quinta-feira, 2 de junho de 2011

IRMÃO JESUÍTA ANTÔNIO COLCHETA COMPLETA 100 ANOS!

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO IRMÃO ANTÔNIO COLCHETA


Celebramos, no dia 02 de junho de 2011, o centenário de nascimento do Ir. Colcheta. É, atualmente, o último dos jesuítas que vieram para o Nordeste do Brasil, antiga missão da Província Portuguesa. Nasceu no Val-da-Torre, Beira Baixa, Portugal no dia 02 de junho de 1911. Seus pais chamavam-se Sebastião Colcheta e Maria Jerônima. Eram oito irmãos. Todos trabalhavam no campo, ajudando o pai que era lavrador. Ingressou na Companhia de Jesus quando tinha 17 anos. Fez o noviciado em Oya, Espanha. Um de seus irmãos, o mais velho, também foi Irmão Jesuíta e faleceu em Braga. Com 23 anos de idade, em 1934, vem aumentar o número dos Jesuítas, no Nordeste do Brasil. Recém chegado, foi destinado à casa de Baturité no Ceará, onde permaneceu até 1949. Habilidoso e bem dotado, aplicou-se totalmente ao serviço da comunidade. Era eletricista, motorista, mecânico, sapateiro e carpinteiro.

Em 1950, foi transferido para Salvador, Bahia. No Colégio Antônio Vieira exerceu o ofício de carpinteiro e cuidava das instalações elétricas. Dedicou muito tempo à reforma da casa de férias em Mar Grande. Empenhou-se como mestre de obra na construção do andar que fica por cima da portaria do Vieira. Em 1953 voltou a Baturité e cumpria com eficiência as tarefas que lhe eram confiadas. Enviado para Recife em 1955, recebeu a missão de zelar por uma granja do Colégio Nóbrega, em Carpina, interior de Pernambuco. Em 1956, passou a residir com os Jesuítas da Universidade Católica. Trabalhava na manutenção da casa e no almoxarifado da Universidade. Sempre sóbrio no falar e atento no servir. No segundo semestre de 2004, enviado para Fortaleza, passou a fazer parte da Comunidade São Luiz Gonzaga. Está lúcido, porém, o peso da idade avançada o impossibilita de trabalhar como antes.

Vive agora intensamente a missão de rezar pela Igreja e pela Companhia. Concluo com o verso de Raul de Leoni: “Ninguém pensa na sabedoria secreta das raízes, contemplando o tronco robusto do Jequitibá”
(Pe. Hindenburg Santana, SJ)

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