A COMUNIDADE
Ao
constituir-se “corpo para a missão”, os primeiros companheiros decidiram
viver juntos como verdadeira comunidade de apóstolos, em comunhão e
pobreza de meios. Prometeram também obediência a um deles, que no início
ia mudando rotativamente entre todos. Unia-os não só o vínculo
espiritual como também uma forte amizade entre todos, apesar das
personalidades e origens muito diferentes. Inácio sempre viu este
elemento relacional como essencial à missão e ao modo de proceder da
Companhia. Mandava sempre em missão os jesuítas aos pares, e tendia a
dispensar todos os que, mesmo possuindo outras qualidades notáveis, não
fossem capazes de superar o individualismo.
Hoje tem-se recuperado na formação dos jesuítas a importância da amizade, da vida comunitária e do trabalho em equipa. Da formulação antiga “comunidade para a dispersão” (por vezes desvirtuada e convertida em “hotel de apóstolos”), passou-se para uma lógica de “comunidade para a missão”, onde ela própria é parte da missão. A proximidade do outro, em particular se é muito diferente, é sempre teste à autenticidade da minha fé e desafio à conversão, e o “vede como se amam”, ontem como hoje, continua a ser o grande testemunho evangélico.
Hoje tem-se recuperado na formação dos jesuítas a importância da amizade, da vida comunitária e do trabalho em equipa. Da formulação antiga “comunidade para a dispersão” (por vezes desvirtuada e convertida em “hotel de apóstolos”), passou-se para uma lógica de “comunidade para a missão”, onde ela própria é parte da missão. A proximidade do outro, em particular se é muito diferente, é sempre teste à autenticidade da minha fé e desafio à conversão, e o “vede como se amam”, ontem como hoje, continua a ser o grande testemunho evangélico.
Fonte: http://www.jesuitas.pt/A-COMUNIDADE-88.aspx
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