quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Começa a CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Por todo o Brasil, o Texto-Base da Campanha já está sendo estudado pelas lideranças das comunidades com o objetivo de ajudar no debate do tema. As dioceses também se preparam para o lançamento local da CF-2008, cada uma com programação própria, segundo sua realidade.
No lançamento oficial pela CNBB, nesta Quarta-feira de Cinzas, o secretário geral tornará pública a mensagem que o Santo Padre Bento XVI enviou à Conferência dos Bispos falando sobre a Campanha. Haverá, ainda, o pronunciamento de convidados para a ocasião, como a fundadora da Pastoral da Criança, Dra. Zilda Arns, e o coordenador nacional da Pastoral da Saúde, o médico André Luiz de Oliveira, dentre outros. Está confirmada, também, uma coletiva de imprensa com dom Dimas. O ato de lançamento se encerra com a missa a ser presidida pelo secretário da CNBB às 16:30, na capela da Conferência.
Realizada durante a Quaresma, a Campanha é marcada pelo apelo à conversão. “Esta Campanha quer ser mais um esforço de conversão quaresmal de todos os cristãos, no sentido de buscar uma fidelidade ainda maior ao Deus criador e doador da vida”, afirma dom Dimas.
O objetivo geral da CF-2008 é “levar a Igreja e a sociedade a defender e a promover a vida humana, desde sua concepção até sua morte natural, compreendida como dom de Deus e co-responsabilidade de todos na busca de sua plenificação, a partir da beleza e do sentido da vida em todas as circunstâncias, e do compromisso ético do amor fraterno”.

A Campanha tem, ainda, como objetivos:

1.
Desenvolver uma concepção de pessoa capaz de fundamentar adequadamente, sem reducionismos, as ações em defesa da vida humana;
2. Fortalecer a família como espaço primeiro da defesa da vida, através da maternidade e da paternidade responsáveis, do acolhimento aos idosos, doentes e sofredores;
3. Fomentar a cultura da vida por meio da educação, para o desenvolvimento pleno da afetividade, a co-responsabilidade entre homem e mulher, e a solidariedade entre todos;
4. Trabalhar em unidade com pessoas de diversas posições culturais e diferentes religiões na busca da promoção da vida;
5. Desenvolver nas pessoas a consciência crítica diante das estruturas que geram a morte e promovem a manipulação e comercialização da vida humana;
6. Propor e apoiar políticas públicas que garantam a promoção e defesa da vida;
7. Crescer na fé, vivida como amor a Deus e amor aos irmãos, respeitando a sacralidade de cada pessoa, imagem e semelhança de Deus e habitação da Trindade, valorizando os elementos de defesa da vida presentes em todas as religiões.

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