segunda-feira, 19 de maio de 2008

JESUÍTAS ESPANHÓIS REFLETEM SOBRE FENÔMENO DAS MIGRAÇÕES

Os jesuítas da Espanha aprovaram um plano geral de estudo e trabalho social sobre o fenômeno das migrações. Os imigrantes que hoje vivem na Espanha são cerca de 4,4 milhões. A maior parte deles, cerca de 75%, provém de países que se encontram ao sul da Espanha.

A grande maioria chega ao país em busca de trabalho e constitui uma mão-de-obra considerada ainda necessária para o desenvolvimento socioeconômico espanhol. Segundo algumas previsões, mesmo se houver uma crise econômica, serão necessários até o ano 2020 outros 157 mil trabalhadores imigrados.

Além disso, é importante a contribuição desses trabalhadores para o sistema de previdência social nacional. Para fazer frente a uma questão tão ampla e tão complexa, os jesuítas espanhóis decidiram organizar-se e coordenar-se criando uma rede entre os diversos centros de atividades sociais distribuídos no país.


O programa foi apresentado recentemente em Madri, e estão previstos encontros regionais com os meios de comunicação social. Participam dessa rede não somente os jesuítas e os movimentos leigos a eles ligados, mas também outros institutos e associações.

O fenômeno das migrações é enfrentado não somente com atividades de caráter pastoral, mas também com estudos e pesquisas de tipo teórico-doutrinal em nível universitário.

Por ocasião da coletiva de imprensa de apresentação do programa, foi distribuído um livreto de caráter prático e de divulgação, no qual são abordadas quatorze questões-objeções escolhidas entre as interrogações mais freqüentes em relação ao fenômeno das migrações.

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