Uma sessão solene realizada na Câmara, nesta segunda-feira, 10, homenageou a Campanha da Fraternidade de 2008, realizada pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com o tema Fraternidade em Defesa da Vida. A sessão foi proposta pelos deputados Nelson Pelegrino, Geraldo Magela, José Linhares, Luiz Carlos Hauly e Nazareno Fonteles.
“O Brasil deve muito à atuação da CNBB. Em sua luta vigilante, ela foi excepcional em vários momentos. Por meio das Campanhas da Fraternidade, a CNBB traz temas prioritários à pauta nacional. Poucas entidades são capazes de tanto”, disse o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, ao discursar sobre a atuação da CNBB.
Segundo Chinaglia, a CF propõe uma discussão sobre todas as formas de ameaça à vida. “A Campanha da Fraternidade preconiza a valorização da vida em todas as suas manifestações e implicações”, afirmou. O deputado lembrou as situações que ameaçam a vida e citou a violência, a morte nas estradas, a mortalidade infantil, o trabalho escravo e a degração do “patrimônio natural”. “Esta Campanha da Fraternidade é mais uma demonstração do verdadeiro e amplo pacto da CNBB e a sociedade brasileira”, considerou.
O deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), um dos autores do requerimento para a realização da sessão, lembrou que “a Campanha da Fraternidade vai além do aborto e da eutanásia”, como tem sido focado pela imprensa. “A CNBB propõe é uma discussão sobre a vida”, ponderou. "Se continuarmos degradando o planeta e consumindo os recursos naturais, como estamos fazendo, poderemos pôr em risco a própria existência humana", concluiu.
Já o deputado Magela (PT-DF) avaliou que defender a vida é pensar quais políticas públicas estão sendo adotadas e de que forma o Congresso tem pensado a questão. "A CNBB chama todos nós, não apenas os católicos, a fazer essas reflexões", disse.
Segundo o deputado padre José Linhares (PP-CE), outro solicitante da homenagem, a campanha deste ano denuncia os "sinais de morte" presentes na sociedade, como a pobreza, a exclusão, a violência, a degradação da natureza e as deficiências da saúde e da educação. Linhares criticou os que defendem a liberação de pesquisas com embriões humanos. “Independente da decisão do Supremo Tribunal Federal, permaneceremos fiéis à cláusula pétrea do evangelho e da nossa fé”, disse sob os aplausos do plenário.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que também pediu a sessão, afirmou a necessidade de combater a violência recordando a morte de sua concunhada, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Paraná, que foi assassinada na semana passada. "O Brasil é a maior nação cristã do mundo e precisamos liderar essas mudanças nas estruturas", disse.
Dom Dimas
Ao final da sessão, foi concedida a palavra ao secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa. Ele agradeceu a homenagem da Câmara e a iniciativa dos deputados que solicitaram a sessão solene. “Nesta Campanha da Fraternidade, o que está em jogo não são os dogmas, mas a boa ciência que nos mostra a vida começa na concepção”, afirmou. “A Campanha diz respeito a todas as pessoas”, disse, lembrando que muitas lideranças têm sua vida ameaçada por defender os excluídos, citando, como exemplo, o bispo da Prelazia do Xingu, dom Erwin Kräutler, ameaçado de morte. “É preciso ir às causas da violência”, concluiu.
“O Brasil deve muito à atuação da CNBB. Em sua luta vigilante, ela foi excepcional em vários momentos. Por meio das Campanhas da Fraternidade, a CNBB traz temas prioritários à pauta nacional. Poucas entidades são capazes de tanto”, disse o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, ao discursar sobre a atuação da CNBB.
Segundo Chinaglia, a CF propõe uma discussão sobre todas as formas de ameaça à vida. “A Campanha da Fraternidade preconiza a valorização da vida em todas as suas manifestações e implicações”, afirmou. O deputado lembrou as situações que ameaçam a vida e citou a violência, a morte nas estradas, a mortalidade infantil, o trabalho escravo e a degração do “patrimônio natural”. “Esta Campanha da Fraternidade é mais uma demonstração do verdadeiro e amplo pacto da CNBB e a sociedade brasileira”, considerou.
O deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), um dos autores do requerimento para a realização da sessão, lembrou que “a Campanha da Fraternidade vai além do aborto e da eutanásia”, como tem sido focado pela imprensa. “A CNBB propõe é uma discussão sobre a vida”, ponderou. "Se continuarmos degradando o planeta e consumindo os recursos naturais, como estamos fazendo, poderemos pôr em risco a própria existência humana", concluiu.
Já o deputado Magela (PT-DF) avaliou que defender a vida é pensar quais políticas públicas estão sendo adotadas e de que forma o Congresso tem pensado a questão. "A CNBB chama todos nós, não apenas os católicos, a fazer essas reflexões", disse.
Segundo o deputado padre José Linhares (PP-CE), outro solicitante da homenagem, a campanha deste ano denuncia os "sinais de morte" presentes na sociedade, como a pobreza, a exclusão, a violência, a degradação da natureza e as deficiências da saúde e da educação. Linhares criticou os que defendem a liberação de pesquisas com embriões humanos. “Independente da decisão do Supremo Tribunal Federal, permaneceremos fiéis à cláusula pétrea do evangelho e da nossa fé”, disse sob os aplausos do plenário.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que também pediu a sessão, afirmou a necessidade de combater a violência recordando a morte de sua concunhada, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Paraná, que foi assassinada na semana passada. "O Brasil é a maior nação cristã do mundo e precisamos liderar essas mudanças nas estruturas", disse.
Dom Dimas
Ao final da sessão, foi concedida a palavra ao secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa. Ele agradeceu a homenagem da Câmara e a iniciativa dos deputados que solicitaram a sessão solene. “Nesta Campanha da Fraternidade, o que está em jogo não são os dogmas, mas a boa ciência que nos mostra a vida começa na concepção”, afirmou. “A Campanha diz respeito a todas as pessoas”, disse, lembrando que muitas lideranças têm sua vida ameaçada por defender os excluídos, citando, como exemplo, o bispo da Prelazia do Xingu, dom Erwin Kräutler, ameaçado de morte. “É preciso ir às causas da violência”, concluiu.
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