terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

JOVENS VOCACIONADOS EM CONVIVENCIA




Vocacionados 2012.
Estamos no Iguape, passando uns dias de convivencia, organizando nosso programa de vida e estreitando os laços de amizade fraterna.
Continuamos unidos a todos os nossos seguidores do blog.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

NOVOS VOCACIONADOS CHEGAM A FORTALEZA


No dia 24/02 chegaram a Fortaleza-CE seis, dos sete jovens que farão esse ano aqui na Casa Inaciana da Juventude a experiencia do discernimento vocacional.
Hoje pela manhã o CPJ da paróquia esteve reunido para avaliar a experiencia do II Acampamento Inaciano da Juventude, organizar o Reconciliar Jovem que se aproxima e articular o trabalho do CPJ nas áreas da paróquia ao longo desse ano.
Na parte da tarde, muitos jovens estiveram conosco para dar as boas vindas aos vocacionados, que se apresentaram aos jovens presentes e contaram um pouco do processo que viveram até chegar a dar esse passo em suas vidas.
A noite, na celebração das 19h na Matriz do Mondubim, o paróco Pe. Resende deu as boa vindas ao grupo e o Pe. Agnaldo Júnior, responsável pelo acompanhamento do grupo, juntamente com Ir. Bira, apresentou os jovens a toda a comunidade presente para a celebração da eucaristia.
De 26 a 28/02 estaremos em Iguape para uns dias de convivencia e entrosamento do grupo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Bote Fé - Fortaleza (Ce)

BOTE FÉ FORTALEZA...

Nos dias 1, 2 e 3 de março a Arquidiocese de Fortaleza entrará em um grande movimento da nossa Igreja, a preparação para a Jornada Mundial da Juventude. Os dois símbolos desta jornada, a Cruz dos Jovens e o Ícone de Maria, estarão peregrinando por várias paróquias levando mensagem de vida e esperança, conduzindo a juventude de Fortaleza tanto para o aterro da Praia de Iracema, no dia 3 de março, para o nosso evento BOTE FÉ, como também para a grande concentração de fé que ocorrerá no Rio de Janeiro, quando estaremos vivenciando a Jornada Mundial da Juventude com o Papa Bento XVI. A coordenação do evento convida todos os irmãos para este momento de fé.

O grande show no dia 3 terá a participaçao de artistas como, Ir. Kelly Patrícia, Banda Dominus, Zé Vicente, Missionário Shalom, Suely Façanha, Comunidade Recado e Kyrios Dei, que irão animar o evento, mas a atração principal sem dúvida será a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, motivo que leva milhares de jovens ao Bote Fé pelo Brasil.

Para mais informações, acesse www.BoteFeFortaleza.org, acompanhe nas redes sociais pelo Facebook e pelo Twitter @BoteFeFortaleza. Você também pode ligar para o telefone (85) 3388 8703, do Setor de Comunicação da Arquidiocese de Fortaleza.

Veja a seguir o roteiro da Peregrinação da Cruz em Fortaleza

Dia 1° de março

Saída de Quixadá – 15h

Chegada a Aquiraz – 16h30min

Saída de Aquiraz – 19h30min

Chegada ao Bom Jardim – 21h

Dia 2 de Março

Chegada a Caucaia – 6h

Saída para Canindé – 8h30min

Chegada a Canindé – 10h

Saída para a Região Serra – 12h

Chegada à Região Serra – 15h

Saída da Região Serra – 19h

Chegada a Pajuçara – 21h

Dia 3 de março

Chegada ao Centro Socio Educacional D. Aloísio – 7h

Saída do Centro Socio Educacional D. Aloísio – 8h30min

Chegada à Paróquia Senhor do Bonfim – 9h

Saída para Santuário de Fátima – 11h30min

Chegada ao Santuário de Fatima – 12h

Saída do Santuário de Fátima – 15h30min

Chegada ao Aterro da Praia de Iracema – 16h

Entrada da Cruz e do Ícone – 17h

Missa – 18h

Com informações da Arquidiocese de Fortaleza e da JMV Fortaleza

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

CENTRO INACIANO DE JUVENTUDE SAO PEDRO CLAVER

Proximo sabado, 25/02 chegam os novos vocacionados para a experiencia do discernimento vocacional. Daqui a pouco iremos postar uma breve apresentacao de cada um!


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MENSAGEM QUARESMAL DO PAPA BENTO XVI

«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos
ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24)

Irmãos e irmãs!

A Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.

Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.

1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.

O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objecto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo actual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).

A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.

O facto de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correcção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correcção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há-de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correcção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais rectamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.

2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.

O facto de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a actual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correcção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.

Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a acção do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).

3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.

Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efectivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.

Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre actual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).

Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.

Vaticano, 3 de Novembro de 2011

BENEDICTUS PP. XVI

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

II Acampamento Inaciano de Juventude - Mais Imagens






II Acampamento Inaciano de Juventude - Segundo Dia (segunda 20/02)

O segundo dia do acampamento foi dedicado à formação. Pela manhã, o padre Agnaldo Júnior falou sobre as feridas espirituais que assolam a juventude de hoje e as falsas imagens de Deus que nós temos. Na oportunidade, os jovens tiveram oportunidade de desfrutar de um momento a sós, aproveitando ao máximo a tranquilidade que o mosteiro proporciona. À tarde, o irmão Bira e a irmã Amara deram prosseguimento à atividade formativa.





domingo, 19 de fevereiro de 2012

II Acampamento Inaciano de Juventude - Imagens do dia




II Acampamento Inaciano de Juventude - Primeiro Dia (domingo 19/02)

Teve início na manhã de hoje o II Acampamento Inaciano da Juventude da Paróquia do Mondubim, no Mosteiro dos Jesuítas, em Baturité(CE). Participam do acampamento 45 jovens paroquianos e mais 15 pessoas entre religiosos e integrantes do Conselho Paroquial de Juventude (CPJ).
Vindos de todas as comunidades da paróquia, os participantes esbanjam alegria, animação e muita fé. Ao chegar em Baturité, o grupo participou de uma subida até o mosteiro. No auditório, foram feitas as apresentações de todos e as boas vindas dadas pelo padre Tabosa, coordenador do mosteiro.
Após a montagem das barracas, em uma quadra nos fundos do mosteiro, a tarde foi marcada por atividades de lazer e integração. Abaixo, algumas imagens do acampamento, um momento único de formação e unidade.




segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

MARTIRIO E PROFECIA NA IGREJA

“Ninguém tem maior amor do aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 13). Dar a vida se pode traduzir por generosidade, renúncia, doação e testemunho. No amor a Deus e ao próximo está o eixo central do cristianismo; tudo a partir do coração, por ser o centro da personalidade, onde se encontra seu fundamento, na busca da dignidade, da justiça e da solidariedade.

Neste sentido, já se passaram sete anos do assassinato da Irmã Dorothy Stang. Temos consciência de que o testemunho profético e a mística dessa fiel e corajosa discípula de Jesus de Nazaré, com seu sangue derramado na floresta amazônica, ainda irá produzir frutos, muitos bons frutos.

Irmã Dorothy afirmou, no momento em que foi imolada: “Eis a minha arma” e mostrou a Bíblia Sagrada. Leu ainda alguns trechos das Sagradas Escrituras para aquele que, logo em seguida, iria assassiná-la. Morta com sete tiros, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, no Estado do Pará, Brasil.

Diante do contexto da morte brutal da irmã Dorothy, fica muito presente a frase de Tertuliano, dita no século terceiro: “Sangue de mártires é sementes de cristãos”. “Evangelizar constitui, com efeito, o destino e a vocação própria da Igreja, sua identidade mais profunda. Ela existe para Evangelizar” (Evangelli Nuntiandi, 14), não fugindo da profecia e do testemunho, se for o caso, do martírio.

O modelo capitalista no Brasil, marcado pela desigualdade social e estrutural entrou com toda sua força também na Amazônia. Para a floresta amazônica, foi por opção de vida, a inesquecível Irmã Dorothy. Lá ela abraçou a proposta do Evangelho, vivido na simplicidade, mas com grande e profunda coerência. Uma mulher forte e determinada, no seu estilo de vida e com uma mística a causar medo e contrariar os que desejavam outro projeto para floresta, longe e distante do projeto de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso mesmo tramaram: “Vamos matá-la”.

Irmã Dorothy está viva e presente da vida do seu povo, com sua vida oferecida em sacrifício, num verdadeiro hino de louvor a Deus, com sua coragem profética. Ela continua mais amada e admirada, tornando-se referência, símbolo e patrimônio do povo brasileiro, que sonha com uma nova realidade, aos olhos da fé.

Vivemos uma fé em que se afirma muito a dimensão do louvor e somos inteiramente favoráveis e temos plena convicção de que o nosso Deus é Senhor da vida e da história. Agora viver o mandamento maior: “Amarás o Senhor teu Deus de todo coração e a teu próximo como a ti mesmo” (MT 22, 37), significa ser uma Igreja pascal, na generosidade, na renúncia, na doação, no testemunho e na profecia, a exemplo de irmã Dorothy, no seu desejo de assemelhar-se ao Filho de Deus, ao doar sua própria vida pela floresta amazônica. Fica a pergunta: quando é que teremos uma Igreja verdadeiramente pascal, testemunhando sua fé no Senhor ressuscitado, segundo o pensamento de Tertuliano.
Pe. Geovane Saraiva, Pároco de Santo Afonso

http://WWW.paroquiasantoafonso.org.br
http://blogsantoafonsoce.blogspot.com/

domingo, 12 de fevereiro de 2012

II ACAMPAMENTO INACIANO DA JUVENTUDE NO CARNAVAL


Hoje aconteceu no auditório da Igreja do Mondubim a primeira reunião com os jovens que irão participar do II Acampamento Inaciano da Juventude no Carnaval em Fortaleza-CE.
Dos 50 jovens inscritos, 41 participaram e receberam as primeiras orientações sobre o acampamento, tiraram suas dúvidas e conheceram um pouco do que irão viver e experimentar nesses dias. Sem dúvidas será um carnaval diferente que esses jovens irão viver. Convivendo com outros jovens, tendo momentos de oração, interação, dinâmicas, caminhadas, eucaristias, trabalhos em grupos e o fundamental: muita disposição para viver esses dias de intenso encontro consigo mesmos, com os outros e com Deus.
Vamos aquecendo o coração galera, pois o acampamento vem aí...
Preparem bem todo o material necessário, mas não esqueçam de preparar, sobretudo, o coração para essa bonita e profunda experiência.
Aguardem!!!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

CPJ DO MONDUBIM EM PLANEJAMENTO

Hoje e amanhã a equipe do Conselho Pastoral da Juventude da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Mondubim - Fortaleza, vai estar reunida revendo e aprofundando o planejamento das atividades de 2012.
A primeira atividade do CPJ desse ano será o II Acampamento Inaciano de Jovens que acontecerá de 19 a 21 de fevereiro (carnaval) no Mosteiro dos Jesuítas em Baturité-CE.
Acompanhemos com nossas orações esse grupo e as atividades que serão realizadas em prol da formação da juventude.

6 DOMINGO DO TEMPO COMUM


O MESSIAS E OS MARGINALIZADOS

A exclusão está na moda, virou princípio da organização socioeconômica: a lei do mercado, da competitividade. Quem não consegue competir, desapareça. Quem não consegue consumir, deve sumir. Escondemos favelas por trás de paredões ou placares de publicidade. Que os feios, os aleijados, os idosos, os aidéticos não poluam os nossos cartões postais!

Em tempos idos, a exclusão muitas vezes provinha da impotência ou da superstição. Assim a exclusão dos cegos e coxos do templo de Jerusalém. Ou a marginalização dos leprosos, ilustrada abundantemente em Lv 13–14 (cf. 1ª leitura). Enquanto não se tivesse constatado a cura por um complicado ritual, o leproso era considerado impuro, intocável. Jesus, porém, toca no leproso – e o cura (evangelho). É um sinal do Reino de Deus. Jesus torna o mundo mais conforme ao sonho de Deus. Pois Deus não deseja sofrimento nem discriminação. O Antigo Testamento pode não ter encontrado outra solução para esses doentes contagiosos que a marginalização; mas Jesus mostra que um novo tempo começou.

Começou, mas não terminou. Reintegrar os marginalizados não foi uma fase passageira no projeto de Deus, como os benefícios que os políticos realizam nas vésperas das eleições. O plano messiânico continua através do povo messiânico, como se concebe a Igreja. Devemos continuar inventando, quando pudermos, soluções contra toda e qualquer marginalização. Pois somos todos irmãos e irmãs.

Seremos impotentes para excluir a exclusão, como os antigos israelitas em relação à lepra? Que fazer com os criminosos perigosos, viciados no crime? Será nosso mundo tão bom que possa reintegrar tais pessoas, sem que se enrosquem de novo? O fato de ter de marginalizar alguém é um reconhecimento da não-perfeição de nossa sociedade. Toda forma de marginalização é uma denúncia contra nossa sociedade, e ao mesmo tempo um desafio. Isso é muito mais ainda o caso em se tratando de pessoas inocentes. A marginalização é sinal de que não está acontecendo o que Deus deseja. Onde existe marginalização, o Reino de Deus ainda não chegou, pelo menos não completamente. E aonde chega o Reino de Deus, a marginalização não deve mais existir. Por isso, Jesus reintegra os marginalizados, como é o caso do leproso, dos pecadores, publicanos, prostitutas… Essa reintegração está baseada no poder-autoridade que Jesus detém como enviado de Deus: “Se quiseres, tens o poder de me purificar” (Mc 1,40). Jesus passa por cima das prescrições levíticas, toca no leproso e “purifica”-o por sua palavra em virtude da autoridade que lhe é conferida como “Filho do Homem” (= “executivo” de Deus, cf. Mc 2,10.28).

Há quem pense que os mecanismos auto reguladores do mercado são o fim da história e a realização completa da racionalidade humana. E os que são (e sempre serão) excluídos por esse processo, onde ficam? Não será esse raciocínio o de um varejista que se imagina ser o criador do universo? A liturgia de hoje nos mostra outro caminho, o de Jesus: solidarizar-se com os marginalizados, os excluídos, tocar naqueles que a “lei” proíbe tocar, para reintegrá-los, obrigando a sociedade a se abrir e a criar estruturas mais acolhedoras. Mais messiânicas.

(Pe. Johan Konings SJ – Teólogo, doutor em exegese bíblica, Professor da FAJE. Autor do livro "Liturgia Dominical", Vozes, Petrópolis, 2003. Entre outras obras, coordenou a tradução da "Bíblia Ecumênica" – TEB e a tradução da "Bíblia Sagrada" – CNBB. É Colunista do Dom Total).

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

LOGOMARCA OFICIAL DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE - RIO 2013


Lançada na noite dessa terça-feira, 7 de fevereiro, a logomarca oficial da
próxima Jornada Mundial da Juventude que acontecerá no Rio de Janeiro em
julho de 2013. O evento contou com a presença de padres, bispos, leigos e
autoridades dos governos. O Governador do Rio, Sérgio Cabral esteve entre
os presentes e elogiou a logomarca. Dom Orani, arcebispo do Rio de Janeiro,
disse sobre o processo de escolha e da importância do evento para o Brasil
e, especialmente, para a cidade carioca. A marca escolhida é alegre,
colorida e representa as cores do Brasil juntamente com um de seus mais
conhecidos símbolos: o Cristo Redentor.
Para Fábio Castro, diretor geral da Promocat Marketing Integrado e
responsável pelas negociações com a CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos
do Brasil e com a Arquidiocese do Rio de Janeiro para a realização da feira
ExpoCatólica como evento oficial da JMJ 2013, disse que a logo escolhida
preenche todos os elementos necessários que uma logomarca precisa ter para
compor a identidade visual do evento: “foi uma escolha assertiva. Uma
logotipia leve, com traços suaves e, ao mesmo tempo, modernos”. Disse.
Fábio Castro lembrou ainda que a utilização do Cristo Redentor juntamente
com as cores da bandeira nacional também foi providencial. “Não poderiam
deixar de fora o maior símbolo da Brasil que também é católico e da Igreja
Católica . Há um detalhe na marca que chama a atenção: o coração, que
remete imediatamente ao coração de Cristo, acolhedor e gratuito, simples e
direto. É uma marca que traz em si várias mensagens cristãs, basta um olhar
amplo” concluiu Castro.
Veja a logomarca aqui:
http://revistaparoquias1.hospedagemdesites.ws/?p=3315

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

103 ANOS DO NASCIMENTO DE DOM HELDER

Dom Helder nasceu há 103 anos. A vida do Dom Helder é como uma mina de ouro que precisa ser sempre e cada vez mais explorada, como um dom maravilhoso de Deus. Vida de uma beleza, que podemos dizer, diferenciada, nos seus gestos raríssimos em favor da vida dos empobrecidos, dos “sem voz e sem vez”. Ao assumir a Arquidiocese de Olinda e Recife em abril de 1964, disse: “Quem estiver sofrendo, no corpo ou na alma; quem, pobre ou rico, estiver desesperado, terá lugar no coração do bispo”.

Dom Helder, pequeno na estatura, mas grande nos sonhos, nos ideais e na santidade, colocou sua vida nas mãos do Pai, com a firme convicção e com confiança inabalável, que a pessoa humana é o que existe mais sagrado na face da terra porque é imagem e semelhança de Deus, tomando para si as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens de hoje, sobretudos dos que mais sofrem (cf. GS 200).

O sonho carregado ao longo da vida e acalentado no seu coração foi o de colocar a criatura humana em um lugar de destaque, também num lugar bem elevado. Marcou profundamente uma época e nos deixou um grande legado e lição. A lição de que o deserto da nossa vida tem que ser fertilizado pela Palavra de Deus e que a vida está acima de tudo, que ela é mais forte do que tudo, mais forte do que a morte.

Dom Helder, com sua inteligência privilegiada, sempre demonstrou firmeza nas atitudes e coerência nas ideias, que podemos perceber através dos seus pensamentos: “Quando houver contraste entre a tua alegria e um céu cinzento, ou entre a tua tristeza e um céu em festa, bendiz o desencontro, que é um aviso divino de que o mundo não começa nem acaba em ti”. “Quem me dera ser leal, discreto e silencioso como a minha sombra”.

A vida de Dom Helder, com aquele corpo franzino, que se agigantava na pregação da fé e da justiça e daquela voz inconfundível e extraordinária, que se transmutava em possantes amplificadores na defesa da vida fraterna e da paz, ficou o exemplo de dignidade e marcou em profundidade a história da humanidade. Ele queria ser lembrado com esta frase: “A imagem que gostaria que ficasse de mim é a imagem de um irmão”.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

NOVAS FOTOS DA MISSA DE ENTRADA DOS NOVOS NOVIÇOS JESUITAS

MISSA REALIZADA NO DIA 04 DE FEVEREIRO NA IGREJA DE SAO JOAQUIM - SALVADOR-BA

LUZIMAR ASSINANDO O LIVRO DE ENTRADA NO NOVICIADO DA COMPANHIA DE JESUS.
BRUNO REGISTRANDO SUA ENTRADA NA VIDA RELIGIOSA COMO NOVIÇO DA COMPANHIA DE JESUS
ARTHUR FIRMANDO O SEU COMPROMISSO DE SEGUIR MAIS DE PERTO O SENHOR NA COMPANHIA DE JESUS
CLEBSON REGISTRANDO, DE UMA VEZ POR TODAS, SUA PERTENÇA AO MESTRE JESUS CRISTO, AO MODO DE INACIO
A ALEGRIA SEMPRE PRESENTE NA VIDA DAQUELES QUE SEGUEM O CAMINHO DE CRISTO JESUS
NOVOS NOVIÇOS RECEBEM AS CONSTITUIÇÕES DA COMPANHIA DE JESUS. AO LONGO DESSES PRIMEIROS 15 DIAS DO NOVICIADO ELES ESTAO ESTUDANDO, REFLETINDO O QUE SIGNIFICA SER JESUÍTA, SEGUNDO AS NOSSAS CONSTITUIÇÕES.
AVANTE, COMPANHEIROS! VALE A PENA GASTAR A VIDA A SERVIÇO DO REINO COMO JESUÍTAS.

RETIRO DOS CATEQUISTAS DA PARÓQUIA DA MARAPONGA













No final de semana de 03 a 05 de fevereiro passado, estive assessorando um retiro para os jovens catequistas da nossa paróquia irmã da Maraponga. A experiência foi bastante positiva. O retiro aconteceu na casa dos Irmãos Maristas em Aracatí (Fontainha).
Coube a mim, ajudar ao jovem catequista encontrar sua espiritualidade naquilo que eles já celebram, ver Deus no seu dia-a-dia e em sua vida de fé. Sentir aquilo que reza, descobrir que em cada gesto, palavra, no silêncio, Deus está.

Senti que com ânimo e abertura os jovens entraram na experiência. Agradeço ao convite da Ir. Sisleide (Lourdina) para ir assessorar o retiro. Agradeço aos jovens que dispuseram a encontrar com Deus neste dias.