sexta-feira, 14 de março de 2008

Chiara Lubich faz a Páscoa

A fundadora do movimento dos Focolares, Chiara Lubich, faleceu aos 88 anos na madrugada desta sexta-feira em sua casa, na localidade de Rocca di Papa, próximo a Roma. Chiara Lubich estava internada desde o início de fevereiro passado na Policlínica Gemelli de Roma, por insuficiência respiratória.O Papa enviou um telegrama de pesar ao co-presidente do Movimento dos Focolares, Pe. Oreste Basso, no qual afirma que recebeu com "profunda emoção a morte de Chiara Lubich, que chegou ao fim de uma longa e fecunda vida marcada incansavelmente por seu amor a Jesus abandonado".Neste momento de dor, afirma o papa, "estou espiritualmente próximo, com afeto, dos familiares e de toda a Obra de Maria – Movimento dos Focolares, que por meio dela teve origem, como também às pessoas que apreciaram seu empenho constante pela comunhão na Igreja, pelo diálogo ecumênico e pela fraternidade entre todos os povos". "Agradeço ao Senhor pelo testemunho de sua existência vivida na escuta das necessidades do homem contemporâneo, em plena fidelidade à Igreja ao Papa", continua Bento XVI, que confia sua alma à Divina Bondade para que a acolha no seio do Pai e faz votos de que as pessoas que a conheceram e encontraram, e admirando as maravilhas que Deus realizou através do seu ardor missionários, sigam seus vestígios mantendo vivo seu carisma. Chiara Lubich nasceu em 1920 em Trento, na Itália. Durante a II Guerra Mundial, aos 23 anos, com algumas companheiras, iniciou a sua experiência na descoberta dos valores evangélicos e decidiu escolher Deus como ideal de sua vida. Tal escolha deu origem ao Movimento dos Focolares, que está presente em 182 países, possui 120 mil membros internos e mais de dois milhões de aderentes e simpatizantes. Por seu ideal de unidade e fraternidade universal, o movimento reúne católicos, cristãos de várias denominações, fiéis das grandes religiões e pessoas que não professam nenhuma fé. Todos participam de modos diferentes do movimento e da sua espiritualidade, segundo a própria consciência e fé religiosa.
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