Os jesuítas do Canadá se dirigiram ao governo para pedir proteção e a abertura de inquéritos sobre as recentes ameaças de morte contra agentes humanitários por parte do grupo paramilitar Águias Negras. A decisão dos jesuítas se baseia em notícias surgidas na imprensa canadense e colombiana segundo as quais agentes humanitários que trabalham sob a guia dos padres Francisco de Roux e Libardo Valderrama estão sendo ameaçados de morte. O grupo atua na Colômbia em programas de educação ao desenvolvimento e à paz. Destas atividades, participam principalmente crianças e jovens de famílias camponesas, muitas das quais deslocadas, vítimas de violências internas e cruzadas entre os dois grupos de guerrilha (FARC e ELN), e o Exército regular e grupos de combatentes. Em 20 de abril passado, o Presidente do Episcopado colombiano, dom Luis Augusto Castro Quiroga, evidenciou as relações existentes entre setores políticos institucionais e grupos paramilitares – os chamados grupos de ‘autodefesa’ – e exortou todos os colombianos a colocar um fim “a estas cumplicidades que simplesmente agravam a espiral de violência em que o país se encontra. “É preciso – para o arcebispo de Tunja – um grande esforço de paz, verdade e purificação”.
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