m 24 de agosto de 1568, para conseguir reforços para o Brasil. Reuniu uma expedição de 73 religiosos, e zarparam nas três naus da frota do Governador do Brasil. A nau em que viajavam Inácio e um dos grupos foram atacados por protestantes calvinistas que quiseram poupar os sobreviventes da luta mas gritaram contra os jesuítas: “Mata, mata, porque vão semear doutrina falsa no Brasil”. Inácio foi ao encontro deles, com uma imagem de Nossa Senhora nas mãos, dizendo a alta voz: “Todos me sejam testemunhas como morro pela Fé católica e pela Santa Igreja Romana”. Já ferido mortalmente, dizia a seus companheiros: “Não choreis, filhos. Não chegaremos ao Brasil, mas fundaremos, hoje, um colégio no céu”.O massacre se repetiria um ano depois, com outros 12 integrantes dessa expedição missionária, que ainda tentavam navegar rumo ao Brasil. Foi o martírio de Pero Dias e seus companheiros.
Humanamente falando era uma catástrofe para a evangelização do Brasil, mas aos olhos de Deus os mártires são os melhores evangelizadores. Tanto na Europa como aqui em nossas terras, sobretudo, logo foram aclamados “Padroeiros do Brasil” , e conhecidos em toda a cristandade comovida como “Mártires do Brasil”, ou “40 Mártires”. O primeiro grupo de mártires, os 40 de julho de 1570, foi beatificado em 11 de maio de 1854, pelo Bem-aventurado Pio IX. Tratava-se, nesse caso, do reconhecimento e aprovação de um culto que já existia anteriormente. 40 Mártires do Brasil
Os Beatos Inácio de Azevedo e seus 39 companheiros sempre foram conhecidos em Portugal como “Mártires do Brasil”, e era assim que eles também eram conhecidos aqui desde o seu martírio.
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