A morte é a nossa única certeza de futuro. A postura que temos diante da morte traduz o sentido que damos à vida.
Temem a morte aqueles que não conseguiram ainda imprimir à vida uma direção, uma razão de ser.
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Ou se apegaram demasiadamente a bens e prazeres que lhes adornam o ego.
A Páscoa nos convida à interiorização, a meditar de olhos bem abertos. Não é lá no túmulo de Jerusalém que, agora, Jesus ressuscita.
É em nosso coração, em nossa solidariedade, em nossa capacidade de enxergá-lo no próximo, em especial nos mais pobres, com quem ele se identificou (Mateus 25, 31-46). A pedra a ser retirada, para que a vida floresça, é a que pesa em nossa subjetividade, amarrá-nos ao egoísmo e nos imobiliza frente aos desafios de solidariedade. ( Frei Betto)
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