Cerca de 30 mil pessoas poderão participar, no próximo dia 24 de novembro, da cerimônia de beatificação de 188 mártires japoneses do século XVII, que acontecerá no Big-N Baseball Stadium de Nagasaki.
A Eucaristia na qual se elevarão aos altares Peter Kibe e 187 companheiros mártires, assassinados entre 1603 e 1639, será presidida pelo cardeal Seiichi Peter Shirayanagi, arcebispo emérito de Tóquio, com a presença do cardeal José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos e enviado do Papa para a ocasião.
O Japão foi evangelizado pelo santo espanhol Francisco Javier, entre 1549 e 1552, e poucas décadas depois, a nascente Igreja conhecia uma cruel perseguição. Os primeiros mártires, encabeçados por São Paulo Miki (crucificados em Nagasaki em 1597), foram canonizados em 1862 por Pio IX, e outros 205 foram beatificados em 1867.
Em 1603, com o governo de Tokugawa, começou uma forte perseguição contra os cristãos (então chegavam a cerca de 400 mil em todo o Japão), que custou a vida de milhares deles. Os mártires que serão beatificados em 24 de novembro pertencem a esta época, e entre eles há 4 sacerdotes e 184 leigos, mulheres, crianças, samurai, servos e inclusive pessoas deficientes.
Entre eles há 52 fiéis de Kyoto, martirizados em 1622, e 53 procedentes de Yamagata, mortos em 1629, segundo informa a Conferência Nacional dos Bispos do Japão. Além dos atrozes tormentos que se aplicaram a Pedro Kibé e a outros companheiros jesuítas, um dos testemunhos mais comoventes é o de uma família inteira de Kyoto, João Hashimoto Tahyoe e sua mulher Thecla, martirizados junto com todos os seus filhos em 6 de outubro de 1619. Os católicos que sobreviveram à perseguição tiveram de ocultar-se durante 250 anos, até a chegada de missionários europeus no século XIX.
A causa destes 188 mártires foi iniciada em 1984, após a visita apostólica de João Paulo II ao país em 1981.
«Esta é uma ocasião importante para que a Igreja no Japão reflita sobre a fé dos cristãos que nos precederam há 400 anos. Precisamos desenvolver uma fé forte em Deus, colocar nossa esperança em Deus em todas as circunstâncias e viver no amor todos os dias da nossa vida», afirmam os bispos japoneses em sua mensagem aos fiéis.
A Eucaristia na qual se elevarão aos altares Peter Kibe e 187 companheiros mártires, assassinados entre 1603 e 1639, será presidida pelo cardeal Seiichi Peter Shirayanagi, arcebispo emérito de Tóquio, com a presença do cardeal José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos e enviado do Papa para a ocasião.
O Japão foi evangelizado pelo santo espanhol Francisco Javier, entre 1549 e 1552, e poucas décadas depois, a nascente Igreja conhecia uma cruel perseguição. Os primeiros mártires, encabeçados por São Paulo Miki (crucificados em Nagasaki em 1597), foram canonizados em 1862 por Pio IX, e outros 205 foram beatificados em 1867.
Em 1603, com o governo de Tokugawa, começou uma forte perseguição contra os cristãos (então chegavam a cerca de 400 mil em todo o Japão), que custou a vida de milhares deles. Os mártires que serão beatificados em 24 de novembro pertencem a esta época, e entre eles há 4 sacerdotes e 184 leigos, mulheres, crianças, samurai, servos e inclusive pessoas deficientes.
Entre eles há 52 fiéis de Kyoto, martirizados em 1622, e 53 procedentes de Yamagata, mortos em 1629, segundo informa a Conferência Nacional dos Bispos do Japão. Além dos atrozes tormentos que se aplicaram a Pedro Kibé e a outros companheiros jesuítas, um dos testemunhos mais comoventes é o de uma família inteira de Kyoto, João Hashimoto Tahyoe e sua mulher Thecla, martirizados junto com todos os seus filhos em 6 de outubro de 1619. Os católicos que sobreviveram à perseguição tiveram de ocultar-se durante 250 anos, até a chegada de missionários europeus no século XIX.
A causa destes 188 mártires foi iniciada em 1984, após a visita apostólica de João Paulo II ao país em 1981.
«Esta é uma ocasião importante para que a Igreja no Japão reflita sobre a fé dos cristãos que nos precederam há 400 anos. Precisamos desenvolver uma fé forte em Deus, colocar nossa esperança em Deus em todas as circunstâncias e viver no amor todos os dias da nossa vida», afirmam os bispos japoneses em sua mensagem aos fiéis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário