O Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus está sendo também um Sínodo sobre a comunicação.
Numerosos padres sinodais sublinharam a iniciativa de Deus que, com sua Palavra – e silêncio –, revelou-se e se revela ao ser humano, a quem corresponde acolher seu amor de Pai e transmiti-lo aos demais, também com as novas tecnologias da comunicação.
O arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, enfrentou em sua palestra diante da assembléia sinodal, em 15 de outubro, o desafio das «novas formas de linguagem e comunicação» na transmissão da Palavra de Deus.
Analisando a revolução digital e do mundo das comunicações, explicou que neste momento «mudou a forma de comunicar das pessoas, a forma de congregar-se e de criar comunidade».
«Como comunidade de fiéis comprometida em anunciar a Boa Nova do Evangelho de Jesus Cristo a todos os povos, a Igreja se encontra frente ao desafio de ter de pensar de que maneira pode comunicar sua mensagem no contexto da nova cultura emergente das comunicações», reconheceu.
«O desafio hoje é compreender que as novas tecnologias não são somente instrumentos de comunicação, mas estão influenciando profundamente a própria cultura das comunicações.»
«Se, no passado, tendíamos a considerar os leitores, os ouvintes e os observadores dos meios de comunicação como espectadores passivos diante um conteúdo produzido centralmente, está claro que hoje temos de considerar o público como mais seletivo e interativo dentro de um leque mais vasto de meios.»
Logicamente, considerou, «nós sempre tivemos cuidado com o conteúdo dos nossos ensinamentos; hoje temos de estar mais atentos ao nosso público ou aos múltiplos públicos a que nos dirigimos, para compreender suas preocupações e suas perguntas».
«O avanço da Internet como meio interativo, no qual os usuários tentam impor-se em qualidade de sujeitos e não só como consumidores, convida-nos a desenvolver de modo mais explícito formas dialógicas de ensino e apresentação», assegurou.
A proposta do arcebispo italiano teve eco na assembléia e foi recolhida por todos os círculos menores (grupos lingüísticosde de trabalho), que de uma maneira ou outra apresentaram em sua relação a necessidade de utilizar melhor os meios de comunicação, em particular a Internet, no anúncio da Palavra e na formação.
Como conseqüência, é de esperar que tanto na mensagem conclusiva do Sínodo, que será apresentada nesta sexta-feira pelo arcebispo Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, como nas proposições que o Sínodo entregará ao Papa, se reserve um espaço particular à comunicação, em particular aos novos meios de comunicação.
Numerosos padres sinodais sublinharam a iniciativa de Deus que, com sua Palavra – e silêncio –, revelou-se e se revela ao ser humano, a quem corresponde acolher seu amor de Pai e transmiti-lo aos demais, também com as novas tecnologias da comunicação.
O arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, enfrentou em sua palestra diante da assembléia sinodal, em 15 de outubro, o desafio das «novas formas de linguagem e comunicação» na transmissão da Palavra de Deus.
Analisando a revolução digital e do mundo das comunicações, explicou que neste momento «mudou a forma de comunicar das pessoas, a forma de congregar-se e de criar comunidade».
«Como comunidade de fiéis comprometida em anunciar a Boa Nova do Evangelho de Jesus Cristo a todos os povos, a Igreja se encontra frente ao desafio de ter de pensar de que maneira pode comunicar sua mensagem no contexto da nova cultura emergente das comunicações», reconheceu.
«O desafio hoje é compreender que as novas tecnologias não são somente instrumentos de comunicação, mas estão influenciando profundamente a própria cultura das comunicações.»
«Se, no passado, tendíamos a considerar os leitores, os ouvintes e os observadores dos meios de comunicação como espectadores passivos diante um conteúdo produzido centralmente, está claro que hoje temos de considerar o público como mais seletivo e interativo dentro de um leque mais vasto de meios.»
Logicamente, considerou, «nós sempre tivemos cuidado com o conteúdo dos nossos ensinamentos; hoje temos de estar mais atentos ao nosso público ou aos múltiplos públicos a que nos dirigimos, para compreender suas preocupações e suas perguntas».
«O avanço da Internet como meio interativo, no qual os usuários tentam impor-se em qualidade de sujeitos e não só como consumidores, convida-nos a desenvolver de modo mais explícito formas dialógicas de ensino e apresentação», assegurou.
A proposta do arcebispo italiano teve eco na assembléia e foi recolhida por todos os círculos menores (grupos lingüísticosde de trabalho), que de uma maneira ou outra apresentaram em sua relação a necessidade de utilizar melhor os meios de comunicação, em particular a Internet, no anúncio da Palavra e na formação.
Como conseqüência, é de esperar que tanto na mensagem conclusiva do Sínodo, que será apresentada nesta sexta-feira pelo arcebispo Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, como nas proposições que o Sínodo entregará ao Papa, se reserve um espaço particular à comunicação, em particular aos novos meios de comunicação.
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