Carta Aberta
Setembro traz o sopro da esperança da eterna primavera. Setembro traz o Grito dos Excluídos e Excluídas sempre no dia 7 para não se perder o foco: queremos um país de pessoas livres da exclusão social. Queremos um país com mesa farta, educação de qualidade em todos os níveis, moradia digna, acesso à saúde, ao lazer e oportunidades reais de trabalho.
Queremos e lutamos para que a vida seja sempre colocada como pauta do dia. E como sabemos que “uma andorinha só não faz verão”, aqui estamos no Genibaú, centenas de homens, mulheres, crianças, jovens... de igrejas, sindicatos, movimentos, universidades... Aqui estamos com o tema: Vida em primeiro lugar. Direitos e participação popular.
Assim reafirmamos a vontade de falar e de assumir as rédeas da história, cientes de que, “assumir a defesa da vida e dos direitos requer participação livre, plural e igualitária”. Afinal não somos espectadores, somos protagonistas, agentes da história. E por isso, queremos discutir o processo de Revitalização do Rio Maranguapinho.
No ano passado gritamos na Praia do Futuro: Queremos participação no destino da nação. Hoje avançamos: essa participação é direito de cada um de nós, principalmente quando a vida está ameaçada, como ocorre aqui no Genibaú. A questão do Rio Maranguapinho se soma a tantas outras situações em que a falta de atenção e respeito à flora, à fauna e às pessoas do local é clara: Praia do Futuro, Rio Cocó, Projeto Vila do Mar, Lagoa de Itaperaoba – na Serrinha e no Pecém, com a instalação de empreendimentos movidos a carvão mineral, um dos maiores poluentes do meio ambiente – que, segundo ambientalistas, tornarão aquela área uma nova Cubatão. Por outro lado, faz bem ressaltar a resistência de nossa gente diante desses conflitos. Faz bem, por exemplo, relembrar a resistência histórica dos povos indígenas! É bom valorizar as constantes iniciativas populares de preservação das áreas verdes das cidades.
Revitalizar é fortalecer a vida. E essa revitalização precisa da participação organizada do povo. Para nós está claro, que a organização do poder popular, fruto de um trabalho de base, feito nos cinco cantos do Brasil, onde estão os pobres, os simples, os que de fato sofrem as conseqüências desse jeito neoliberal e capitalista de viver é, sem qualquer dúvida, a semente forte, fértil de uma nova sociedade em que a vida será respeitada acima de tudo, superando a lógica do dinheiro, do acúmulo de bens, do consumo desenfreado dos recursos naturais...
Já provamos que quando o povo se organiza e se empenha, consegue excelentes resultados. Vamos relembrar! Os plebiscitos, de 2000, quando entoamos com indignação: A vida está acima da dívida e de 2002, quando clamamos com repulsão: Nosso país não está à venda; a Assembléia Popular em 2005, que fortaleceu o “Mutirão por um novo Brasil”; no ano passado, com o plebiscito em que gritamos com determinação: A Vale é nossa! E neste ano nos engajamos no Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Isso sem falar nas lutas locais que nos mobilizam, que nos fazem reinventar o jeito de participar diariamente.
Só não vê quem não quer! O povo gosta de participar sim, nas decisões que mexem com a cidade. O povo se esforça para entender a linguagem fria, técnica, usada nas audiências públicas, e nos diversos momentos de luta por direitos básicos assegurados na nossa Constituição. Dissemos no ano passado e reafirmamos: “Não nos restam dúvidas. Planalto, Senado, assembléias e câmaras, tudo continua regido sob a batuta do capitalismo”. E o capitalismo não coloca a vida em primeiro lugar!
Por isso, a luta é nossa! Avancemos com nossa organização popular, nossa criatividade, nossa esperança, nossa capacidade de se auto-superar. Porque toda essa força articulada é que vai transformar o rosto e a alma dos bairros, das cidades e de nosso Brasil!
Queremos e lutamos para que a vida seja sempre colocada como pauta do dia. E como sabemos que “uma andorinha só não faz verão”, aqui estamos no Genibaú, centenas de homens, mulheres, crianças, jovens... de igrejas, sindicatos, movimentos, universidades... Aqui estamos com o tema: Vida em primeiro lugar. Direitos e participação popular.
Assim reafirmamos a vontade de falar e de assumir as rédeas da história, cientes de que, “assumir a defesa da vida e dos direitos requer participação livre, plural e igualitária”. Afinal não somos espectadores, somos protagonistas, agentes da história. E por isso, queremos discutir o processo de Revitalização do Rio Maranguapinho.
No ano passado gritamos na Praia do Futuro: Queremos participação no destino da nação. Hoje avançamos: essa participação é direito de cada um de nós, principalmente quando a vida está ameaçada, como ocorre aqui no Genibaú. A questão do Rio Maranguapinho se soma a tantas outras situações em que a falta de atenção e respeito à flora, à fauna e às pessoas do local é clara: Praia do Futuro, Rio Cocó, Projeto Vila do Mar, Lagoa de Itaperaoba – na Serrinha e no Pecém, com a instalação de empreendimentos movidos a carvão mineral, um dos maiores poluentes do meio ambiente – que, segundo ambientalistas, tornarão aquela área uma nova Cubatão. Por outro lado, faz bem ressaltar a resistência de nossa gente diante desses conflitos. Faz bem, por exemplo, relembrar a resistência histórica dos povos indígenas! É bom valorizar as constantes iniciativas populares de preservação das áreas verdes das cidades.
Revitalizar é fortalecer a vida. E essa revitalização precisa da participação organizada do povo. Para nós está claro, que a organização do poder popular, fruto de um trabalho de base, feito nos cinco cantos do Brasil, onde estão os pobres, os simples, os que de fato sofrem as conseqüências desse jeito neoliberal e capitalista de viver é, sem qualquer dúvida, a semente forte, fértil de uma nova sociedade em que a vida será respeitada acima de tudo, superando a lógica do dinheiro, do acúmulo de bens, do consumo desenfreado dos recursos naturais...
Já provamos que quando o povo se organiza e se empenha, consegue excelentes resultados. Vamos relembrar! Os plebiscitos, de 2000, quando entoamos com indignação: A vida está acima da dívida e de 2002, quando clamamos com repulsão: Nosso país não está à venda; a Assembléia Popular em 2005, que fortaleceu o “Mutirão por um novo Brasil”; no ano passado, com o plebiscito em que gritamos com determinação: A Vale é nossa! E neste ano nos engajamos no Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Isso sem falar nas lutas locais que nos mobilizam, que nos fazem reinventar o jeito de participar diariamente.
Só não vê quem não quer! O povo gosta de participar sim, nas decisões que mexem com a cidade. O povo se esforça para entender a linguagem fria, técnica, usada nas audiências públicas, e nos diversos momentos de luta por direitos básicos assegurados na nossa Constituição. Dissemos no ano passado e reafirmamos: “Não nos restam dúvidas. Planalto, Senado, assembléias e câmaras, tudo continua regido sob a batuta do capitalismo”. E o capitalismo não coloca a vida em primeiro lugar!
Por isso, a luta é nossa! Avancemos com nossa organização popular, nossa criatividade, nossa esperança, nossa capacidade de se auto-superar. Porque toda essa força articulada é que vai transformar o rosto e a alma dos bairros, das cidades e de nosso Brasil!
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