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Dom Helder, pequeno na estatura, mas grande nos sonhos, nos ideais e na santidade, colocou sua vida nas mãos do Pai, com a firme convicção e com confiança inabalável, que a pessoa humana é o que existe mais sagrado na face da terra porque é imagem e semelhança de Deus, tomando para si as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens de hoje, sobretudos dos que mais sofrem (cf. GS 200).
O sonho carregado ao longo da vida e acalentado no seu coração foi o de colocar a criatura humana em um lugar de destaque, também num lugar bem elevado. Marcou profundamente uma época e nos deixou um grande legado e lição. A lição de que o deserto da nossa vida tem que ser fertilizado pela Palavra de Deus e que a vida está acima de tudo, que ela é mais forte do que tudo, mais forte do que a morte.
Dom Helder, com sua inteligência privilegiada, sempre demonstrou firmeza nas atitudes e coerência nas ideias, que podemos perceber através dos seus pensamentos: “Quando houver contraste entre a tua alegria e um céu cinzento, ou entre a tua tristeza e um céu em festa, bendiz o desencontro, que é um aviso divino de que o mundo não começa nem acaba em ti”. “Quem me
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A vida de Dom Helder, com aquele corpo franzino, que se agigantava na pregação da fé e da justiça e daquela voz inconfundível e extraordinária, que se transmutava em possantes amplificadores na defesa da vida fraterna e da paz, ficou o exemplo de dignidade e marcou em profundidade a história da humanidade. Ele queria ser lembrado com esta frase: “A imagem que gostaria que ficasse de mim é a imagem de um irmão”.
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