quarta-feira, 8 de abril de 2009

MÁRTIRES DA CAMINHADA II

Em 12 de março de 1977 é assassinado o jesuíta pe. Rutílio Grande em El Salvador, comprometido com o povo e amigo do também mártire Dom Oscar Romero. Sua morte, muito influenciou na tomada de posição pelos esquecidos por parte de Dom Romero, que antes nao havia aderido a causa dos pequenos como bispo daquela Igreja.

A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com sete tiros, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasil.

Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou "eis a minha arma!" e mostrou a Bíblia Sagrada. Leu ainda alguns trechos das Sagradas Escrituras para aquele que logo em seguida lhe balearia.

No cenário dos conflitos agrários no Brasil, seu nome associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.

O corpo da missionária está enterrado em Anapu, Pará, Brasil, onde recebeu e recebe as homenagens de tantos que nela reconhecem as virtudes heróicas da matrona cristã.


No dia 16 de novembro de 1989 foram assassinados 6 jesuitas por soldados salvadorenhos (El Salvador) do Exército Nacional, na residência da UCA (Universidade Centro Americana), Inácio Ellacuria, Inácio Martín Baró, Segundo Montes, Armando López, Juan Ramón Moreno, Joaquín López y López e a pessoa que trabalhava na casa, Elba Julia Ramos, e sua filha, Celina, de 15 anos. Mortos pelo fato de estarem ao lado dos pobres e perseguidos pelo regime vigente.



Como devo gastar minha vida?
Qual o sentido para ela?

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