quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Seis anos da morte de Irmã Dorothy Stang


Neste mês de Fevereiro lembramos o sexto ano do assassinato da Irmã Dorothy uma apaixonada pela vida.

vejamos um trecho de uma entrevista do IHU com algumas religiosas que conviveram com Irmã Doroty:

A sagrada herança de Ir. Dorothy precisa ser defendida e multiplicada”.

Entrevista especial com Zenilda Petry, Margarida Pantoja e Jane Dwyer

“Um martírio é sempre gerador de ressurreição”. É com essas palavras de entusiasmo e esperança que a presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) – Regional de Belém, Pará, Ir. Zenilda Petry, lembra os seis anos do falecimento da missionária católica Dorothy Stang, assassinada em 12 de fevereiro de 2005, depois de sofrer diversas ameaças de morte de grileiros e
madeireiros da região. Dorothy foi morta com tiros a queima-roupa, aos 73 anos de idade, em Anapu.
Embora o martírio da Ir. Dorothy tenha evidenciado “ainda mais a força e a ganância cobiçosa de grupos e pessoas movidas por projetos opostos, por outro lado, esta morte despertou também a consciência, talvez um tanto adormecida de muitas pessoas. Isto resultou em resistência, solidariedade e certeza do caminho a prosseguir daquelas famílias e de uma rede maior de solidariedade. Igualmente, fortifica o povo de Anapu”, constata Zenilda, em entrevista à IHU On-Line concedida por e-mail.

IHU On-Line – Qual a importância de recordar a morte de Ir. Dorothy?

Zenilda Petry – Recordar é trazer novamente ao coração (re+cordar); é fazer memória viva e afetiva de algo ou de alguém que soube intuir o coração da existência, que soube colocar seu projeto nas estrelas, que penetrou no mistério mais profundo do ser e do fazer. Recordar a morte de Ir. Dorothy é fazer memória de sua trajetória e de sua ação em defesa da vida de tudo e de todos.
Margarida Pantoja – Dorothy Stang é símbolo de luta e resistência, celebrar sua memória é, portanto, gritar ao mundo que ainda existem pessoas que apostam em seus sonhos e acreditam na possibilidade de uma Amazônia
ambientalmente sustentável.

Qual o sentimento que fica em nossos corações?
Como poderemos dar continuidade a este trabalho?
Como poderemos nos espelhar em seu testemunho vocacional?

Um comentário:

Anônimo disse...

Padres Jesuítas, porque as pessoas que anunciam e denunciam tentam amordaçar a boca nesse país das impunidades, precisamos reverter esse quadro, e colocar os culpados na prisão perpétua, quem errou tem que pagar pelo erro, a palavra de Deus diz: " A INJUSTIÇA POR MENOR QUE SEJA TEMOS QUE PAGAR POR ELA." Todo crime ou qualquer lesão corporal, principalmente contra os religiosos semeadores do bem e da ação de Deus, o crime contra eles, a lei diviria mudar, em vez de ser 20 ou 30 anos de presão, é pra ser prisão perpétua, pois lugar de animal e assasino é longe da sociedade do bem.
A irmão Freira, que foi assassinada, ainda hoje clama Justiça, O Brasil precisa urgente, urgentíssimo, pegar duro contro os males e injustiça que assolam o país de ponta a ponta dessa mapa brasileiro.
Deixe meu abraços, aos ilustres JESUÍTAS, minha admiração e respeito, continuem com s matérias em defesa dos sacerdotes e nossa queridas írmãs, as freiras.
Que a vossa proteção esteja no nome do Senhor que fez o Céu e a Terra.

Embrace to equip, Jesuítas,
The poet and writer,
The future is here!!! ZS >>> o Cavalheiro do azul ( O devoto de NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS).