O papa Leão XIII, quando leu a vida de S. Pedro Claver, exclamou: "Nunca uma biografia me havia impressionado tanto como esta". Entre todos os que trabalharam entre os negros, o mais famoso dos missionários foi o padre jesuíta Pedro Claver, que assinava "escravo dos escravos", tendo sua vida confirmado a identificação com este programa. Nasceu em Verdú (Espanha) em 1580.
Como demonstrasse especiais qualidades para o estudo, foi enviado a Barcelona, onde se entusiasmou pelos estudos eclesiásticos e, aos 20 anos, pediu para ser admitido na Companhia de Jesus. Em 1610, foi enviado à Colômbia, especificamente a Santa Fé de Bogotá. Foi porteiro, cozinheiro, enfermeiro e sacristão na casa dos jesuítas. Em 1615, em Cartagena, foi ordenado sacerdote e dedicou-se totalmente a cuidar dos escravos. Faleceu, após ficar quatro anos paralítico numa cama, em 8 de setembro 1654.
O APÓSTOLO DOS ESCRAVOS NEGROS
A Cartagena chegavam, cada ano, cerca de 10 mil escravos negros, trazidos à força do Congo e de Angola. Na África, os negreiros os compravam por duas moedas cada um e em Cartagena os vendiam a 200. O modo como os transportavam era o mais cruel e desumano: um terço morria pelo caminho. Todos os tratavam mal. Somente um homem os recebia bem: era Claver.
Ao chegar um navio negreiro, padre Claver enchia vários cestos com laranjas, limões, biscoitos e outros alimentos e medicamentos, e ia receber os escravos. Antes de tudo, procurava os mais enfermos e graves. Falava com todos por meio de gestos ou de intérpretes e eles ficavam admirados com sua grande amabilidade e bondade. Repartia os alimentos e os medicamentos e tratava de ajudá-los em tudo o que lhe era possível.
Padre Claver passava o dia visitando e ajudando os mais enfermos e abandonados Tinha sete intérpretes que sabiam os idiomas dos negros e por meio deles falava aos recém-chegados. Os negros, no começo, tinham desconfiança daquela pessoa de batina negra esfarrapada e diferente dos outros brancos que os compravam e vendiam, mas depois percebiam que aquele homem era um generoso protetor e lhe tinham muito carinho e veneração.
Pedro dedicava-se a instruir os escravos a respeito da religião e, quando já haviam aceitado que há um só Deus, que enviou seu Filho para nos salvar e que premia os bons e castiga os maus, ele os batizava. Em 40 anos, conforme os biógrafos, teria batizado mais de 300 mil negros. Depois de passar 40 anos atendendo aos mais abandonados da sociedade, foi atacado por altíssimas febres, talvez malária, tão comum na Colômbia daqueles tempos, que o deixaram paralisado e, por 4 anos, imobilizado na cama. No dia 8 de setembro de 1654, com 74 anos, "Pedro Claver, escravo, dos escravos", morreu santamente. Em 1888, o papa Leão XIII declarou-o santo, proclamando-o patrono dos missionários que trabalham entre os negros.
A ALMA DE PEDRO
Alguns poderiam achar estranho o comportamento de Pedro Claver, que trabalhou para a humanização da escravidão, mas que, segundo consta, não defendia a abolição da mesma, como uns poucos personagens de seu tempo. Para Pedro, o problema imediato era humanizar a escravidão que estava debaixo dos seus olhos e levar alívio aos sofrimentos dos escravos negros.
Sua vida de dedicação total aos escravos, como ele dizia, a exemplo de Cristo, queria ser a manifestação concreta do amor de Jesus pelos homens que mais sofriam. Vivia uma vida de penitente, para estar mais perto dos que eram obrigados a uma vida miserável, pela ganância dos senhores escravocratas.
Ele vivia, praticamente, na mesma condição dos escravos e por isso estes o aceitavam: porque o viam como irmão de sofrimento. Não lhe interessavam as disputas teóricas, mas a pessoa real que estava à sua frente, com uma dor que marcava o corpo e a alma. Sua canonização, de fato, foi decretada pelo povo, antes da Igreja.
Fonte:http://www.pime.org.br/mundoemissao/espiritmclaver.htm
Como demonstrasse especiais qualidades para o estudo, foi enviado a Barcelona, onde se entusiasmou pelos estudos eclesiásticos e, aos 20 anos, pediu para ser admitido na Companhia de Jesus. Em 1610, foi enviado à Colômbia, especificamente a Santa Fé de Bogotá. Foi porteiro, cozinheiro, enfermeiro e sacristão na casa dos jesuítas. Em 1615, em Cartagena, foi ordenado sacerdote e dedicou-se totalmente a cuidar dos escravos. Faleceu, após ficar quatro anos paralítico numa cama, em 8 de setembro 1654.
O APÓSTOLO DOS ESCRAVOS NEGROS
A Cartagena chegavam, cada ano, cerca de 10 mil escravos negros, trazidos à força do Congo e de Angola. Na África, os negreiros os compravam por duas moedas cada um e em Cartagena os vendiam a 200. O modo como os transportavam era o mais cruel e desumano: um terço morria pelo caminho. Todos os tratavam mal. Somente um homem os recebia bem: era Claver.
Ao chegar um navio negreiro, padre Claver enchia vários cestos com laranjas, limões, biscoitos e outros alimentos e medicamentos, e ia receber os escravos. Antes de tudo, procurava os mais enfermos e graves. Falava com todos por meio de gestos ou de intérpretes e eles ficavam admirados com sua grande amabilidade e bondade. Repartia os alimentos e os medicamentos e tratava de ajudá-los em tudo o que lhe era possível.
Padre Claver passava o dia visitando e ajudando os mais enfermos e abandonados Tinha sete intérpretes que sabiam os idiomas dos negros e por meio deles falava aos recém-chegados. Os negros, no começo, tinham desconfiança daquela pessoa de batina negra esfarrapada e diferente dos outros brancos que os compravam e vendiam, mas depois percebiam que aquele homem era um generoso protetor e lhe tinham muito carinho e veneração.
Pedro dedicava-se a instruir os escravos a respeito da religião e, quando já haviam aceitado que há um só Deus, que enviou seu Filho para nos salvar e que premia os bons e castiga os maus, ele os batizava. Em 40 anos, conforme os biógrafos, teria batizado mais de 300 mil negros. Depois de passar 40 anos atendendo aos mais abandonados da sociedade, foi atacado por altíssimas febres, talvez malária, tão comum na Colômbia daqueles tempos, que o deixaram paralisado e, por 4 anos, imobilizado na cama. No dia 8 de setembro de 1654, com 74 anos, "Pedro Claver, escravo, dos escravos", morreu santamente. Em 1888, o papa Leão XIII declarou-o santo, proclamando-o patrono dos missionários que trabalham entre os negros.
A ALMA DE PEDRO
Alguns poderiam achar estranho o comportamento de Pedro Claver, que trabalhou para a humanização da escravidão, mas que, segundo consta, não defendia a abolição da mesma, como uns poucos personagens de seu tempo. Para Pedro, o problema imediato era humanizar a escravidão que estava debaixo dos seus olhos e levar alívio aos sofrimentos dos escravos negros.
Sua vida de dedicação total aos escravos, como ele dizia, a exemplo de Cristo, queria ser a manifestação concreta do amor de Jesus pelos homens que mais sofriam. Vivia uma vida de penitente, para estar mais perto dos que eram obrigados a uma vida miserável, pela ganância dos senhores escravocratas.
Ele vivia, praticamente, na mesma condição dos escravos e por isso estes o aceitavam: porque o viam como irmão de sofrimento. Não lhe interessavam as disputas teóricas, mas a pessoa real que estava à sua frente, com uma dor que marcava o corpo e a alma. Sua canonização, de fato, foi decretada pelo povo, antes da Igreja.
Fonte:http://www.pime.org.br/mundoemissao/espiritmclaver.htm
Um comentário:
Que linda história de amor, tem esse padre santo,confesso que fiquei muito emocionada !
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