos ou de africanos. A exsperiência nso diz com grande eloquencia que o chamado de Cristo é igualmente difícil e igualmente atraente para todos os povos.
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