segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Pobreza e Paz


Para o Dia Mundial da Paz, Bento XVI propõe à reflexão de todos a vinculação entre a pobreza e a paz. Começa constatando a dinâmica, onde a pobreza se encontra entre os fatores que desencadeiam os conflitos, que por sua vez acabam agravando ainda mais as situações de pobreza.
Diante desta constatação, Bento 16 lança o desafio, para ser assumido solidariamente, neste tempo de globalização em que nos encontramos: “combater a pobreza - construir a paz”.
O ano de 2009 começa cheio de apreensões, face à crise econômica, nascida no centro do sistema, trazendo em conseqüência uma dinâmica inerente de propagação. As interrogações se referem não só à extensão da contaminação da crise, mas também à profundidade que ela terá, levantando sérias questões sobre o agravamento das situações de pobreza no mundo.
Em meio aos desafios que a situação de crise generalizada do sistema econômico mundial está levantando, é muito oportuno o apelo do Papa para uma convicta atitude de solidariedade para com as populações que serão mais atingidas pelas conseqüências da crise, tanto nos países centrais como nos países periféricos do sistema econômico mundial.
O desencadear da crise já mostrou uma desproporção evidente na destinação dos recursos. Quando se trata de socorrer instituições financeiras, as cifras são astronômicas, e parece não existirem limites para salvar os bancos. Mas quando se faz as contas de quanto se precisaria para acabar com a fome no mundo, o montante nem seria tanto, mas paira sempre no ar a constrangedora impressão de que não vale a pena gastar dinheiro para salvar os pobres.
O apelo do Papa, vinculando a pobreza com a paz, independente do que ele diz ou deixa de dizer, traz consigo o ineludível desafio de colocar a questão básica da finalidade verdadeira da economia: ela está a serviço da vida, ou não? E se está, o critério de averiguação do seu sucesso não pode ser o lucro, mas o atendimento das necessidades vitais de toda a população mundial, independentemente das regiões geográficas em que esta população se encontre.
A atual crise econômica mundial oferece a oportunidade para repensar as finalidades essenciais e as condições básicas para um verdadeiro projeto de desenvolvimento sustentável, em nível mundial, compatível com os recursos que o planeta nos oferece, e que precisam ser usados com critério e com responsabilidade.
Para evitar caminhos equivocados de combate à pobreza, o Papa aponta alguns âmbitos que mais necessitam de atenção. O primeiro deles é ligado à demografia, em que entra em jogo o tamanho da população mundial. Ele observa que os países que mostram dinamismo demográfico são os que apresentam hoje melhores índices de crescimento econômico, e com isto fica desmentida a suposição de que as taxas de natalidade são empecilho para o crescimento econômico. Mas é de observar que, neste contexto, ao mesmo tempo o Papa cita a surpreendente cifra da duplicação da população mundial a partir da segunda grande guerra até hoje, numa evidente alusão à responsabilidade com que deve ser olhado hoje o crescimento demográfico, que transcende a dimensão da ética individual para assumir dimensão de espécie humana.
O Papa faz também referência às pandemias, citando a malária, a tuberculose e a aids, para cujo combate ele advoga, corajosamente, a quebra dos patenteamentos, em vista da urgência de sua utilização em defesa da vida das populações pobres. Ele questiona com força os gastos que ainda hoje são destinados a programas armamentistas sem sentido e sem justificativas. Lembra que as primeiras vítimas da fome são as crianças, e observa que a crise alimentar atual está elevando as cifras dos desnutridos no mundo.
Uma mensagem, portanto, carregada de razões, e dirigida à consciência de todos.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

É MISSÃO DE TODOS NÓS ...




“Esta região tem uma grande dívida com a Companhia de Jesus.” Estas foram palavras de Dom Francisco Javier, bispo de Tianguá, proferidas na missa de envio dos missionários jesuítas, no dia 17 de dezembro. Dom Javier se referia, sobretudo, ao martírio do padre Francisco Pinto, que ocorreu em 11 de janeiro de 1608 no alto da Serra da Ibiapada. Como forma de recordar a entrega desse nosso companheiro e celebrar os 400 anos de evangelização no Ceará realizou-se na Paróquia de Nossa Senhora de Assunção, Viçosa do Ceará, a missão vocacional. Estiveram presentes padres, estudantes e vocacionados jesuítas. Inúmeras foram as atividades, das quais se destacam: visitas às famílias, encontros de formação, novena do Natal, caminhadas, celebrações. Ao final, depois de nos ter dado conta de tantos dons recebidos, pela calorosa acolhida do Pe. Carlos e de toda a comunidade, percebemos que somos nós, jesuítas, que temos uma grande dívida com essa região.

Natal: «… paz na terra!»

A fé cristã aparece, então, como um risco, como a audácia da confiança. Toda a Bíblia nos conduz a esta confiança: é o Deus absolutamente transcendente que nos vem falar numa linguagem acessível.
Meditar a proximidade de Deus manifestada no Natal provocará sempre o espanto. O Verbo fez-se carne. Deus fez-se vulnerável. Santo Agostinho insiste: a sua palavra torna-se numa pequena criança incapaz de falar. A partir do seu nascimento, Jesus é lançado à precariedade, à instabilidade da existência humana. Imediatamente depois, sofre com Maria e José a perseguição e o exílio.
No Natal, já se mostra a sombra da cruz . Encarnando-se, Deus escolhe revestir a fragilidade humana. Vem habitar as nossas rupturas e os nossos sofrimentos. Cristo junta-se a nós no mais baixo, faz-se homem como nós para melhor nos estender a mão.
Pela vinda de Jesus, Deus compromete-se a uma verdadeira partilha. Assume a nossa humanidade e, através dela, a nossa própria pessoa. Em troca, comunica-nos a sua vida. Maria é a garantia de que esta partilha é real, pois ela traz a promessa que conduzirá à reconciliação da humanidade com Deus.
Ousemos reconhecer na pequena criança do presépio a presença de Deus, acolhamos a sua paz, e com ela a esperança de paz para o mundo inteiro. No Natal, Deus envia-nos a transmitir esta paz a todo o lado. O nosso mundo precisa de mulheres e de homens corajosos que através da sua existência expressem o apelo do Evangelho à reconciliação.
Recordemos que na história, por vezes bastaram algumas pessoas para fazer inclinar a balança no sentido da paz. A confiança e a coragem de uma mulher, a Virgem Maria, foram suficientes para deixar Deus entrar na nossa humanidade. Deixemo-nos levar por esta confiança e por esta coragem. Podemos lê-las nos olhos desta Virgem com o Menino aqui representada, inspirada no rosto de uma jovem africana.
Meditação do irmão Alois

Santo Estêvão

Depois do cumprimento da promessa de Jesus, o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, os discípulos formaram as primeiras comunidades cristãs, nelas, se vivia o principio da caridade cristã, e se colocava tudo em comum.Com o crescimento da comunidade, os apóstolos confiaram o serviço da assistência diária a sete ministros da caridade, chamados diáconos, entre eles, sobressaía Estevão, homem de fé, cheio de graça e força, possuía um grande zelo pelo anúncio da Boa Nova. Santo Estêvão, o primeiro mártir da Igreja nascente, jamais renunciou a Deus e, sendo levado para fora da cidade, foi apedrejado. Diante da chuva de pedras que caía sobre ele, dobrou o joelho e pronunciou as mesmas palavras de perdão do seu mestre: "Senhor, não lhes imputes este pecado".

Santo Estevão, rogai por nós!

"Bela", o filme que celebra a vida

Bela", o filme vencedor do júri popular no Festival de Toronto em 2007, foi apresentado em nível mundial em 2008. Trata-se de uma produção de Metanoiafilms com a presença do ator e produtor mexicano Eduardo Verástegui. O filme narra uma história de amor, explica ele mesmo:
"Uma história de amor que vai para além do romance, sobre um homem que tinha tudo na vida, ou melhor, que ele pensava que era tudo, dinheiro, fama, sucesso, e muitas coisas mais”.
Bela mudou a vida de muita gente, afirma Verástegui, começando pela sua: "Um filme que mudou a minha vida, jamais tinha trabalhado em um projeto tão significativo como o de Bela". "É um filme que celebra a vida, que celebra nossos valores, nossa cultura, nossa música, nossa comida e muitas coisas mais"

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Pensando no Natal


O que mais falta no Natal é reflexão. Se parássemos para pensar um pouco, perceberíamos melhor o seu significado. E nos daríamos conta de quanto o mistério da encarnação ilumina a humanidade. De tal modo que o nascimento do Menino Jesus, em Belém de Judá, confere sentido a “todo homem que vem a este mundo”.
O Evangelho observa, com perspicácia, que a primeira reação de Maria, diante da proposta do anjo Gabriel, foi pensar. “Maria começou a pensar qual seria o significado daquela saudação” (Lc 1,29).
Começar a pensar é, portanto, a primeira recomendação do Natal.
Também José fez a mesma coisa. Ele também se pôs a pensar. Enquanto mergulhava nos seus pensamentos, pôde compreender a missão que o Senhor lhe confiava. Sem pensar, não teria se colocado em sintonia com a vontade de Deus, que o convidava a assumir uma missão que empenharia por inteiro sua vida, e lhe daria uma dignidade inesperada.
Depois do nascimento de Jesus, Maria continuou a pensar. “Maria guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração.” (Lc 2,19).
A encarnação do Filho de Deus é um fato que transcende as circunstâncias históricas em que ela aconteceu. Seu significado vai além da singularidade das pessoas diretamente envolvidas no cenário histórico do acontecimento de Belém.
Como Maria, também somos convidados a continuar pensando no seu significado. Para dar-nos conta de como o mistério de Deus, que assume a natureza humana, repercute em toda a humanidade. De tal modo que toda criança, em qualquer época, em qualquer lugar, em qualquer povo, em qualquer cultura, de qualquer raça, todo nascimento, todos os seres humanos, são agora assumidos por Deus, e carregam uma dignidade nova, que lhes é conferida pelo fato de Deus ter assumido nossa condição humana, pela encarnação do seu Filho.
As circunstâncias históricas do nascimento de Jesus são contingentes e transitórias. O fato fundamental é o mistério de encarnação, cujo significado permanece, desafiando nossa inteligência.
E´ preciso resgatar o alcance universal do mistério da encarnação. E relativizar as contingências históricas em que ele se deu. Para não aprisioná-lo dentro destas circunstâncias, impedindo que ele possa ser apropriado por todos os povos, em todos os tempos.
O fato do Filho de Deus ter nascido em determinado país e em determinado povo, não o torna propriedade exclusiva de tal povo ou de tal lugar. O próprio Jesus fez questão de se desvencilhar das amarras de Nazaré e de seus familiares, para se sentir à vontade entre aqueles que acolhiam a mensagem transcendente que ele anunciava.
Ele mesmo, quando adulto, não deu importância a Belém, o lugar onde tinha nascido. Ficava tão perto de Jerusalém, bem que podia ter passado por lá, e mostrado aos discípulos onde tinha nascido! A contrário, preferiu atravessar as fronteiras ao norte, sinalizando a destinação universal do seu Evangelho.
Depois de dois mil anos, o Natal de Jesus nos faz procurar sua repercussão nem tanto na extensão geográfica de sua Igreja. Mas na profundidade do compromisso de Deus com a humanidade, simbolizado pela encarnação do seu Filho.
Pensando bem, os fatos de Belém ainda nos convidam à meditação. Para entendermos como a encarnação de Deus, acontecida plenamente em Jesus, repercute em todos os nascidos, não só em Belém, mas em Pequim também. E em toda criatura humana, em qualquer época e em qualquer lugar deste mundo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Missa presidida por Dom Francisco Javier (bispo de Tianguá) envia MISSIONÁRIOS JESUÍTAS para a MISSÃO NATALINA


Nós, vocacionados e jesuítas, estamos em Viçosa do Ceará fazendo SANTAS MISSÕES. Ontem fomos enviados pelo bispo de Tianguá, Dom Francisco Javier, numa bonita celebração. Somos 28 missionários nesta terra da Ibiapaba que nos faz recordar a presença dos nossos a 400 atrás que semearam neste estado do Ceará a Boa Nova de Deus, Jesus. Acompanhem-nos na oração!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Pe. ACRÍZIO PRESIDE A EUCARÍSTIA PELOS 25 ANOS DE SACERDÓCIO EM SUA TERRA NATAL- TAMBORIL.

“ Nossa Paróquia está em festa! Exultamos em Ação de Graças, pois há 25 anos o Pe. José Acrizio, filho de nossa querida Tamboril, foi ordenado sacerdote na Congregação dos Jesuítas.
São 25 anos de ministério, é um momento tão importante que chamamos de Jubileu de Prata. Peçamos pela missão e caminhada deste filho ilustre de Tamboril e também para que a exemplo dele, Deus desperte em outros jovens o desejo de consagrar suas vidas como sacerdotes e religiosos.


Com esse comentário no dia 14\ 12\ 2008 o jovem Isaac deu inicio a MISSA em gratidão aos 25 de sacerdócio do Pe. Acrizio em sua terra natal, Tamboril!

sábado, 13 de dezembro de 2008


Desde o dia 09/12 vários jovens estão participando da Convivência Vocacional 2008 em Teresina, na Comunidade Vocacional O Peregrino.
Participaram do dia a dia da vida na Comunidade Vocacional, conheceram as áreas de voluntariado, praticaram esportes e tiveram um pouco de formação sobre "missão".
Hoje a noite iremos iniciar o Retiro Projeto de Vida para um grupo de 16 jovens, e no dia 16/12 estaremos partindo em missão para a cidade de Viçosa do Ceará, onde seremos enviados para várias comunidades da paróquia, buscando animar o povo para celebrar a chegada do Deus que se faz pequeno, menino.
Desde já, pedimos a orações de todos vocês pelo bom êxito de todas essas atividades.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pe. Laércio é novo diretor da Comunidade Vocacional São Pedro Claver.


Na manhã do dia 08 numa oração a IMACULADA CONCEIÇÃO e almoço comunitário com a presença dos jesuítas e vocacionados foi confiado ao Pe. Laércio através do Pe. Provincial, Pe. Acrízio Sales, a missão ao NOVO DIRIETOR DA COMUNIDADE VOCACIONAL SÃO PEDRO CLAVER, PE. LAÉRCIO.

Rezemos pelas vocações a Companhia de Jesus e pelo trabalho do Pe. Laércio, sj.

Nossa Senhora de Guadalupe - rogai pelo povo Latino!

Sabemos que Nossa Senhora, assim como João Batista, está preparando o caminho. O Batista anunciou a primeira vinda, já Maria, em suas aparições, nos prepara para o retorno glorioso de Cristo.
Disse o Papa Bento XIV:
"Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros... uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja... Deus não agiu assim com nenhuma outra nação".
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Parabéns!



Deus nosso Pai, abençoai os nossos sacerdotes.
E solidificai-os nas suas vocações.
Dai-lhes as graças que necessitam para
Exercerem o seu ministério
Com generosidade
E coração alegre.
Oferecemos esta oração pelos nossos sacerdotes:
Pe. Adriano e Pe. Acrízio
Que são também nossos companheiros e amigos no SENHOR.
Amém!

Ofício da Imaculada Conceição

domingo, 7 de dezembro de 2008

Votos solenes do Pe. Jackson Carvalo ,sj


No dia 07/12, às 17h - Pe. Acrísio Sales - Provincial NE presidiu a celebração dos Votos Solenes de Pe. Jackson Carvalho na Paróquia de Cristo Rei. Eram muitos os paroquianos, jesuítas e amigos presente neste momento tão importante na vida sacerdotal de Pe. Jackson.


Parabéns Pe. Jackson, que Santo Inácio seja uma inspiração constante em sua vida!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Evangelho Dominical

Mc 1,1-8
O corpo central do nosso texto apresenta-nos a missão de João Baptista (vers. 2-3), a sua pregação (vers. 4), a reacção dos ouvintes (vers. 5), o seu estilo de vida (vers. 6) e o testemunho de João sobre Jesus (vers. 7-8).Qual é, pois, a missão de João? De acordo com o nosso texto, é ser o “mensageiro” que prepara o caminho para o “Messias”, “Filho de Deus” (vers. 2). A propósito da apresentação da missão de João, o autor apresenta uma citação que atribui ao Profeta Isaías mas que é, na realidade, um conjunto de afirmações retiradas do Êxodo (cf. Ex 23,20), de Isaías (cf. Is 40,3) e de Malaquias (cf. Mal 3,1): “Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho. Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. A acumulação de citações tiradas da Torah e dos Profetas sugere que João é esse mensageiro de Deus do qual falavam as promessas antigas, e que devia vir anunciar e preparar o Povo de Deus para acolher a intervenção definitiva de Jahwéh na história dos homens.Em que consistia a pregação de João? João “apareceu no deserto a proclamar um baptismo de penitência para remissão dos pecados” (vers. 4). De acordo com a catequese judaica, o Messias só chegaria quando Israel fosse, na verdade, a comunidade santa de Deus… Antes de o Messias chegar, o Povo devia, portanto, realizar um caminho de purificação e de conversão, de forma a tornar-se um Povo santo. O “baptismo de penitência” (literalmente, “baptismo de conversão” – ou de “metanoia”) proposto por João deve ser entendido neste contexto e representa um convite à mudança radical de vida, de comportamento, de mentalidade.Este “baptismo” proposto por João não era, na verdade, uma novidade insólita. O judaísmo conhecia ritos diversos de imersão na água. Era, inclusive, um rito usado na integração dos “prosélitos” (os pagãos que aderiam ao judaísmo) na comunidade do Povo de Deus. Na perspectiva de João, provavelmente, este “baptismo” é um rito de iniciação à comunidade messiânica: quem aceitava este “baptismo” passava a viver uma vida nova e aceitava integrar a comunidade do Messias.A pregação de João é feita “no deserto”. O “deserto” é, no contexto da catequese judaica, o lugar onde o Povo de Deus realizou uma caminhada de purificação e de conversão. Foi no deserto que os israelitas libertados do Egipto passaram de uma mentalidade de escravos a uma mentalidade de homens livres, de uma mentalidade de egoísmo a uma mentalidade de partilha, de uma atitude descomprometida a uma Aliança com Jahwéh, da desconfiança em relação à proposta libertadora que Moisés lhes apresentou à confiança total num Deus que cumpre as suas promessas e que é fonte de vida e de liberdade para o seu Povo. A pregação de João lembrava aos israelitas a necessidade de voltar ao “deserto” e de percorrer um caminho semelhante àquele que os antepassados tinham percorrido.Como é que os interlocutores de João reagiam às suas propostas? Marcos diz que “acorria a Ele toda a gente da região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém” para serem baptizados, confessando os seus pecados (vers. 5). A afirmação de que “toda a gente” acorria ao apelo de João parece manifestamente exagerada… Ao apresentar esta perspectiva ideal da forma como a mensagem foi acolhida pelo Povo, Marcos está, provavelmente, a sugerir o carácter decisivo e determinante da proposta que João faz: não é “mais um” convite à conversão, mas é o último e definitivo apelo de Deus ao seu Povo.João “vestia-se de pêlos de camelo, com um cinto de cabedal em volta dos rins e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre”. O estilo de vida de João – sóbrio, desprendido, austero, simples – é um convite claro à renúncia aos valores do mundo. É a aplicação prática dessa austeridade de vida e dessa renovação de atitudes, de comportamentos e de mentalidade que João pede aos seus conterrâneos. O estilo de vida de João corrobora a mensagem que ele apresenta.Além disso, o estilo de vida de João evoca o profeta Elias que, de acordo com 2 Re 1,8, se vestia “de peles” e “trazia um cinto de couro em volta dos rins”. O profeta Elias era, no universo da esperança judaica, o profeta elevado para junto de Deus e destinado a aparecer de novo no meio dos homens para anunciar a chegada iminente da era messiânica (cf. Mal 3,22-24). A identificação física de João com Elias significa que a era messiânica chegou e que João é o mensageiro esperado, cuja mensagem prepara a chegada do Messias libertador.O que é que João diz sobre esse Messias libertador, do qual ele é o arauto e o mensageiro? João fala da “força” do Messias e define a sua missão como “baptizar no Espírito”. Tanto a fortaleza como o dom do Espírito são prerrogativas do Messias, segundo a catequese profética (cf. Is 9,6; 11,2). O Messias terá, portanto, a força de Deus e a sua missão será comunicar esse Espírito de Deus, que transforma, renova e recria os corações dos homens.Em resumo: João é o mensageiro, enviado por Deus para preparar os homens para a chegada do Messias. A mensagem transmitida por João – com a palavra e com a própria atitude de vida – é um apelo veemente à mudança de vida e de mentalidade, a fim de que a proposta do Messias libertador encontre lugar no coração dos homens. João deixa claro que a missão do Messias é comunicar o Espírito que transforma o homem.

Evangelho Dominical

Paulo, modelo de conversão evangélica (I)

Primeira pregação do Advento do Pe. Raniero Cantalammessa, OFM Cap.

No coração do Ano Paulino, o Pe. Cantalamessa propôs uma reflexão sobre o papel que Cristo ocupa no pensamento e na vida do apóstolo dos povos, para renovar o esforço por colocar Cristo no centro da teologia da Igreja e da vida espiritual dos crentes.
A segunda parte desta meditação será publicada pela Zenit em edições posteriores.
«Mas tudo isso, que para mim eram vantagens, considerei perda por Cristo»
A conversão de São Paulo,
modelo de verdadeira conversão evangélica
O Ano Paulino é uma graça grande para a Igreja, mas representa também um perigo: o de ficar em Paulo, em sua personalidade, sua doutrina, sem dar o passo sucessivo dele a Cristo. O Santo Padre alertou contra este risco na própria homilia com a qual abriu o Ano Paulino, e o reafirmava na audiência geral de 2 de julho: «E este é o fim do ano Paulino: aprender de São Paulo, aprender da fé, aprender de Cristo».
Aconteceu muitas vezes no passado, até dar lugar à tese absurda segundo a qual Paulo, não Cristo, seria o verdadeiro fundador do cristianismo. Jesus Cristo teria sido para Paulo o que Sócrates foi para Platão: um pretexto, um nome sob o qual colocar o próprio pensamento.
O apóstolo, como antes dele João Batista, assinala alguém «maior que ele», do qual não se considera digno sequer de ser apóstolo. Essa tese é a confusão mais completa e a ofensa mais grave que se pode fazer ao apóstolo Paulo. Se voltasse à vida, reagiria contra esta tese com a mesma veemência com que reagiu frente a um mal entendido análogo dos coríntios: «Então estaria Cristo dividido? É Paulo quem foi crucificado por vós? É em nome de Paulo que fostes batizados?» (1 Cor 1, 13).
Outro obstáculo que devemos superar é o de ficar na doutrina de Paulo sobre Cristo, sem deixar-nos contagiar pelo seu amor e pelo seu fogo por Ele. Paulo não quer ser para nós só um sol de inverno, que ilumina, mas não esquenta. O propósito de suas cartas, ao contrário, é o de levar os leitores não só ao conhecimento, mas também ao amor e à paixão por Cristo.
A este segundo objetivo querem contribuir as três meditações do Advento deste ano, a partir desta de hoje e aquela na qual refletiremos sobre a conversão de São Paulo, no acontecimento que, depois a morte e ressurreição de Cristo, foi o mais influenciou no futuro do cristianismo.
1. A conversão de Paulo vista por dentro
A melhor explicação da conversão de São Paulo é dada por ele mesmo quando fala do batismo cristão como ser «batizados na morte de Cristo», «sepultado junto com ele» para ressuscitar com ele e «caminhar em uma vida nova» (cf. Romanos 6, 3-4). Ele viveu em si mesmo o mistério pascal de Cristo, em torno do qual gravitará depois todo seu pensamento. Há também analogias externas impressionantes. Jesus permaneceu três dias no sepulcro; durante três dias, Saulo viveu como um morto: não podia ver, estar em pé, comer; depois no momento do batismo, seus olhos voltaram a abrir-se, pôde comer e retomou as forças, voltou à vida (cf. Atos 9, 18).
Imediatamente depois de seu batismo, Jesus se retirou ao deserto e Paulo também, depois de ser batizado por Ananias, retirou-se ao deserto da Arábia, ou seja, ao deserto ao redor de Damasco. Os exegetas calculam que entre o acontecimento no caminho de Damasco e o início de sua atividade pública na Igreja haja uma dezena de anos de silêncio na vida de Paulo. Os judeus o procuravam para matá-lo, os cristãos não se fiavam ainda e tinham medo dele. Sua conversão recorda a do cardeal Newman, a quem seus antigos irmãos na fé anglicanos consideravam um desertor, e a quem os católicos olhavam com suspeita por suas idéias novas e audazes.
O apóstolo fez um noviciado longo; sua conversão não durou poucos minutos. E em sua kenosis, neste tempo de esvaziamento e de silêncio, é onde acumulou essa energia rompedora e essa luz que um dia derramará sobre o mundo.
Da conversão de Paulo temos duas descrições distintas: uma que descreve o acontecimento, por assim dizer, desde fora, de forma histórica, e outra que descreve o acontecimento desde dentro, de forma psicológica ou autobiográfica. O primeiro tipo é o que encontramos nas diversas narrações que se lêem nos Atos dos Apóstolos. A ele pertencem também alguns esboços que o próprio Paulo faz do acontecimento, explicando como de perseguidor se transformou em apóstolo de Cristo (cf. Gál 1, 13-14).
Ao segundo tipo pertence o capítulo 3 da Carta aos Filipenses, onde o Apóstolo descreve o que significou para ele, subjetivamente, o encontro com Cristo, o que era antes e o que chegou a ser depois; em outras palavras, em que consistiu, essencial e religiosamente, a mudança realizada em sua vida. Nós nos concentramos neste texto que, por analogia com a obra de Santo Agostinho, poderíamos definir como «as confissões de São Paulo».
Em toda mudança há um terminus a quo e um terminus ad quem, um ponto de partida e um ponto de chegada. O apóstolo descreve antes de tudo o ponto de partida, o que era antes: «No entanto, eu poderia confiar também na carne. Se há quem julgue ter motivos humanos para se gloriar, maiores os possuo eu: circuncidado ao oitavo dia, da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu e filho de hebreus. Quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça legal, declaradamente irrepreensível» (Filipenses 3, 4-6).
Alguém pode equivocar-se facilmente ao ler esta descrição: estes não eram títulos negativos, mas os máximos títulos de santidade daquele tempo. Com eles se teria podido abrir imediatamente o processo de canonização de Paulo, se isso existisse naquela época. É como dizer hoje de si: batizado no oitavo dia, pertencente à estrutura por excelência da salvação, a Igreja Católica, membro da ordem religiosa mais austera da Igreja (este eram os fariseus!), grande observador da Regra...
Ao contrário, no texto há um ponto que divide em duas a página e a vida de Paulo. Começa com um «mas» que cria um contraste total: «Mas tudo isso, que para mim eram vantagens, considerei perda por Cristo. Na verdade, julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo» (Filipenses 3, 7-8).
Ele repete três vezes o nome de Cristo neste breve texto. O encontro com ele dividiu sua vida em duas, criou um antes e um depois. Um encontro personalíssimo (é o único texto onde o apóstolo usa o singular «meu», não «nosso» Senhor) e um encontro existencial mais que mental. Ninguém poderá jamais conhecer a fundo o que aconteceu naquele breve diálogo: «Saulo, Saulo!»; «Quem és, Senhor?»; «Eu sou Jesus». Uma «revelação», define ele (Gál 1, 15-16). Foi uma espécie de fusão a fogo, um relâmpago de luz que, ainda hoje, tendo passado dois mil anos, ilumina o mundo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Vocacionados e voluntariado

O LAR TORRES DE MELO, é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter exclusivo de assistência social e promoção humana, constituída por número ilimitado de sócios. Os nossos vocacionados prestam um serviço voluntário a esta instituição durante o período de discernimento vocacional. Para eles e para nós da equipe de formação é uma graça contar com um ambiente favorável ao serviço e ao testemunho do AMOR MISERICORDIOSO. Ao terminar as atividades do ano de 2008, compartilharmos com vocês algumas fotos deste trabalho missionário.


Saturnina de Almeida Prudêncio, é uma pessoa idosa de 106 anos de idade, é um exemplo de vida, já foi professora primária; isso ela diz com muito orgulho. É simpática, educada , solteira e muito lúcida. É amante e fiel ao apostolado do coração de Jesus e de Maria.Como ela mesma diz "tem muitos amigos do mais rico ao mais humilde ,o importante é tratar a todos com educação e carimho".D. Saturnina reside no Lar Torres de Melo por escolha própria, é uma pessoa de bem com a vida,vale a pena bater um papo com ela. Ela é maravilhosa, por tudo isso e muito mais...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

São Francisco Xavier

A Igreja que na sua essência é Missionária, teve no século XV e XVI um grande impulso do Espírito Santo para evangelizar a América e o Oriente. No Oriente São Francisco Xavier, destacou-se com uma santidade, que o levou a ousadia de fundar vária missões, a ponto de ser conhecido como São Paulo do Oriente. Francisco nasceu na Espanha em 1506, sofreu com a guerra, onde aprendeu a nobreza e a valentia; com dezoito anos foi para Paris estudar, tornando-se doutor e professor.Vaidoso e ambicioso, buscava glória de si até conhecer Inácio de Loyola, com quem fez amizade; e que sempre repetia ao novo amigo: " Francisco, que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?" Com o tempo, e intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão; o resultado se vê no fato de ter se tornado co-fundador da Companhia de Jesus. Já como Padre, e empenhado no caminho da santidade, São Francisco Xavier recebeu de Inácio em missão no Oriente. Nas Índias, fez frutuoso trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades, ao avançar para o Japão, submeteu-se em aprender a língua e os seus costumes, a fim de anunciar um Cristo Encarnado. Ambicionado a China para Cristo, pôs-se a caminho, mas em uma ilha frente a sua nova missão, veio a falecer por causa da forte febre e cansaço.Esse grande Santo missionário entrou no Céu com quarenta e seis anos, e percorreu grandes distâncias para anunciar o Evangelho, tanto assim que se colocássemos em uma linha suas viagens, daríamos três vezes a volta na Terra. São Francisco Xavier com dez anos de apostolado tornou-se merecidamente o Patrono Universal das Missões.
São Francisco Xavier...rogai por nós!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Arqui(dioceses) realizam atividades no Dia Mundial de Luta contra a Aids

O dia 1º de dezembro é dedicado à luta contra a Aids no mundo. De acordo com dados publicados no site da Pastoral DST/Ais, no mundo, 33 milhões de pessoas vivem com HIV; 25 milhões já morreram; e há 12 mil novas infecções por dia. No Brasil, diariamente há 68 novos casos registrados, 340 novas infecções, 107 internações e 30 mortes.
Diversas arquidioceses e dioceses promovem hoje, 1º, atividades na Luta contra a Aids. Em Curitiba (PR), às 18h, haverá uma missa presidida pelo bispo auxiliar, dom João Carlos Seneme, na Catedral Basílica Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Além disso, integrantes da Pastoral da Aids participam de uma mobilização realizada pela Secretaria Municipal de Saúde.
Na diocese de São José dos Campos (SP), a Associação Nossa Casa de Acolhida, que resgata a dignidade de pessoas portadoras do HIV, preparou um vídeo institucional de 30 segundos e que está sendo transmitido pelas TVs Vanguarda e Ban Vale. Uma missa também marca a data.
Em Fortaleza (CE), a Pastoral da Aids fez um trabalho de prevenção em uma escola da cidade. Em Belo Horizonte (MG), haverá missas dedicadas a este dia nas 260 paróquias da arquidiocese. Ainda na capital mineira, está prevista para o próximo dia 5 a inauguração da Casa de Apoio Nossa Senhora da Conceição, para pessoas que vivem com HIV/Aids.

Jesuítas e o trabalho de SOLIDARIEDADE com os portadores do HIV


Parar a SIDA: Cumprir a Promessa!


Ao longo destes vinte anos, verificámos avanços significativos, com remédios que prolongam a vida, mais fundos para a prevenção e tratamento, mais conhecimento que gera uma maior consciência e abertura e redução do estigma.
Tais desenvolvimentos podem levar alguns a perguntar se a SIDA ainda merece uma atenção privilegiada – entre todos os desafios urgentes que a África enfrenta.
As estatísticas de 2008 das Nações Unidas deixam pouco espaço para dúvidas. A SIDA continua a ser a principal causa de morte no Continente, onde residem cerca de 22 milhões de seropositivos, ou seja, dois terços do total global de 33 milhões. No mundo em desenvolvimento, embora o acesso melhorado à terapia antiretroviral signifique que menos gente esteja a morrer, o tratamento chega a menos de um terço dos que dele precisam. O número dos órfãos por causa da SIDA aumentou enormemente e a miríade das suas necessidades tem recebido uma atenção reduzida. Em África, milhões de pessoas estão ainda envolvidas na privação e na ignorância que as põe em risco elevado de contrair o HIV. Mais do que nunca, é necessária uma grande dedicação para lutar contra a corrente que esta pandemia representa. Contudo, porque haveremos de dedicar energias, recursos e perícia para enfrentar o que parece ser um problema entre muitos outros?

Um professor, que dá cursos sobre SIDA a religiosos e seminaristas, escreve: Tenho a impressão que, cada vez mais, o tema do HIV/SIDA está a ter menos importância entre os estudantes bem como na sociedade. E isso preocupa-me de verdade. Não sei se isto é apenas um sentimento pessoal ou se tem que ver com a realidade. De acordo com a experiência da AJAN, esta é a realidade. Nas casas de formação dos jesuítas, alguns levantam a questão se a SIDA ainda merece tal atenção (e uma Rede que se dedique a esta problemática) porque já não é uma emergência.

Ao criar a AJAN em 2002, os Superiores Jesuítas de África e Madagáscar (JESAM) tornaram bem claro que a pandemia é uma prioridade para a Companhia de Jesus em África, na convicção clara de que os jesuítas têm uma contribuição única para dar na luta contra o HIV e a SIDA. A AJAN é uma resposta altamente flexível e o seu compromisso é a longo prazo, tal como acontece com os nossos principais ministérios. Ainda que os interesses mudem e os recursos diminuam, a Companhia de Jesus está comprometida a enfrentar a
SIDA até ao fim.

Muito trabalho já está a ser feito em cerca de 30 países ao Sul do Saará, espalhados pela África. Coordenados e apoiados pela AJAN, os jesuítas proporcionam liderança em comunidades, escolas e universidades, paróquias e famílias: apoio integral e cuidado pastoral; educação para os órfãos; advocacia em favor do acesso universal real ao tratamento; educação baseada em valores como uma forma sólida de prevenção; investigação social, cultural e teológica.

Tratamento, nutrição adequada, cuidado pastoral e apoio ainda não são acessíveis para muitos dos que precisam.
Somos chamados não a replicar, muito menos a competir, mas sim a:
- chegarmos com caridade até junto dos mais vulneráveis e esquecidos
- melhorar as respostas ao HIV e SIDA em África em termos de cobertura,
qualidade e profundidade
- educarmos de todas as formas de modo a que África esteja melhor equipada para ultrapassar a SIDA
- assegurar liderança de visão, inovação e acção
- trazer fé, vida e esperança. É crucial manter um compromisso sólido com a educação. A Nova Visão
Apostólica da Assistência de África sublinha que uma sólida educação - a todos os níveis (primário, secundário, terciário, nos nossos centros sociais e espirituais, e nas nossas paróquias)

- é a condição” sine qua non” para qualquer desenvolvimento sustentável e durável de África e a via privilegiada pela qual a África poderá enfrentar os muitos desafios da globalização hodierna, entre os quais a pandemia da SIDA.
Ao assumir o desafio da luta contra a SIDA, a AJAN segue as pegadas dos seus padroeiros: a Bem-aventurada Anuarite, que dedicou a sua vida religiosa à educação até ao seu martírio, há 44 anos atrás; e S. Luís Gonzaga, que era um estudante no Colégio Romano quando se dedicou às vítimas da peste no Inverno amargo de 1591.
É bom terminar esta mensagem com as sábias palavras dos nossos anciãos: Que o teu coração conserve as minhas palavras... e viverás. Adquire sabedoria, adquire compreensão (Provérbios 4, 4-5) e continua a liderar e a manter a promessa.


Fratern Masawe, S.J.
Moderador da JESAM
1 de Dezembro de 2008