GAVI –Recife 21 e 22 de Março de 2009
A experiência Inaciana de Discernimento
“Ôte maintenant
Tes souliers
et chausse à ton pied
Quelques pelotes de nuées
Car ice désormais
Est la demeure d'un ciel
La demeure d'un ciel”
(La demeure d'un Ciel, Camille)
A experiência Inaciana de Discernimento
“Ôte maintenant
Tes souliers
et chausse à ton pied
Quelques pelotes de nuées
Car ice désormais
Est la demeure d'un ciel
La demeure d'un ciel”
(La demeure d'un Ciel, Camille)
Em dois dias de encontro pudemos aprofundar outro ponto da vida e vocação de Santo Inácio, iluminando nossa caminhada de vocacionados, aprendizes do discernimento. Nesses dias contamos com a presença e orientação do coordenador vocacional da província Agnaldo Júnior SJ.
No primeiro dia, os vocacionados puderam conhecer uma comunidade que é atendida pelos Companheiros, presentes no Bairro de Dois Unidos, bairro carente na cidade do Recife, na Zona Norte, um morro que em sua simplicidade forma belas imagens com suas casas umas próximas às outras.
A comunidade Santo Inácio de Loyola, é nova e bem pequena. A proposta é que os vocacionados do Gavi aos poucos assumam as atividades religiosas nessa comunidade, como a catequese e a animação litúrgica, formando uma Igreja viva através animação de agentes de pastoral.
Uma grande alegria estava no meu peito. Tinha conversado à tarde com o Agnaldo questões relacionadas com o meu discernimento. E o jantar na casa da família de D. Silvia e Sr. Joaquim foi muito parecido, para mim, com uma realidade de comunidade: simplicidade, zelo e uma cumplicidade. Sem contar com a alegria desse encontro.
No retorno pude conhecer melhor a experiência de discernimento de cada um dos membros do Gavi. A partilha foi bem espontânea, seguida de um documentário sobre o jubileu inaciano, que mostrava a forma de ser dos Jesuítas: homens que são chamados a ficarem na corda, a manterem o equilíbrio das polaridades deste mundo.
Na madruga do domingo. (Rs. Amigos, o dia começou pelas 6 horas da manhã o que não estou muito acostumado. Rs.) Fizemos nossa oração comunitária e em seguida aprofundamos com um tempo de oração pessoal. Foi-nos proposto rezar a experiência de Deus como a raiz fundamental da vocação. E perceber como se deu esse chamado à vida religiosa.
E fui revisitando como encontrei Deus no ensino médio, pela leitura de livros na biblioteca de um Deputado Estadual que transformara sua casa em uma sala de leitura. E rezava como nos primeiros dias, não só com a mente, mas, sobretudo, com o meu corpo.
Refletindo à tarde sobre o discernimento em Santo Inácio pude novamente entrar em contato com o que vivi nos tempos de adolescente. Quando descobri que muito mais que uma realidade que posso sentir, tenho uma vida de interioridade que tenho que alimentar pela oração e escuta.
Esse foi um dos Gavi que mais falei e mais interagi com meus parceiros. Por isso que canto com Camille em sua letra ingênua: “Tire agora/ Os teus sapatos/ e pisa nas nuvens,/ Pois de agora em diante, aqui/ É a mansão de um céu”.
Saí desse encontro com a intenção de fazer com que a minha ação concreta seja rezar mais, e mais profundamente.
A comunidade Santo Inácio de Loyola, é nova e bem pequena. A proposta é que os vocacionados do Gavi aos poucos assumam as atividades religiosas nessa comunidade, como a catequese e a animação litúrgica, formando uma Igreja viva através animação de agentes de pastoral.
Uma grande alegria estava no meu peito. Tinha conversado à tarde com o Agnaldo questões relacionadas com o meu discernimento. E o jantar na casa da família de D. Silvia e Sr. Joaquim foi muito parecido, para mim, com uma realidade de comunidade: simplicidade, zelo e uma cumplicidade. Sem contar com a alegria desse encontro.
No retorno pude conhecer melhor a experiência de discernimento de cada um dos membros do Gavi. A partilha foi bem espontânea, seguida de um documentário sobre o jubileu inaciano, que mostrava a forma de ser dos Jesuítas: homens que são chamados a ficarem na corda, a manterem o equilíbrio das polaridades deste mundo.
Na madruga do domingo. (Rs. Amigos, o dia começou pelas 6 horas da manhã o que não estou muito acostumado. Rs.) Fizemos nossa oração comunitária e em seguida aprofundamos com um tempo de oração pessoal. Foi-nos proposto rezar a experiência de Deus como a raiz fundamental da vocação. E perceber como se deu esse chamado à vida religiosa.
E fui revisitando como encontrei Deus no ensino médio, pela leitura de livros na biblioteca de um Deputado Estadual que transformara sua casa em uma sala de leitura. E rezava como nos primeiros dias, não só com a mente, mas, sobretudo, com o meu corpo.
Refletindo à tarde sobre o discernimento em Santo Inácio pude novamente entrar em contato com o que vivi nos tempos de adolescente. Quando descobri que muito mais que uma realidade que posso sentir, tenho uma vida de interioridade que tenho que alimentar pela oração e escuta.
Esse foi um dos Gavi que mais falei e mais interagi com meus parceiros. Por isso que canto com Camille em sua letra ingênua: “Tire agora/ Os teus sapatos/ e pisa nas nuvens,/ Pois de agora em diante, aqui/ É a mansão de um céu”.
Saí desse encontro com a intenção de fazer com que a minha ação concreta seja rezar mais, e mais profundamente.
(Degles, vocacionado)
2 comentários:
Meu coração lacrimeja de alegria, quando penso em servi ao nosso bom Deus de maneira mais intensa, mais profunda, junto com os pobres e ricos, criando oportunidades para quem não tem, ouvindo quem não é ouvido, amando quem não se senti amado, mais ao mesmo tempo, o medo do desconhecido me angustia a cabeça, ou melhor o espírito. Tento busca uma resposta racional que justifique a minha vontade, o meu desejo, mais não encontro, e quando estou angustiado sem saber o que fazer, começo a ler a palavra Deus e a rezar, implorando ao pai que acalme meu coração e me mostre o caminho correto onde eu possa melhor desempenhar minhas vontades e necessidades em favor do próximo. Que nem sempre vai está tão próximo.
Inácio
Todos nos sentimos assim, amigo. Eu muitas vezes, no meu cotidiano vejo que o caminho não é muito racional. Que se for pesar tudo e calcular, medir, analisar (termos comuns na minha vida acadêmica) eu deveria continuar onde estou...Melhorar o que faço e seguir o mesmo caminho.
No entanto, isso não me consola por muito tempo. A oração e a constância na oração está me ajudando muito.
Postar um comentário