quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Escola Apostólica


A Escola Apostólica de Baturité - Ceará, conhecido como mosteiro dos jesuítas, foi inaugurada em 1929 para a formação de novos jesuítas, primeiramente como seminário, mais tarde noviciado e juniorado, atualmente funciona como casa de retiro e hotel. Uma linda construção realizada por nossos irmãos jesuítas que lembra um castelo medieval.
Foto: Raphael Bessa

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Fontes de confiança

É verdade que em algumas ocasiões escutamos frases um tanto fortes, e de algum modo pejorativas sobre a qualidade dos jovens que se aproximam de nós para serem Jesuítas. Também pode nos invadir um certo pessimismo em relação à mesma Companhia de Jesus e de sua capacidade de resposta aos problemas de nosso tempo. Apesar de tudo , três são as fontes de confianças básicas para acreditar no dom que Deus confia a cada um de nós.
1- CONFIANÇA QUE A INICIATIVA É DE DEUS:
Quem toma a iniciativa é Deus. É ele que convida e é n'Ele que devemos pôr todas as esperanças de que segue chamando pessoas para colaborarem com Ele em sua missão. Nós não buscamos "mão-de-obra barata" para nossas obras, trabalhos e planos, mas sim "servidores da missão de Cristo", operários parar realizar a obra, o trabalho e o plano Dele. Nós não duvidamos , mas confiamos e pedimos a Ele que nos envie operários para a "sua" messe.
2- CONFIAMOS NO CORAÇÃO GENEROSO DO JOVEM:
Cremos que o coração do jovem pode acolher a Palavra de Deus, ainda que com características diferentes às nossas de alguns anos atrás. Os jovens de hoje também têm uma série de valores, peocupações, sensibilidades e possibilidades que os tornam capazes de acolher generosamente a mensagem de Deus e, com efeito, a acolhem em novas formas. Afirmar esta confiança e pedir luz para compreender estas novas formas de acolher a Palavra de Deus é apostar na promoção vocacional.
3- CONFIAMOS NA CAPACIDADE DA COMPANHIA PARA ADAPTAR-SE AO NOVO:
Nossa tradição de discernimento e disponibilidade apostólica é outra fonte de confiança. Sabemos que é parte de nosso carisma e que, por ser do Espírito de Deus, vencerá uma e outra vez nossos medos e estacionamentos. Costatamos há mudanças nos processos vocacionais que nos últimos tempos têm sido cada vez mais tardios e procedentes de lugares onde não há nossa presença apostólica. Confiamos que como Jesuítas e como Companhia de Jesus saberemos estar presentes nesses novos tempos e lugares para despertar, promover e acompanhar aos que Deus chama.

Tomai senhor e recebei...


T
omai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, a minha memória também. O meu entendimento e toda a minha vontade. Tudo o que tenho e possuo Vós me destes com amor. Todos os dons que me destes, com gratidão vos devolvo; disponde deles, Senhor, segundo a Vossa vontade. Dai-me somente o vosso amor, a vossa graça; isso me basta nada mais quero pedir.
Santo Inácio de Loyola
Vídeo: Luís Antonio de Oliveira Alves

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Vida de Santo Inácio de Loyola

Infância e Adolescência: Inácio teve dez irmãos, seus pais eram Beltrão Ibáñes e Maria Sánchez de Licona. Pertencente à nobreza. Em seus primeiros anos de vida não demonstrava bem o que deveria ser futuramente. Pouco sabemos de sua vida durante sua infância ou adolescência. Com certeza teve sua vida de trabalho como qualquer outro jovem. Em Arévalo aprendeu a escrever, recebeu instrução militar e, sobretudo, captou o espírito de luta, de lealdade de cortesia que os "grandes" da Espanha então viviam.
Vida Adulta: Homem teimoso, com desejos fortes e persistentes, sempre lutava e buscava realizar sua vontade, seus sonhos. Buscava e sonhava com mulheres ricas. Buscava sempre o difícil. Quando ele se converteu continuou a buscar coisas grandes, ou seja, ele colocou o seu desejo à vontade do Reino de Deus. Ele não mudou a sua personalidade, apenas inverteu o objeto de desejo, agora era o Reino, entregar a vida a Jesus e transformar o mundo com seu testemunho.
Conversão: Inácio teve o seu momento de queda, ou seja, aquela batalha em Pamplona não foi por acaso, Deus usou daquele acontecimento para mostrar a Inácio que a vida não se resumia em batalhas externas, mas sim que há batalhas internas, espirituais e asim ele percebeu o que era de maior importância.
Homem Santo - Místico: Depois de tudo que passou, enfrentou, experimentou, Inácio tornou-se um místico, um santo, não por mágica, mas sim por mérito de Deus e graça, dom puramente. Tudo isso ele foi construindo através de muito discernimento, ou seja, escutou a voz de Deus, percebeu as moções de Deus para si, não teve medo de estar pré-disposto e disposto a receber e acolher a vontade de Deus. Em tudo que ele fazia colocava um esforço especial. pois sabia que era para a maior glória de Deus.

Oração


Aqui estou, meu Deus, diante de ti, tal como sou agora. Estou sentado diante de ti, Senhor, tranquilo e pacificado. Estou na tua presença e deixo-me conduzir. Abro-me à tua proximidade. Tu és a fonte da vida, a força da vida que me penetra. Tu és a fonte da vida, a força da vida que me penetra. Tu és minha respiração que me carrega e dilata. Deixa que a paz me habite. Concede-me a graça de me deixar "limpar" por ti, ser uma concha que se enche de ti, Deus. Que todos meus pensamentos e sentimentos, minha vontade e liberdade sejam orientados para o teu serviço e louvor, meu Deus, fonte da vida. Assim seja, Amém.

Conhecer, amar, servir

Inácio sente por Cristo uma atraçao total. Procura nele razão do seu ser, o modelo de agir. Com férrea lógica, cumpre em si mesmo o tríplice passo que assinala nos Exercícios: conhecê-lo para amá-lo e segui-lo. Inácio, no maior e no sempre foi constante naquele amor que, na aurora de sua conversão o fez desejar conhecer ao preço de perigos e penas, hoje, dificilmente imagináveis - aquilo que, nesta terra, ficou de mais próximo e evocado do Cristo: os Lugares Santos. Seu modo pessoal de proceder não é mais do que isto: a perfeita imitação de Cristo, o Deus perfeito, mas também o homem perfeito.
Pe. Arrupe. SJ

domingo, 18 de novembro de 2007

Santuário de Loyola


O Santuário de Loyola, é um santuário construído na casa natal de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, dos padres jesuítas. Localiza-se em Azpeitia no País Basco (Espanha). Juntamente com o santuário de Aránzazu é o mais importante da comunidade autónoma do País Basco.

sábado, 17 de novembro de 2007

Canción de San Francisco Javier

Cristóbal Fones sj

Cuando es el ocaso en el mundo
y parece que los sueños se hunden en el mar,
cuando ya nadie quiere cruzar el océano
inmenso que arrincona a los pobres,
surge tu luz, Cristo, y me envía, y me lanza...
y no hay límites para hacer de tu promesa mi misión.

Con Cristo en el corazón y el corazón en el horizonte,
no hay fronteras, no hay confines. Sólo Dios, mi esperanza.
No hay fronteras, no hay confines; sólo Dios, mi esperanza.

Aunque yo lo ganara todo,
de nada me sirve si no me lleva a ti.
No me detengan los vientos ni las tempestades
del rumbo que nos lleva a la vida.
En la pupila del que sufre miro lo que haces por el mundo
y se ensanchan mis sueños, y mi alma se embarca.

Vienes alegrando el camino,
vienes compartiendo tu paz y tu perdón.
Es tanto amor recibido que invita al encuentro
de un mundo que busca tu reino.
Todo, Señor, tú me lo has dado. Nada es mío, todo es gracia,
en tus manos recíbelo; tú eres mi tierra y mi misión.


PARA OUVIR ESTA CANCÃO APERTE "PLAY
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boomp3.com

Disponível como argila

Você compreende qual o verdadeiro significado da felicidade? De sentir-se pleno, amar de modo desapegado descobrindo dimensões de gratidão e gratuidade? Complicado não é mesmo? Parece até um sonho inanimado, mas é perfeitamente possível. Mas como? Como alcançar essa dádiva? Eu respondo: Sendo disponível como argila. Deixando-se modelar, deixando-se trabalhar, deixando ser conduzido pelo Oleiro que é Deus. Afinal de contas não é a argila que decide sobre a sua forma e tamanho, ou modelo do vaso, mas sim o Oleiro que forma e transforma sua obra com amor. Então, você começa a olhar em torno de si e descobre outros vasos que nas mãos hábeis e cheias de amor do Criador haviam sido amassados e modelados. Riqueza de diversidade, de formas de tamanhos e características, sem cansar-se ele havia até mesmo refeito aqueles que não tinham saído bem... Cada um tinha sua cor, sem dúvida conforme sua destinação no mundo... Não importava o tamanho, o modelo a matéria prima utilizada.. Todos eram criados e todos tinham sua utilidade. Do mais humilde ao mais rico, todos eram lindos, todos bem feitos, e o Oleiro com todo seu conhecimento, tinha-os feito como queria, e contemplava satisfeito cada obra saída de suas mãos, percebia que cada uma é expressão, sonhos, projetos... Assim somos nós! Criados cada um com sua característica, com seus problemas, com seus defeitos... Mas todos feitos para estar no coração de Deus... No coração do Pai. A felicidade está, no respeito das diferenças na compreensão do outro, no viver nossa afetividade sem os estigmas da sociedade que devora e escraviza, que cria padrões e distancia pessoas. Não existe melhor ou pior, existem diferenças, e são essas diferenças que dão o colorido especial à vida. Nos unindo no amor fraterno que nos leva ao Pai.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Oração pela vocação

Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos chama e conhece as nossas fraquezas, completai na Companhia o que começastes em Santo Inácio e em todos os Santos e Beatos, nossos irmãos, e ajudai-nos a combater generosamente sob a Bandeira da Cruz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo.

Passos para a oração de meditação


1- DISPOR-SE
Esolho um texto bíblico. Defino a duração da oração. Busco um lugar tranquilo e agradável que ajude a me concentrar. Encontro uma bos posição corporal.

2- PREPARAR-SE

Faço silêncio interior e exterior. Respiro lentamente, suavemente. Tomo consiência de que estou na presença de Deus. Faço com devoção o sinal da cruz.

3- SITUAR-SE
Peço a Deus Nosso Senhor para que todos os meus desejos, pensamentos e sentimentos estejam voltados unicamente para o seu louvor e serviço. Peço a Graça que verdadeiramente desejo receber de Deus.

4- MEDITAR
Leio o texto devagar, saboreando as palavras que mais me "tocam". Reflito por que esta frase, palavra, idéia me chama a atenção. Converso com Deus como um amigo: falo, escuto, peço, louvo, pergunto, silêncio, seguindo os sentimentos experimentados na oração.

5- REVISAR
Recordo o meu encontro com Deus. Anoto o que foi mais importante na oração: o texto mais significativo (palavras, frases e imagens); os pensamentos predominantes; os sentimentos de consolação ou desolação; se houve apelos e como me senti diante deles.

Vocação Jesuíta

Em síntese, alguém que: No nível humano se conhece, aceita a si mesmo, está aberto a possíveis mudanças de atitudes, comportamentos, sabe lidar com o seus sentimentos, conviver e lidar com os apelos e solicitações da afetividade, sexualidade e agressividade; capaz de se comprometer no serviço e na doação aos outros. No nível espiritual, faz uma leitura espiritual da própria história, percebendo como Deus esteve presente em todos os passos de integração dessa história; capaz de viver uma vida de oração, de forma sistemática; conhece as suas moções que são acompanhadas de sentimentos, as motivações de sua própria vocação; interesse e busca de conhecimento e identificação com a Companhia de Jesus. Num mundo seduzido por uma auto-realização narcisista, pelo luxo e pela vida cômoda, num mundo que aprecia o prestígio, o poder e a auto-suficiência, seguimos adiante por "desejar parecer-nos de algum modo com nosso Criador e Senhor Jesus Cristo, e imitá-lo... pois é o caminho que leva os homens à vida". Hoje, como sempre, é a profunda identificação pessoal com Jesus, o caminho, a principal característica do modo de proceder de nossa Companhia.


Agradecimentos: Ignacio Dinnbier Carrasco SJ

Vídeo: Luís Antonio de Oliveira Alves

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Centenário de nascimento de Pe. Arrupe

Em 14 de novembro de 2007 comemorou-se o centenário de nascimento do Pe. Pedro Arrupe SJ. Homem que conduziu a Companhia de Jesus de 1965 até 1981. Pe. Arrupe morreu no dia 5 de fevereiro de 1991 na residência dos gerais da Companhia em Roma, depois de 10 anos de inatividade por problemas de saúde. Dias antes de sua morte recebeu uma visita de João Paulo II que deixou seus pésames a Companhia falando sobre o grande legado missionário deixado por Arrupe e seu testemunho de fé pela Igreja. No mês de Dezembro o Centro Vocacional São Pedro Claver em Fortaleza, estará junto com a comunidade e novos candidatos ao ingresso na Companhia de Jesus comemorando esses cem anos de nascimento, com apresentações teatrais vídeos e convivências.


Vídeo: Luís Antonio de Oliveira Alves